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Marina assume Meio Ambiente de Lula com o desafio de 'barrar a boiada'

Lula na avenida Paulista com Marina Silva durante a campanha eleitoral - Caio Guatelli/UOL
Lula na avenida Paulista com Marina Silva durante a campanha eleitoral Imagem: Caio Guatelli/UOL

Do UOL, em Brasília

04/01/2023 04h00Atualizada em 04/01/2023 12h05

Marina Silva (Rede) reassume o Ministério do Meio Ambiente na tarde de hoje, em Brasília, 15 anos depois de ter rachado com o PT. Ela tem a missão de recuperar uma das áreas mais preteridas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na gestão ada, o ex-ministro Ricardo Salles ficou conhecido por querer "deixar ar a boiada", com a intenção de afrouxar regras de preservação ambiental durante a pandemia —em sintonia com o presidente Lula (PT), o objetivo de Marina à frente da pasta é fazer exatamente o oposto.

Ela terá muito trabalho para assumir o ministério após Bolsonaro. O ex-presidente deixou um legado de desmontes e aparelhamento de órgãos considerados cruciais para o desenvolvimento do país, muitos na área ambiental.

Durante seu mandato, o desmatamento na região da Amazônia e no cerrado atingiram sucessivos recordes mensais e foi intensificado no final do mandato, como apontou o relatório final do governo de transição sobre o meio ambiente, grupo que Marina ajudou a coordenar.

Houve aumento de 60% do desmatamento na Amazônia durante o governo Bolsonaro, a maior alta percentual que já ocorreu em um mandato presidencial, desde o início das medições por satélite, em 1988."
Relatório final do governo de transição

Ao longo do seu governo, Bolsonaro deu declarações atacando órgãos de preservação ambiental, como Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), tirando de ambos os controles sobre proteção da Amazônia.

Dois nomes são cotados, embora ainda não confirmados, para assumir essas pastas:

  • Deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) no Ibama. Ele é ativista ambiental e advogado e foi presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados (2019/2020), em oposição a Bolsonaro.
  • Ex-deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) no ICMBio. Também advogado e ambientalista, ajudou a fundar a Rede com Marina em 2015.

Respeitada internacionalmente, ela também foi perseguida pela gestão Bolsonaro. Em 2020, Marina teve o nome retirado da lista de personalidades negras da Fundação Palmares. O então presidente da entidade, Sérgio Camargo, afirmou que a decisão foi tomada pelo fato de Marina, segundo ele, não ter "contribuição relevante para a população negra do Brasil".

Nesta semana, em Brasília, Marina foi defendida por populares, após ser ofendida por uma bolsonarista em um restaurante.

Quem é Marina Silva

  • Deputada federal eleita pela Rede com 237 mil votos por São Paulo em 2022
  • Candidata à Presidência da República em 2010 (PV), 2014 (PSB) e 2018 (Rede)
  • Ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008
  • Senadora pelo PT do Acre entre 1995 e 2011

Ministra de Lula por cinco anos, ela afastou-se do partido que ajudou a construir no Acre após deixar o ministério por divergências com a área mais desenvolvimentista do governo e foi para o PV, por onde concorreu à Presidência da República em 2010.

A ex-ministra rachou definitivamente com o PT durante a disputa eleitoral de 2014 após as investidas das propagandas da campanha de Dilma Rousseff (PT) contra ela. Fora do segundo turno, apoiou Aécio Neves (PSDB) e cortou os laços com o antigo grupo.

Sete anos após fundar a Rede, ela voltou a se aproximar de Lula durante a campanha eleitoral do ano ado, na esteira da composição de uma frente ampla para derrotar Bolsonaro, a quem chamou de "ameaça das ameaças".

Antes mesmo da posse, ela acompanhou o presidente na Cúpula do Meio Ambiente (COP-27) já dando sinais de que iria voltar ao comando da pasta.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que constava na primeira versão do texto, Marina Silva é historiadora, e não bióloga. O texto foi corrigido.