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Bloqueio de via faz idosa perder exame de câncer: 'corrida contra o tempo'

Idosa de 67 anos perdeu biópsia do câncer de mama no Inca, no Rio, por causa dos bloqueios nas rodovias - Arquivo Pessoal
Idosa de 67 anos perdeu biópsia do câncer de mama no Inca, no Rio, por causa dos bloqueios nas rodovias Imagem: Arquivo Pessoal

Camila Corsini

DO UOL, em São Paulo

03/11/2022 04h00

Uma idosa de 67 anos de Itaboraí (RJ) perdeu um exame para o tratamento de câncer, marcado há mais de um mês, por causa dos bloqueios realizados em rodovias. As interdições, feitas por grupos que não aceitam os resultados das eleições presidenciais, têm prejudicado pessoas que precisam dar continuidade a tratamentos de saúde ou acompanhar parentes em hospitais.

O relato do problema foi feito pela estudante Alícia Bastos, de 22 anos, neta da paciente. Ela conta que a avó teria de percorrer quase 50 quilômetros para ir de Itaboraí ao Hospital do Câncer, em Vila Isabel, na zona norte da capital fluminense, onde faria uma biópsia de um câncer de mama.

A viagem já estava planejada, mas obstruções na BR-101 e na ponte Rio-Niterói atrapalharam os planos.

"Estava uma loucura. O rapaz que iria levá-la ao hospital ligou às 5 horas da manhã dizendo que estavam queimando pneus e ele não conseguiria chegar", contou a neta ao UOL. "E, para ela ir para o Rio, São Gonçalo ou Niterói, precisa ar por esse trecho", completou.

O exame estava marcado desde o fim de setembro e deveria ser realizado nesta terça-feira. Agora, não há previsão de quando a idosa vai conseguir fazer a biópsia, que é uma etapa importante para iniciar o tratamento. A previsão é de que ela consiga um encaixe na próxima semana. Ainda assim, o resultado leva mais 20 dias para ficar pronto.

Os bloqueios também causam insegurança sobre a continuidade do tratamento. Mesmo que ela consiga chegar ao hospital, a família teme por dificuldades no deslocamento em caso de algum problema na biópsia.

O exame é como uma cirurgia e precisa de cuidados extras no pós. "Eles vão fazer uma incisão para extrair o material. Por uns dias, precisa evitar esforço e mexer os braços para não ter o risco de hemorragia. Nosso medo era ela vir embora, subir a pressão, ter que voltar ao hospital e não ter como [por causa dos bloqueios]."

No dia 25 de outubro, antes do segundo turno das eleições, a idosa esteve na unidade de saúde e realizou outros exames, como a mamografia e coleta de sangue. Mas é o resultado da biópsia que vai indicar aos médicos qual o melhor tratamento para ela. Dois tumores foram identificados em exames de rotina em agosto de 2022.

Sem poder arcar com o tratamento, a decisão da família foi recorrer ao SUS (Sistema Único de Saúde) — que pede que os exames sejam refeitos pela rede pública.

"É preocupante porque a gente não sabe o estágio da doença e minha avó tem sentido muita dor no peito", diz a neta. Além da doença, a idosa é diabética, hipertensa e tem síndrome do pânico.

"Agora o problema é agilizar logo isso para começar o tratamento, porque é uma corrida contra o tempo. O sentimento é de tristeza. Muita tristeza", finalizou a estudante.

Mãe na UTI

Pedro Valentin - Abinoan Santiago/UOL - Abinoan Santiago/UOL
Pedro Valentin ficou preso bloqueio de caminhoneiros em Palhoça
Imagem: Abinoan Santiago/UOL

Em outros estados, também há relatos de dificuldades. O auxiliar de serviços gerais Pedro Valentin, de 42 anos, tentava desde segunda-feira (31) viajar de Florianópolis a Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, para ver a mãe, de 62 anos, internada às pressas em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Os bloqueios de grupos de caminhoneiros impediam a agem de Valentin. Ele foi chamado às pressas pela irmã mais nova, mas ficou preso em bloqueio de rodovia Palhoça (SC). "Como é que vou chegar lá? Se minha mãe falecer, não poderei nem ir ao velório?", indaga. Na mesma região, grupos que promoviam os bloqueios faziam churrasco e ouviam música.

Número de rodovias bloqueadas diminui

O número de rodovias federais bloqueadas ou parcialmente interditadas no Brasil era de 146, segundo boletim divulgado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) às 16h31 desta quarta-feira. As ocorrências atingem 17 estados. No levantamento anterior, de 14h42, os bloqueios e interdições parciais eram 150, nas mesmas unidades da federação.

Ainda segundo a PRF, o total de manifestações desfeitas desde o início das atividades da corporação foram de 688 e as multas aplicadas foram 1.992.