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Brasil supera a China em mortos e Bolsonaro reage: "Não faço milagres"

Carolina Marins

Do UOL, em São Paulo

29/04/2020 01h29

Resumo da notícia

  • Ontem, o Ministério da Saúde anunciou que subiu para 5.017 o número total de mortes provocadas pela covid-19
  • Presidente demonstrou preocupação com a secretária de Cultura, Regina Duarte, que, segundo ele, "está distante"
  • André Luiz de Almeida Mendonça será o novo ministro da Justiça; Alexandre Ramagem será o diretor-geral da PF

No dia em que o Brasil bateu um novo recorde de morte causadas pelo novo coronavírus e ultraou os números da China, o presidente Jair Bolsonaro disse não fazer milagres e demonstrou preocupação com a situação de sua secretária de Cultura, Regina Duarte, que, segundo ele, "está distante".

Ontem, o Ministério da Saúde anunciou que subiu para 5.017 o número total de mortes provocadas pela covid-19 no país, 474 delas registradas nas últimas 24 horas. Com os dados atualizados, o Brasil ultraou a China, que registra oficialmente 4.643 mortes por conta da covid-19. O país entrou para a lista das 10 nações com maior número de mortes.

Os países, porém, estão em momentos bem diferentes da pandemia: enquanto o primeiro caso chinês foi registrado em 31 de dezembro em Wuhan, a chegada do novo coronavírus ao Brasil foi oficializado no dia 26 de fevereiro.

Questionado sobre os números por uma jornalista em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília, o presidente lamentou, mas disse que não tinha como fazer milagres diante da pandemia. "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

Na entrevista, Bolsonaro voltou a se dizer solidário aos parentes de pessoas mortas pela covid-19, mas disse que a maioria são idosos e que não há o que fazer. Afirmou ainda que um dia ele também morrerá.

Mais cedo, o presidente se concentrou em falar sobre Regina Duarte. Ela tem sofrido pressão para sair do governo após a demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, ocorrida na última sexta-feira.

Segundo revelou ontem a Folha, aliados do presidente — com seu aval — deram início a um processo de fritura de Regina, com o objetivo de fazer com que ela peça demissão do cargo de secretária especial da Cultura.

Bolsonaro negou desejar a saída da secretaria que está há menos de dois meses no cargo, mas criticou seu distanciamento. "Infelizmente a Regina está trabalhando pela internet ali e eu quero que ela esteja mais próxima", disse.

Nesta madrugada, Bolsonaro escolheu o substituto de Sergio Moro: o advogado André Luiz de Almeida Mendonça será o novo ministro da Justiça e Segurança Pública. Ele também apontou Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. As escolhas foram alvo de críticas devido à proximidade com a família do presidente.

Mendonça comandava a Advocacia Geral da União (AGU) e ganhou destaque no ano ado, quando Bolsonaro cogitou indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o presidente o chamou de "terrivelmente evangélico".

Em entrevista ao UOL em outubro do ano ado, o novo ministro da Justiça disse que não era hora de criminalizar as fake news.

A nomeação de Ramagem foi alvo de críticas por causa da sua amizade com Carlos Bolsonaro, investigado pela PF por esquemas criminosos de espalhar fake news. A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) entrou na Justiça para impedir a nomeação do ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a PF.

Irritado com os questionamentos sobre a proximidade de Ramagem com seu filho, Bolsonaro chegou a responder a uma seguidora nas redes sociais, que o questionou sobre o tema: "E daí? Antes de conhecer meus filhos eu conheci o Ramagem. Por isso, deve ser vetado? Devo escolher alguém amigo de quem?".

Dados obtidos pelo UOL via Lei de o à Informação mostraram que a Superintendência da Polícia Federal do Rio — que foi alvo de interferência do presidente segundo Moro — perdeu produtividade em 2019.

Para evitar mais desgastes no governo, Bolsonaro decidiu agradar seu ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente congelou o programa Pró-Brasil, plano da ala militar que prevê gastar R$ 215 bilhões em obras públicas, em relação ao qual o ministro apresentava resistência.