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São Paulo tem duas mortes de menores de 20 anos por coronavírus

Marcelo Oliveira

Do UOL, em São Paulo

08/04/2020 12h11

Resumo da notícia

  • Duas pessoas menores de 20 anos morreram de covid-19 no Estado de São Paulo
  • Os dados são do boletim epidemiológico do Centro de Vigilância Epidemiológica Estadual
  • Para especialista, dado mostra que jovens não estão imunes a doença
  • Dados mostram também que 26% dos pacientes com covid-19 internados em UTI morrem

O estado de São Paulo registrou duas mortes de pessoas menores de 20 anos por covid-19. A informação consta nas últimas edições do boletim epidemiológico sobre a doença causada pelo novo coronavírus, publicadas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre Vranjac, da Secretaria Estadual da Saúde. Esse relatório contabiliza e analisa oficialmente os casos paulistas e começou a ser publicado no dia 2 de abril.

A secretaria de Saúde, contudo, não reou ao UOL mais informações sobre os óbitos, como a idade exata e o sexo de cada vítima. A pasta alega que violaria o sigilo médico se divulgasse esses dados.

Diante das informações dos boletins, é possível saber que as duas vítimas tinham entre 10 e 19 anos de idade e que uma delas apresentava uma comorbidade, não especificada pelo órgão.

De acordo com o boletim epidemiológico de ontem — com dados compilados até 6 de abril, quando o estado tinha 4.866 casos oficiais de covid-19 e 304 mortes — esses dois óbitos representavam 0,65% do total de mortes em São Paulo.

Para o infectologista Júlio Croda, da Fiocruz e da Universidade Federal do Mato Grosso, que integra o comitê técnico de enfrentamento à covid-19 do governo paulista, mesmo sem os detalhes de cada caso, o dado mostra que menores de 20 anos não estão imunes à doença, pois a taxa de transmissibilidade da infecção é muito alta.

"A letalidade da covid-19 é maior entre idosos. O risco [de morte] individual entre a população mais jovem é baixo, mas o risco coletivo [de contrair a covid-19] é elevado. Se as regras de isolamento forem relaxadas, teremos muitos infectados ao mesmo tempo, não vai haver UTI e mesmo os mais jovens morrerão", explicou.

Vítimas mais jovens do país

Essas duas vítimas no estado de São Paulo estão entre as pessoas mais jovens mortas até agora pela covid-19 no país. Ontem, Pernambuco registrou o óbito de um adolescente de 15 anos por covid-19, na cidade de São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife. O jovem tinha doenças neurológicas, o que é uma comorbidade.

Doenças associadas

Comorbidades são fatores de risco associados a uma doença, que no caso da covid-19 aumentam o risco de internação e morte. São exemplos de comorbidade doenças pré-existentes, geralmente crônicas, que atrapalham a defesa do organismo em caso de uma infecção.

As principais comorbidades em São Paulo têm sido:

  • doenças do coração (173 óbitos, 56,9% dos casos);
  • diabetes (122 óbitos, 40,1% dos casos);
  • outras doenças pulmonares (36 óbitos, 11,8% dos casos);
  • doenças neurológicas (31 óbitos, 10,2% dos casos);

Também foram registrados óbitos de pessoas com imunodepressão (redução das defesas naturais do organismo), asma e doenças hematológicas.

Síndrome respiratória aguda grave

Dos 4.866 casos registrados de covid-19 em São Paulo, analisados no boletim de 6 de abril, 1.769 (36%) apresentaram SRAG (síndrome respiratória aguda grave), quadro respiratório que necessita de internação hospitalar e que surge tanto na covid-19 como em outras viroses causadas por outros coronavírus.

O boletim mostra também os casos já confirmados de pessoas consideradas curadas. Quanto mais velho o paciente internado com SRAG, há mais óbitos que curas até o momento. Já nos pacientes mais jovens ocorre o contrário.

A exceção foi justamente na faixa dos pacientes entre 10 e 19 anos, única entre os menores de 70 anos em que houve mais óbitos (dois) do que cura (um) até agora.

Na UTI, 26% dos pacientes com covid-19 morreram

Dos 1.769 casos de covid-19 que apresentaram SRAG, 727 (41,1% do total) precisaram ser internados em unidades de terapia intensiva (UTI).

Dos pacientes que precisaram de cuidados médicos intensivos, 189 (26%) morreram e apenas 68 (9,4%) já estão curados. Outros 470 pacientes em UTI com a SRAG causada pela covid-19 ainda não tiveram alta hospitalar.

Homens e idosos morrem mais

A maioria dos mortos por covid-19 no estado de São Paulo é formada por homem (57%). A média etária dos abatidos pela doença é de 72 anos. Entre os mortos, 262 (86,2%) tinham 60 anos ou mais.

Doença cresce na Grande SP

A cidade de São Paulo, a maior do país, lidera no número de casos (77,1% do total) e mortes (80,3% do total) por covid-19 no Estado, mas a doença começa a crescer na Grande São Paulo.

Das outras cinco cidades com mais casos, quatro ficam na região metropolitana: São Bernardo (89), Santo André (74), Osasco (71) e Guarulhos (63). Santos completa a lista, com 75 casos.

A doença também começa a se interiorizar e 107 cidades do Estado têm casos registrados de covid-19, o que representa 15,6% das cidades de SP.