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Entre golpistas presos, ao menos 74 doaram para campanha de Bolsonaro

Em atos golpistas, bolsonaristas invadiram sede dos três Poderes em Brasília, no último domingo (8) - Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Em atos golpistas, bolsonaristas invadiram sede dos três Poderes em Brasília, no último domingo (8) Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Do UOL em Brasília

18/01/2023 04h00

Levantamento realizado pelo UOL Notícias aponta que a maioria das doações dos bolsonaristas presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro é de R$ 1 e foi feita por Pix, Essa transferência de pequeno valor foi incentivada por uma campanha liderada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), em setembro do ano ado.

A ideia era gerar uma espécie de "comprovante" contra possíveis fraudes nas urnas eletrônicas, como o ex-presidente reiteradamente afirmou ao longo dos últimos anos, mas que nunca foram confirmadas. Há valores maiores, como simbólicos R$ 22 (número de Bolsonaro nas eleições) e uma doação de R$ 400. A maioria das doações foi feita entre os dias 12 e 20 de setembro de 2022.

Soma R$ 1.325 o total das doações feitas pelos detidos identificadas pelo UOL.

A lista dos presos é a divulgada pela secretaria de istração penitenciária do DF. Ao todo, independentemente de serem doadores de campanha ou não, são 905 homens e 493 mulheres, com idades entre 18 e 74 anos

Entre os doadores de R$ 1, está Ulisses Freddi. No seu perfil, ele publicou vídeos convocando bolsonaristas para participar de acampamentos em São José dos Campos, interior de São Paulo. Ele também aparece cantando o hino nacional em frente ao prédio do Exército na sua cidade.

Há também quem tenha doado menos, como o brasiliense Tiago Renan Borges Pereira que doou apenas R$ 0,50, já no segundo turno, no dia 13 de outubro. Em suas redes sociais, ele chegou a postar um vídeo no QG bolsonarista em Brasília com o escrito "#bolsonaro". Em outra postagem, convoca bolsonaristas a participar do acampamento com a mensagem "O ladrão não sobe a rampa". Ele também divulgou imagens de livros de Olavo de Carvalho, escritor e guru do bolsonarismo morto em janeiro do ano ado.

Bolsonaro e seus aliados tentam desvincular o movimento bolsonarista das cenas de destruição dos prédios dos Três Poderes em Brasília. Assim como aconteceu nos EUA entre apoiadores de Donald Trump, após a invasão do Capitólio, a teoria falsa de que pessoas infiltradas seriam as responsáveis pelas cenas de violência e depredação em Brasília ou a circular em grupos bolsonaristas no WhatsApp e Telegram.

Além das doações apontadas pela reportagem, os próprios golpistas transmitiram vídeos que desmentem a teoria. Um homem com a camiseta de Bolsonaro destruiu um relógio presente da Corte sa para dom João 6º.

Como saber se presos e doadores são as mesmas pessoas? Para levantar os nomes dos detidos com os doadores de campanha e evitar a contabilização de pessoas com o mesmo nome, o UOL cruzou dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e também com dados da Receita Federal.

Campanha de R$ 1. Entre as doações dos presos em Brasília, há 44 doações para Bolsonaro no valor de R$ 1. Ao todo, o então candidato à reeleição recebeu R$ 241.581 transferências de R$ 1.

O movimento, no entanto, gerou dificuldades burocráticas para a campanha, embora tenha sido incentivado até pelos filhos de Bolsonaro, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

À época, a Folha de S.Paulo mostrou que os extratos de doação de campanha têm que ser feitos individualmente e envolvem um trabalho detalhado de preenchimento de informações. Na prática, o custo contábil envolvido na prestação de contas de cada doação é maior que R$ 2.

Interventor pede equilíbrio. Ouvido pelo UOL o interventor federal no DF, Ricardo Cappelli, reforçou que doações de campanha são previstas por lei e não configuram crime.

"É preciso equilíbrio para não criminalizar a política. Tenho certeza de que a maioria das pessoas que votaram em Bolsonaro não concordam com o ataque ao estado democrático de direito"
Ricardo Cappelli, escolhido pelo presidente Lula (PT) para assumir a intervênção federal no DF

A maioria dos presos foi detida no acampamento em frente ao quartel-general do Exército de Brasília. A estrutura, instalada logo após o segundo turno em área militar, foi desmontada no dia 9 por ordem do STF, um dia após os ataques. Entre os presos, há pastores, militares e políticos.

A reportagem procurou o Partido Liberal, ao qual Bolsonaro é filiado, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.