Caso Allan dos Santos: delegada exonerada faltou com verdade, diz ministro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, negou hoje que houve pressão da pasta no caso envolvendo o pedido de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Segundo ele, a delegada da Polícia Federal (PF) Amélia Fonseca de Oliveira foi exonerada da chefia do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) por "faltar com a verdade".
Em outubro, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do blogueiro, alvo de duas investigações na Corte. A ordem ocorreu a pedido da PF no inquérito das milícias digitais, que apura a atuação de grupos na internet contra a democracia e as instituições. O nome de Santos foi enviado para inclusão na difusão vermelha da Interpol — ele mora nos Estados Unidos há mais de um ano.
"Nunca houve 'pressão' do Ministério da Justiça no caso. Houve sim, pedido de o legítimo, do Secretário de Justiça aos autos, o que lhe foi negado pela sua subordinada. A principal causa da exoneração da chefe da DRCI foi ela ter faltado com a verdade, e, informado somente em 4/11, que o processo já havia saído do MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública] em 19/10. Até o momento, a Interpol não incluiu Allan dos Santos na lista de difusão vermelha", escreveu Torres em sua conta oficial no Twitter.
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