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Na Paraíba, Lula esquece governador do PSB e faz ato por candidato do MDB

Do UOL, em São Paulo

02/08/2022 20h12

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez hoje um grande ato em Campina Grande (PB), a cerca de 130 km de João Pessoa, em apoio à candidatura do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao governo do estado. O emedebista irá enfrentar o governador João Azevêdo, do PSB, partido integrante da chapa nacional petista.

A divisão entre os dois partidos já era esperada no estado. Com racha no antigo grupo político do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), pré-candidato ao Senado, Lula costurou um acordo para conseguir atrair o MDB regional.

No ato, a união foi celebrada e o PSB, esquecido.

Campina Grande, reduto de Veneziano

A Paraíba foi o primeiro estado em que Lula fez um ato apenas no interior sem fazer na capital. Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba, foi escolhida exatamente por ser o reduto eleitoral de Veneziano, prefeito entre 2005 e 2012.

Veneziano foi um dos primeiros quadros do MDB a aderir publicamente à campanha de Lula, único membro do partido no palco do lançamento da pré-candidatura do petista no início de maio, em São Paulo — algo lembrado por Lula.

"Eu quero agradecer ao Veneziano que, mesmo o MDB tendo candidato, ele resolveu nos apoiar na Paraíba. Queria agradecer ao gesto de coragem", declarou Lula, em seu discurso.

Diferente do que aconteceu em praticamente todos os outros discursos pelo país, nem Lula nem a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido, chegaram a mencionar o PSB, principal aliado da coligação com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice. Em viagem ao litoral paulista junto a Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB), candidatos em São Paulo, Alckmin não foi à Paraíba.

"Nesse estado da Paraíba, eu tenho candidato a governador, e ele é Veneziano. Tenho candidato a senador, e ele é Ricardo Coutinho", reafirmou Lula, ao final do seu discurso.

Antes de Lula, Veneziano já tinha feito gesto semelhante em relação a Lula. "Não poderia deixar de lhe agradecer pelo seu compromisso, pela sua palavra, pelo seu comprometimento com esse projeto, que, aqui na Paraíba, é conduzido por Ricardo, seu senador, e por nós, candidatos ao governo", agradeceu o senador, em sua fala.

Antigos aliados

O PT paraibano enfrentou desavenças para fechar apoio a Veneziano e não à reeleição de Azevêdo. Coutinho foi o nome definido para o Senado.

Coutinho foi petista entre 1982 e 2003. Depois, ou quase 20 anos no PSB. Pelo partido, governou a Paraíba entre 2011 e 2018. Após a consolidação do retorno de Lula à disputa presidencial, Coutinho foi convidado a voltar ao PT no final do ano ado, em meio a desentendimentos com os presidentes estadual, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), e nacional, Carlos Siqueira.

"O Ricardo Coutinho é aquele filho que um dia ficou emburrado e decidiu sair de casa. Que nem [a personagem de 'Pantanal'] Bruaca — e a Bruaca está voltando. De repente, ele volta e continua sendo o mesmo Ricardo Coutinho decente e digno", declarou Lula, se referindo à ida e vinda da aliança.

Azevêdo, antigo secretário de Coutinho, foi sucessor dele no governo, pelo PSB, em uma chapa com apoio do PT. A mesma chapa elegeu Veneziano pelo PSB ao Senado em 2018.

Com Azevêdo no governo, a relação com Coutinho se desgastou. Segundo fontes, os dois romperam politicamente em 2019. Com o ime entre os dois, o atual governador deixou o PSB para ir ao Cidadania. Mas em fevereiro deste ano, ele voltou ao PSB.

Veneziano, por seu lado, migrou para o MDB para concorrer contra o antigo aliado.

Coutinho está inelegível desde novembro de 2020 por abuso de poder político e econômico na eleição de 2014, em julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No ano ado, a defesa do ex-governador entrou com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter o processo e a relatoria está com a ministra Cármen Lúcia. Uma possível decisão favorável é a aposta do PT.

Apenas um palanque

Azevêdo e seu grupo dizem que gostariam de ter Lula em seu palanque. O governador, que participou da executiva nacional que sancionou a chapa Lula e Geraldo Alckmin (PSB), segue apoiando o ex-presidente.

Azevêdo chegou a encontrar com Lula no Rio Grande do Norte, em junho, para articular um possível entendimento. Siqueira também tentou alinhar uma aliança, sob o argumento de que não faria sentido descartar uma reeleição — no Espírito Santo, o raciocínio funcionou e o PT apoia o segundo mandato de Renato Casagrande (PSB).

O grupo de Lula argumenta, no entanto, que a aliança Lula-Veneziano-Coutinho já está fechada desde o final do ano ado, antes de Azevêdo voltar ao PSB, em fevereiro, e da aliança nacional ser oficializada, em abril.

"Eu sou muito grato aos seus gestos [de Gleisi] ao lado do PT estadual. Aqui há uma união entre MDB, PT e demais outras legendas. Nós celebramos desde o início de 2022 essa parceria", declarou Veneziano, durante seu discurso.

O PT-PB também descarta palanque duplo,a exemplo do que acontece em Pernambuco, onde o PSB impediu que Lula também subisse no palanque da deputada Marília Arraes (SD-PE) em prol de Danilo Cabral (PSB-PE).

A Paraíba acaba como um dos únicos em que a aliança não deverá chegar a um consenso.

No Rio Grande do Sul, o ime entre PT e PSB continua. O ex-deputado Beto Albuquerque (PSB) desistiu de lançar sua candidatura, mas o partido anunciou Vicente Bogo em seu lugar, que deve disputar o pleito contra o deputado estadual Edegar Pretto (PT).

Agora, só falta resolver a questão no Rio de Janeiro, onde a aliança em torno do deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) segue com dois nomes ao Senado: o deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) e o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ). Nenhum dois aceita tirar o nome.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado, não houve acerto entre PT e PSB no Rio Grande do Sul. O ex-deputado Beto Albuquerque (PSB) desistiu de lançar sua candidatura, mas o partido anunciou Vicente Bogo em seu lugar. O texto foi corrigido.