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Amazonas abre hospital inacabado, e fiscalização vê "inauguração simbólica"

20.abr.2020 - Hospital Nilton Lins, em Manaus, recebeu a primeira paciente no sábado (18) - Michell Melo/Governo do Amazonas
20.abr.2020 - Hospital Nilton Lins, em Manaus, recebeu a primeira paciente no sábado (18) Imagem: Michell Melo/Governo do Amazonas

Abinoan Santiago

Colaboração para o UOL, em Ponta Grossa (PR)

20/04/2020 20h25

Inaugurado no sábado (18), em Manaus, o Hospital de Retaguarda Nilton Lins abriu as portas para receber pacientes com o novo coronavírus ainda sem a estrutura completa para casos graves, com Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ainda inativas. É o que mostram as inspeções realizadas no dia da abertura pelo Ministério Público (MP) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Amazonas. Para o MP, a inauguração foi "simbólica".

O hospital entrou em atividade com 66 leitos, sendo 16 de UTI, segundo o governo do Amazonas. A obra faz parte da estratégia para desafogar o sistema público de saúde na capital amazonense, que entrou em colapso nos últimos dias. A capacidade máxima da unidade será de 400 leitos.

O Amazonas contabilizou hoje 116 novos casos de coronavírus, totalizando 2.160, segundo o boletim do governo local. Ao todo, são 185 mortes.

hospital am - Divulgação/Governo do Amazonas - Divulgação/Governo do Amazonas
Hospital foi inaugurado no sábado (18)
Imagem: Divulgação/Governo do Amazonas

'Inauguração simbólica'

Para o Ministério Público do Amazonas, "a inauguração do hospital foi simbólica", pois a estrutura montada não estava em atividade por completo, em vários setores, como nas UTIs. Também faltavam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Em relação às UTIs, um relatório do CRM ao qual o UOL teve o revelou que nenhum dos 16 leitos estava funcionando no dia da inauguração.

"Na inspeção, observamos que a inauguração do hospital foi simbólica. Leitos de UTIs ainda não estão em funcionamento, setores ainda estão sendo arrumados, máquinas sendo montadas e testadas, EPIs e medicamentos [são] insuficientes, [há] ausência de toalheiros, 'dispenser' de sabonetes líquidos", relatou a promotora de Justiça Silvana Nobre Cabral.

A inspeção do MP faz parte das diligências de uma ação civil pública ajuizada em 15 de abril e que pede a ampliação, por parte do governo do Amazonas, de leitos nos hospitais Delphina Aziz, Universitário Getúlio Vargas e no Beneficente Português —referências no tratamento contra a covid-19 no estado.

"Durante a inspeção, apuramos a falta de EPIs para os operadores, de medicamentos e de equipamentos para a estruturação integral dos leitos de UTI. A inspeção realizada teve por desiderato amealhar elementos de provas que subsidiem essa ação", explicou a procuradora-geral Leda Albuquerque.

"Pessoas estão morrendo sem o atendimento devido, precisamos garantir atendimento digno às pessoas infectadas. O Estado tem o dever, a obrigação legal de conferir dignidade a esses pacientes e aos profissionais da saúde", completou.

Não há estrutura adequada, conclui CRM

CRM - Divulgação/CRM-AM - Divulgação/CRM-AM
CRM-AM fiscalizou hospital no dia da inauguração
Imagem: Divulgação/CRM-AM

O Hospital Nilton Lins também recebeu a fiscalização do CRM do Amazonas no dia da inauguração. O UOL teve o ao relatório, que apontou a incapacidade estrutural da unidade para receber pacientes com o novo coronavírus.

O relatório revelou que, dos 16 leitos de UTIs, nenhum estava funcionando no dia na inspeção. Na inauguração, o governo do Amazonas informou que oito pacientes já seriam recebidos na unidade ainda no sábado.

