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Hoje estou seguro de que Lula conspirou pelo impeachment de Dilma, diz Ciro

Colaboração para o UOL, em Alagoas

13/10/2021 11h35Atualizada em 14/10/2021 07h20

O ex-governador do Ceará e pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), disse estar seguro de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "conspirou" para a concretização do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo em 2016, após aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Em entrevista ao podcast Estadão Noticias, Ciro citou o fato de Lula hoje manter contato e visar possíveis alianças durante o pleito presidencial de 2022 com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), que à época apoiaram e votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Ainda, ele ressaltou o fato de o PT ter estado "ao lado" do parlamentar alagoano já durante a disputa de 2018, cerca de dois anos depois do que ele classificou como um "golpe".

"Eu atuei contra o impeachment e quem fez o golpe foi o Senado Federal. Quem presidiu o Senado? Renan Calheiros. Quem liderou o MDB nessa investida? O Eunício Oliveira. Com quem o Lula está hoje?", iniciou. "Hoje eu estou seguro que o Lula conspirou pelo impeachment da Dilma, estou seguro", declarou.

Segundo o ex-governador, ele chegou a escrever, a pedido de Dilma, um documento com cerca de 15 páginas, e o entregou a um "camarada", que, por sua vez, "jogou fora e não aplicou nada". Ciro salientou que seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT-CE), chegou a questionar se de fato aqueles que se diziam aliados de Dilma queriam impedir sua deposição do cargo.

"O meu irmão, que também estava lutando [contra o impeachment], me chamou e falou assim: 'Será que esses caras querem impedir o impeachment?'. Agora estou seguro que eles estavam colaborando pelo impeachment da Dilma, porque nas eleições de 2018 o Lula estava com o Renan Calheiros e queria que eu me envolvesse nisso, eu que fui para as ruas, [sendo que à época] era muito impopular defender a Dilma. Agora os amigos do peito são eles", completou.

Em agosto, durante uma visita ao Ceará, Lula se reuniu com alguns políticos do estado, entre os quais Eunício Oliveira, Tasso Jereissati e Cid Gomes.

Por meio de seu perfil no Twitter, a ex-presidente Dilma Rousseff reagiu às declarações de Ciro Gomes. A petista destacou que o ex-governador "está tentando de todas as formas reagir à sua baixa aprovação" e "mente de maneira descarada".

"Ciro Gomes está tentando de todas as formas reagir à sua baixa aprovação popular. Mais uma vez mente de maneira descarada, mergulhando no fundo do poço. O problema, para ele, é que usa este método há muito tempo e continua há quase uma década com apenas 1 dígito nas pesquisas", escreveu.

O desentendimento continou na rede social quando Ciro voltou a responder Dilma, atacando seu governo: "Na vida nunca menti. Mas errei algumas vezes. Uma delas [foi] quando lutei contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já aram pela Presidência. Claro, que estou falando de você, Dilma".

Ele também voltou a atacar Lula e acusá-lo de trabalhar pelo impeachment de Dilma. "No fundo, vocês dois se merecem", concluiu.

Dilma Rousseff ainda respondeu o ex-governador mais uma vez, chamando-o de "presunçoso" e dizendo que ele se arrependeu de ter defendido a democracia e que usa os mesmos argumentos dos que a derrubaram. "Infelizmente para Ciro, encerro esta polêmica estéril por aqui", arrematou a ex-presidente.

O UOL entrou em contato por email com a assessoria do ex-presidente Lula, mas ainda não obteve resposta. Esta matéria será atualizada com o retorno.

'Irresponsabilidade' de Lula e 'desqualificação' da Dilma elegeram Bolsonaro, diz Ciro

Na entrevista, Ciro Gomes fez duras críticas ao PT, a Lula e a Dilma Rousseff, que ele disse considerar ser uma pessoa "desqualificada", sem "vocação" e sem "aptidão" para exercer o posto de chefe do Executivo Federal.

Para ele, foi a "irresponsabilidade criminosa" de Lula, somada à crise econômica durante o segundo mandato do governo de Dilma, "que foi parar na cadeira principal do Planalto por uma imposição do ex-presidente", que "produziu" Jair Bolsonaro.

"Quem produziu o Bolsonaro foi a irresponsabilidade criminosa e corrupta do Lula. Foi a crise econômica produzida pela falta absoluta de responsabilidade do Lula, que nos impôs uma presidenta, sem nenhuma qualificação para o cargo, sem aptidão e vocação, que fez o oposto do que prometera", afirmou.

Em relação a Fernando Haddad, Ciro Gomes disse que o ex-prefeito de São Paulo "é um querido amigo", mas que não possui "experiência e não conhece o Brasil".

Ciro: Bolsonaro não tem condições de se reeleger

Questionado sobre a disputa eleitoral de 2022, Ciro Gomes rechaçou que seja o candidato da terceira via, em oposição a Bolsonaro e Lula, e ressaltou que o atual mandatário não tem "a menor condição objetiva" de se apresentar ao povo como candidato à reeleição, quiçá ser reconduzido ao cargo pela maioria dos votos dos eleitores.

"Bolsonaro não estará nas eleições por não reunir a menor condição objetiva de se apresentar para o povo. É um governo trágico, que não tem absolutamente nada para mostrar. O Bolsonaro quebrou as contas públicas, nunca vi uma situação ficar tão precária quanto agora", falou.

Ciro também criticou a tentativa de Jair Bolsonaro de relançar o Bolsa Família, que ará a ter o nome de Auxílio Brasil. Ele acredita que o presidente lançará uma proposta "desidratada" devido à alta inflação, que no mês ado registrou o maior patamar desde 1994, com aumentos consecutivos nos preços da gasolina, do botijão de gás, da conta de luz e da cesta básica.

"Será que ele acha que o povo é idiota, que vai receber um Bolsa Família desidratado pela alta explosiva do custo básico da população, com o salário mínimo tendo o menor poder de compra em 16 anos e o desemprego em alta?", questionou.

Por fim, Ciro Gomes ressaltou que, ciente de sua impossibilidade de vencer a disputa eleitoral, Bolsonaro "quer interromper o processo democrático para permanecer no poder". Para atingir seu objetivo, diz ele, uma das táticas do presidente é desacreditar e desqualificar o processo eleitoral, como, por exemplo, questionar a segurança das urnas eletrônicas, tendo por trás o aval do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e do ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência), Augusto Heleno, a quem ele chamou de "picaretas perigosíssimos".

"Não tenho dúvida que Bolsonaro quer interromper o processo democrático para permanecer no poder, pois pelo processo eleitoral ele não tem chance, aí ele tenta desqualificar e deslegitimar o caminho pelo qual ele será derrotado", concluiu.