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Sakamoto: Lula sobe tom e vende atuação dos Bolsonaro como 'antipatriótica'

Do UOL, em São Paulo

03/06/2025 12h57

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu o tom e, durante a coletiva de imprensa, vendeu a atuação da família Bolsonaro nos Estados Unidos como "antipatriótica" e defendeu a independência do STF (Supremo Tribunal Federal), analisou o colunista Leonardo Sakamoto no UOL News, do Canal UOL.

O Lula subiu bastante [o tom]. O presidente vendeu a atuação da família Bolsonaro como "antipatriótica" nos Estados Unidos. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Hoje, ao ser questionado sobre a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que pediu licença do cargo e vive estadia temporária nos EUA, o presidente disse que o parlamentar estava "lambendo as botas" de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Eduardo se mudou para o país em busca de apoio de políticos da extrema direita americana para medidas de retaliação contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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O que o Lula está fazendo é a 'inversão', dizendo: 'ora, a pessoa que se vende como patriota, ao invés de procurar as instituições e questionar, vai lá fora para tentar criar problemas para o Brasil'. E, neste caso, o Lula está indo além de uma possível ação direta contra Alexandre de Moraes. Ele está analisando outros tipos de sanções contra o Estado brasileiro por conta dessa articulação do Eduardo Bolsonaro nos EUA.

No fim das contas, o Lula acaba entregando algo que o próprio Supremo Tribunal estava cobrando do Poder Executivo, que era uma defesa maior do governo com relação aos ataques que Eduardo estava proferindo contra Moraes.

Em suma, essa declaração do Lula foi dura e ocorre em uma semana em que o Eduardo se coloca à disposição para ser candidato à Presidência da República. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Na semana ada, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao STF que autorize a abertura de inquérito contra o parlamentar e filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na ação, Gonet pede a investigação da atuação de Eduardo nos Estados Unidos. No documento, o procurador-geral afirma que há indícios de que o parlamentar estaria cometendo os crimes de obstrução contra investigações, coação no curso do processo e atentado à soberania do Brasil. O pedido foi aceito pela Suprema Corte.

Filho bancado pelo pai

Em março, o ex-presidente afirmou que bancaria os custos do filho nos Estados Unidos. O político voltou a reafirmar as declarações em entrevista ao UOL na semana ada. Agora, o conservador deve ser chamado para explicar como está financiando os custos do filho.

Na ocasião, ao anunciar a sua licença, Eduardo afirmou que continuaria no país para buscar punições contra o ministro Alexandre de Moraes.

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Veja a íntegra do programa:

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