De acordo com o CRM, o hospital apresentava os seguintes problemas: falta de conexões dos ventiladores, de Central de Esterilização de Materiais, de equipamento de aspiração e de sistema de vácuo e sistema fechado de manejo em toda a estrutura, EPIs em número insuficiente para os profissionais, falta de material para lavagem das mãos, de respirador sem filtro antibacteriano e de válvula de fuga.

"Concluo que não há estrutura e material adequado para tratamento de pacientes portadores de covid-19 no Hospital Nilson Lins na presente data", finalizou o relatório do CRM, assinado pelo médico Ricardo Góes Figueiras.

Hospital Nilton Lins virou alvo polêmica

Antes de abrir o Nilton Lins, o governo do Amazonas foi criticado por pagar R$ 2,6 milhões para alugar o espaço, em vez de investir nos hospitais de referência para a doença no estado. A estrutura é de propriedade particular e estava desativada.

A Justiça suspendeu o pagamento do contrato, mas uma nova decisão permitiu a continuidade das obras sob a condição de que o contrato fosse publicado no Diário Oficial do estado.

Para o MP, o governo do Amazonas deveria ampliar o número de leitos em hospitais já existentes, pois assim ofertaria atendimento de maneira completa.

O Amazonas é o estado que mais tem casos de novo coronavírus na região Norte. Vídeos gravados por moradores mostram o desespero de pessoas em busca de atendimento na rede pública.

"Continuamos a questionar a razão de o estado não utilizar os leitos clínicos do Hospital Delphina, do Hospital Getúlio Vargas, da Beneficente Portuguesa. Pacientes precisam de estruturas funcionantes na totalidade", afirmou a promotora Silvana Nobre Cabral, que acompanhou a inspeção.

Governo não considera inauguração 'simbólica'

Ao UOL, a Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam) disse que, da inauguração até esta segunda-feira (20), dez pacientes deram entrada no Hospital Nilton Lins e, por isso, o governo não "considera que a inauguração da unidade tenha sido simbólica e continua aberto a prestar esclarecimentos aos órgãos de controle".

A pasta ainda afirmou que a capacidade de leitos deverá ser aumentada de forma gradativa até chegar a 400. Paralelamente a isso, o governo estaria ainda mantendo "todos os esforços para ampliar a oferta de leitos, tanto no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, referência para casos do novo coronavírus (covid-19), quanto para o Hospital de Retaguarda da Nilton Lins".

"Entre as medidas, está a convocação de 704 técnicos de enfermagem, por meio de processo seletivo, e 517 profissionais de saúde aprovados no Concurso dos Bombeiros. Todos os esforços também estão sendo feitos para obtenção de insumos e equipamentos, o que neste período de pandemia torna-se muito mais complexo", concluiu a nota.

Veja a íntegra da nota do governo do Amazonas

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informa que o Hospital de Retaguarda da Nilton Lins, aberto no sábado (18/04), já recebeu dez pacientes regulados pelo sistema da Susam. Dessa forma, o Governo não considera que a inauguração da unidade tenha sido simbólica e continua aberto a prestar esclarecimentos aos órgãos de controle.

Devido à urgência por novos leitos, a unidade de retaguarda foi aberta, inicialmente, com 66 leitos, sendo 16 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 50 clínicos. A ampliação dos leitos na unidade deve ocorrer de forma progressiva até a capacidade total, de 400 leitos, que serão disponibilizados conforme a chegada de equipamentos adquiridos pelo Governo do Estado.

O Governo do Amazonas mantém todos os esforços para ampliar a oferta de leitos, tanto no Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, referência para casos do novo coronavírus (Covid-19), quanto para o Hospital de Retaguarda da Nilton Lins.

Entre as medidas, está a convocação de 704 técnicos de enfermagem, por meio de processo seletivo e 517 profissionais de saúde aprovados no Concurso dos Bombeiros. Todos os esforços também estão sendo feitos para obtenção de insumos e equipamentos, o que neste período de pandemia torna-se muito mais complexo.

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