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Após ato golpista de Bolsonaro, MBL quer fazer 'nova Diretas Já' no domingo

Em junho de 2019, MBL participou de ato realizado na avenida Paulista para apoiar Sergio Moro e criticar o Congresso e o STF - Bruno Rocha/FotoArena/Estadão Conteúdo
Em junho de 2019, MBL participou de ato realizado na avenida Paulista para apoiar Sergio Moro e criticar o Congresso e o STF Imagem: Bruno Rocha/FotoArena/Estadão Conteúdo

Leonardo Martins

Do UOL, em São Paulo

09/09/2021 04h00Atualizada em 09/09/2021 11h17

Diante da ebulição política causada pelas falas golpistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em São Paulo, no último 7 de Setembro, os organizadores da manifestação do próximo domingo (12), contrárias ao capitão reformado, esperam que o evento seja maior do que o ato do último dia 7 de setembro favorável a Bolsonaro.

Diferentemente dos grupos que foram às ruas no último dia 7, espera-se um público mais alinhado ao centro e à centro-esquerda. Antes avessos à participação de políticos em suas manifestações, o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem Pra Rua demonstraram uma mudança de postura e esperam a participação de personalidades políticas "de todo o espectro ideológico desde que defendam a democracia e a Constituição Federal".

Na Paulista, apoiadores do presidente reuniram 125 mil pessoas, segundo estimativa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo — número bem abaixo dos 2 milhões de pessoas esperadas pelos organizadores. Neste domingo, o ato ocorrerá no mesmo local.

A reação precisa ser gigantesca. Por isso a gente está convidando lideranças de diversos espectros políticos, inclusive inimizades históricas do MBL."
Kim Kataguiri, um dos fundadores do MBL e deputado federal (DEM-SP)

A ideia é ter um movimento idêntico ao das Diretas Já, de 1983, que pedia a volta das eleições diretas. A ação, que foi um marco histórico na luta pela democracia brasileira, teve apoio de artistas, intelectuais e políticos que, no futuro, tornaram-se opositores, como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Os organizadores também esperam a participação de Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). O próprio governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ontem que estuda estar presente no ato.

O movimento também convidou e quer convidar mais nomes à sua esquerda, como Orlando Silva (PCdoB). A deputada estadual Isa Penna (PSOL), o músico Tico Santa Cruz e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) também devem comparecer, assim como o MSTC (Movimento Sem Teto do Centro).

À reportagem, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), cogitada como uma possível candidata da chamada "terceira via", confirmou comparecimento na Paulista no dia 12.

O presidente do movimento Livres, Magno Karl, que também ajuda na organização do ato, diz que a adesão será maior após as declarações de Bolsonaro. "É importante que formemos uma frente antibolsonarista para que as ameaças institucionais não em sem reação. É preciso mostrar que golpistas estão em minoria."

"A manifestação do dia 12 vai ser um marco em defesa pela democracia. A gente está ampliando o escopo da manifestação para ter um palanque democrático parecido com o das Diretas Já, juntando da esquerda à direita, centro-direita, liberais, conservadores. É para ser uma reação à manifestação golpista do dia 7 de setembro, de que o Bolsonaro saiu fortalecido", completou Kim Kataguiri.

Minha expectativa aumentou, justamente pelo pronunciamento do presidente. A pauta de domingo vai ser a defesa da democracia, e isso significa o impeachment do presidente. Vai agregar mais gente de diferentes correntes ideológicas, mas que estão ali para uma coisa: defender a democracia".
João Amoêdo, que irá aos atos de SP e do RJ

Sobre a participação de partidos de esquerda, o ex-candidato à Presidência diz ser favorável, mas ressalta que o ato não deve servir de palanque eleitoral — ele mesmo afirma que se subir ao carro de som será para agradecer a presença das pessoas.

"É importante deixar claro que a manifestação do dia 12 não pode ser manifestação de caráter eleitoral, de propaganda partidária, tem de ser de fato mais ampla, em defesa da democracia e do impeachemnt. Estou endossando que as pessoas vão de branco. Não é para palanque para 2022, é para tirar o presidente Bolsonaro", completa Amoêdo.

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, diz que o partido — a principal sigla de oposição a Bolsonaro — não está convocando sua militância para o ato do dia 12. "Mas ninguém está impedido de participar de atos contra Bolsonaro. Achamos, entretanto, que só conseguiremos um movimento forte com a construção conjunta das forças democráticas de um grande ato, e estamos dispostos a isso", disse ao UOL, sem detalhar de quem seria a liderança desse movimento.

Em nota enviada na manhã desta quinta (9), o coordenador nacional da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, afirmou que não convocará, nem participará da manifestação prevista para o dia 12 de setembro, organizada pelo MBL, Vem Pra Rua e o Novo.

"Esses grupos agendaram o dia 12 com o mote 'nem Bolsonaro, nem Lula'. Achamos importante e saudamos qualquer mobilização pelo fim desse governo genocida, porém, quem está de fato interessado em afastar o presidente da República não pode tomar partido na disputa eleitoral dessa maneira", afirmou "Não descartamos a abertura de um processo de diálogo para uma eventual manifestação de caráter mais amplo, mas isso deve ser feito desde o início, e sem veto ao uso de bandeiras de partidos e movimentos, tampouco com hegemonia de um dos polos."