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'Estou convencido de que a porta do Planalto foi aberta', diz Lula

Do UOL, em Brasília

12/01/2023 12h05Atualizada em 12/01/2023 17h28

Para o presidente houve conivência por parte dos militares na sede do governo durante os atentados.

Teve muita gente conivente. Teve muita gente da Polícia Militar conivente, muita gente das Forças Armadas aqui dentro coniventes. Eu estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar, porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui"

Lula acrescentou que está promovendo uma "desbolsonarização" do Palácio do Planalto. O foco tem sido a substituição de servidores nomeados na antiga gestão —considerados "bolsonaristas radicais", em especial os militares— por servidores de carreira e civis, "de preferência".

A necessidade de uma "triagem", segundo o presidente Lula, já ficou clara durante a campanha eleitoral, mas se mostrou ainda mais urgente após os atos golpistas do último domingo.

Nós estamos no momento de fazer uma triagem profunda. Porque a verdade é que o Palácio estava repleto de bolsonaristas, de militares e estamos vendo se a gente conseguir corrigir para colocar funcionários de carreira —de preferência funcionários civis que estavam aqui e foram afastados, transferidos de departamento — para que isso se transforme num gabinete civil"

Em café da manhã com jornalistas no Planalto nesta manhã, ele disse que irá assistir a "todas as fitas" gravadas, sob suspeita de ajuda interna com os atos golpistas.

Lula não explicou que que forma essa triagem será feita. Ele disse, no entanto, que o foco não será posicionamento político ou voto na eleição. "Até porque eu vou encontrar mais gente que votou em mim do que os votos que eu tive", brincou.

Segundo ele, o objetivo não é promover "um palácio de petistas", mas deixar servidores "que tenham compromisso com o país e com o povo", não com o presidente.

É preciso que cada ministro saiba o seguinte: não pode ficar ninguém que seja suspeito de ser bolsonarista raiz aqui dentro. Eu também não quero fazer um processo de perseguição... Se o cara é um funcionário de carreira e ele presta o serviço dele com retidão, por que ele não pode ficar?"

Lula descartou a possibilidade de demissão do ministro da Defesa, José Múcio, chefe das Forças Armadas. Segundo o UOL revelou, a pressão sobre o ministro aumentou após os atentados.

Quem coloca ministro e tira ministro é o presidente da República. O José Múcio foi eu que trouxe para cá e ele vai continuar sendo meu ministro porque eu confio nele, é um companheiro da minha relação histórica, tenho o mais profundo respeito por ele"

Lula afirmou ainda ter ficado feliz por que Bolsonaro não ou a faixa para ele no dia 1º de janeiro.

A gente tentou mostrar o povo. A única coisa que eu não queria era que o Bolsonaro me asse a faixa. Era a única coisa que eu não queria"

Falando no ex-presidente, Lula voltou a reclamar das condições deixadas por ele no Palácio da Alvorada.

Lula disse ainda que a Granja do Torto, outra residência presidenciável, também foi "abandonada" pelo ex-ministro Paulo Guedes, seu último morador.

Quando você entra no palácio, está tudo desarrumado. A sala que tinha sofá, já não tem mais. O quarto que tinha cama já não tinha mais cama. Eu não sei como é que fizeram, não sei por que que fizeram. Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então, a gente tá fazendo uma reparação, porque aquilo é patrimônio público, tem de ser cuidado"

Ele também acusou Bolsonaro de usar o programa Bolsa Família como um banco de dados para cadastrar eleitores e fazer propaganda por aplicativo de mensagens durante a disputado presidencial no segundo semestre do ano ado.

Em agosto, o governo liberou o benefício, então chamado Auxílio Brasil, para mais 2 milhões de famílias — mais da metade delas composta por apenas uma pessoa. Desde antes de assumir, os petistas já têm acusado de fazer cadastros indevidos e desorganizados. Um recadastramento deverá ocorrer em fevereiro.

Ele lembrou que, durante os governos petistas, os cadastros eram feitos pelas prefeituras, e apenas gerenciado e financiado pela União.