Fora da agenda, Lula janta com Pacheco e sela apoio para eleição no Senado

O encontro do petista com o presidente do Senado, que busca a reeleição para o comando da Casa, aconteceu na noite de ontem e durou cerca de três horas. A reunião não estava prevista nos compromissos oficiais de Lula.
A eleição para a presidência no Senado e da Câmara está marcada para o dia 1º de fevereiro.
Reunião garante apoio do bloco governista no Senado à reeleição de Pacheco. Também estiveram presentes no jantar o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT).
Dois bolsonaristas vão enfrentar Pacheco nas eleições legislativas:
- Rogério Marinho (PL-RN);
- Eduardo Girão (Podemos-CE).
A campanha de Marinho nas redes sociais associa Pacheco a Lula e explora o antipetismo. Depois de comandar o Ministério do Desenvolvimento Regional na gestão Bolsonaro, ele foi eleito senador no ano ado.
Na contagem fria de apoios, Pacheco está praticamente reconduzido ao cargo, segundo a coluna de Tales Faria. Mas seu principal adversário, Rogério Marinho, aposta que traições ao governo Lula lhe darão a vitória.
Pacheco, no entanto, se julga mais fortalecido ainda pelas traições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Girão fez parte do bloco que defendeu os interesses de Bolsonaro durante os trabalhos da I da Covid, embora se apresente como independente no Senado.
Jantar de petistas com Lira
Enquanto Lula se reunia com Pacheco, integrantes do PT e do governo, como o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e a deputada Maria do Rosário (RS), jantavam na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Nos bastidores, ficou definido nessa conversa que Maria do Rosário terá uma vaga na Mesa Diretora da Câmara, ainda a ser definida.
* Com informações da Agência Estado.
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