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Denunciantes de assédio na Caixa repudiam fala de Bolsonaro: 'Estarrecedor'

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concede entrevista ao programa de Ben Shapiro - Reprodução/YouTube/Ben Shapiro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) concede entrevista ao programa de Ben Shapiro Imagem: Reprodução/YouTube/Ben Shapiro

Do UOL, em São Paulo

25/10/2022 16h43Atualizada em 25/10/2022 16h54

Em carta aberta, denunciantes no caso de suposto assédio envolvendo o então presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, consideraram "estarrecedora" a declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o caso.

Em entrevista ao site "Metrópoles", exibida ontem, Bolsonaro disse que não viu "nada de contundente" nas denúncias que foram apresentadas. Na ocasião, as mulheres relataram toques indesejados e convites inapropriados em eventos, gabinetes, garagem e dentro de carro da Caixa.

Nesta terça-feira (25), as denunciantes reagiram com "revolta" e "indignação" à fala do mandatário e lamentaram que tenham tido a sua palavra posta em dúvida em contribuição ao processo de revitimização. (Leia a carta, na íntegra, abaixo)

Acima de tudo, é motivo de indignação e revolta que, ao minimizar a dor e o sofrimento já expressos em inúmeros depoimentos perante a Corregedoria da Caixa, o Ministério Público do Trabalho e, no âmbito criminal, o Ministério Público Federal, as vítimas tenham sua palavra posta em dúvida em contribuição ao processo de revitimização que um Presidente da República deveria ter como compromisso combater. Trecho do comunicado

Na semana ada, a Caixa confirmou o encerramento das investigações internas sobre as denúncias de assédio moral e sexual de Guimarães contra servidores da instituição, mas evitou divulgar a conclusão.

"O banco não divulga o documento, pois somente as autoridades competentes poderão quebrar o sigilo do conteúdo", disse o banco, em resposta por escrito.

A informação foi antecipada pela revista Veja. Segundo a reportagem, o relatório enviado ao Ministério Público tem 490 páginas.

Guimarães foi exonerado da presidência da Caixa no dia 29 de junho após o portal Metrópoles revelar que o MPF investigava as denúncias de abuso. Daniella Marques o substituiu no cargo.

Leia a carta na íntegra:

À vista de recente entrevista concedida pelo Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao Portal Metrópoles na qual é por ele afirmado não existir "nada de contundente" nas denúncias feitas daquele que ficou publicamente conhecido como o escândalo de assédio sexual na Caixa e no qual é investigado o ex-presidente daquele órgão, Sr. Pedro Guimarães, em nome e a pedido das VÍTIMAS que representamos na esfera criminal neste caso, temos a dizer:

Um, ser estarrecedor que para o Mandatário da nação não sejam contundentes atos relatados e atribuídos ao presidente de uma
instituição do porte da Caixa, que deveria ter instrumentos de controle e governança eficientes, consistentes em violações profundas aos corpos, às imagens e à intimidade de servidoras do órgão;

Dois, ser motivo de tristeza que condutas como apalpar seios e nádegas, beijar e cheirar pescoços e cabelos, convocar funcionárias até seus aposentos em hotéis sob pretextos profissionais diversos e recebê-las em trajes íntimos, além de constantes convites para "massagens", "banhos de piscina" ou idas a "saunas" sejam naturalizados e tidos, repetimos, como "não contundentes" pelo Chefe do Poder Executivo;

Três, acima de tudo, é motivo de indignação e revolta que, ao minimizar a dor e o sofrimento já expressos em inúmeros depoimentos perante a Corregedoria da Caixa, o Ministério Público do Trabalho e, no âmbito criminal, o Ministério Público Federal, as vítimas tenham sua palavra posta em dúvida em contribuição ao processo de revitimização que um Presidente da República deveria ter como compromisso combater.

Por fim, em respeito à voz das vítimas reproduzimos integralmente parte sua manifestação: "Seria contundente, senhor Presidente da República, se o fato ocorresse com sua esposa ou filha? Acreditamos que sim. Pois saiba que além de mulheres, também somos esposas, filhas, mães e profissionais que foram abusadas, lesadas e agredidas pela conduta de alguém que deveria ser líder, mas que optou por ser algoz. E, assim como em suas duras e desprezíveis palavras, fomos desacreditadas e relegadas à nossa própria sorte pela instituição que deveria garantir nossa integridade. Mas não nos calamos e não iremos nos calar. A verdade, apenas a verdade, é suficientemente contundente para fazer justiça e para que outras mulheres não sofram o mesmo que nós.

Brasília, 25 de outubro de 2022.