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Cidades do Sul afrouxam quarentena, veem covid avançar e retomam restrições

20.jun.2020 - Movimentação em parque de Curitiba (PR), mesmo com alerta laranja na cidade - Jorge Prado/Estadão Conteúdo
20.jun.2020 - Movimentação em parque de Curitiba (PR), mesmo com alerta laranja na cidade Imagem: Jorge Prado/Estadão Conteúdo

Vinicius Konchinski

Colaboração para o UOL, em Curitiba

26/06/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Cidades do Sul foram exemplo para controle do coronavírus e afrouxaram quarentena
  • Casos de covid-19 multiplicaram-se e restrições foram retomadas
  • Volta da rigidez atinge Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e interior

O Sul do Brasil é considerado um exemplo no controle do coronavírus no país. Mas depois de um período de afrouxamento da quarentena, cidades da região retomaram restrições de atividades e circulação. Houve imposição de normas em busca do isolamento social depois de um aumento expressivo dos casos de covid-19 em seus territórios e já com o sistema de saúde à beira do colapso.

É o caso de Curitiba, que fechou academias, bares, restaurantes e igrejas neste mês por conta do avanço da pandemia.

"Curitiba poderia ter entrado em livros-texto como exemplo de combate à doença. Hoje, a situação está quase fora de controle", disse o professor Emanuel Maltempi de Souza, presidente da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

No final de março, Curitiba tinha 97 casos de coronavírus. Em 25 de maio, o número chegou a 961. Mesmo assim, o governo estadual autorizou a reabertura de shoppings e igrejas, por exemplo. Nesta quarta-feira, 24 de junho, o número de infectados chegou 3.773 infectados -aumento de mais de 300% em um mês. Por conta disso, a capital revive restrições.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, mais de 80% dos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) disponibilizados para pacientes com covid-19 estão ocupados. Nesta semana, a secretária Márcia Huçulak disse que pode faltar vagas para doentes caso o ritmo de crescimento de casos de coronavírus não mude nos próximos dias.

Flávia Quadros, superintendente de gestão de saúde do município, ratificou que a colaboração da população é fundamental para que o sistema de saúde não seja sobrecarregado. Ela acrescentou, porém, que Curitiba já está aumentando sua capacidade de leitos justamente para ar a maior demanda por pacientes com covid-19.

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná também tem alertado para o crescimento do coronavírus em outras cidades do Estado. Em Londrina, segunda maior município paranaense, o comércio também chegou a ser reaberto em abril. Neste mês, as restrições voltaram.

Porto Alegre - Pedro Antonio Heinrich/Agência Freelancer/Estadão Conteúdo - Pedro Antonio Heinrich/Agência Freelancer/Estadão Conteúdo
25.mai.2020 - Movimento no comércio na cidade de Porto Alegre (RS)
Imagem: Pedro Antonio Heinrich/Agência Freelancer/Estadão Conteúdo

Porto Alegre em calamidade pública

Por conta do coronavírus Porto Alegre está em calamidade pública. A situação emergencial foi ratificada em decreto de terça-feira, assinado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). No documento, restrições ao funcionamento do comércio, por exemplo, voltaram a ser impostas no município. "A demanda por leitos vem crescendo de forma exponencial nos últimos dias. Tivemos que tomar medidas para evitarmos perder o controle", justificou Marchezan, em entrevista ao UOL.

A capital tomou as primeiras medidas para isolamento social ainda em março, quando a cidade registrou seu primeiro caso de coronavírus. No começo de abril, o município já tinha 242 registros da doença. Mas, naquele mês, a prefeitura começou flexibilizar as restrições. Na quarta-feira, o número de casos de coronavírus na capital chegou a 3.099.

A autorização para a volta da atividade de grandes empresas, no fim de maio, acabou aumentando a circulação de pessoas. Também não tivemos a compreensão necessária por parte dos empresários, que não seguiram todas as recomendações dos órgãos de saúde.
Nelson Marchezan Júnior, prefeito de Porto Alegre

O prefeito ressaltou que Porto Alegre segue com a pandemia sob controle. Segundo ele, não faltam nem faltarão leitos para atender todos os que forem infectados pelo coronavírus na cidade.

28.mai.2020 - Movimento nas ruas e no comércio do centro de Florianópolis, em Santa Catarina - EDUARDO VALENTE/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO - EDUARDO VALENTE/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
28.mai.2020 - Movimento nas ruas e no comércio do centro de Florianópolis, em Santa Catarina
Imagem: EDUARDO VALENTE/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

14 dias de restrições em Florianópolis

Também na quarta-feira começaram a vigorar novas restrições aos funcionamento de bares, restaurantes, shoppings e supermercados em Florianópolis. Um decreto municipal publicado na segunda-feira (22) proibiu até a permanência de pessoas nas praias da capital catarinense.

Essas medidas são válidas por 14 dias. Segundo o secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva, elas servirão para dar uma nova "martelada" nos números do coronavírus na cidade.

"Nenhum lugar do mundo aguenta um fechamento completo por um período muito longo", explicou Silva. "Voltamos a impor regras para reduzir novamente o índice de transmissibilidade."

Florianópolis impôs regras para funcionamento do comércio para controlar a pandemia também em março. No dia 21 de abril, a cidade tinha 331 casos de coronavírus confirmados. Naquele dia, o prefeito da cidade, Gean Loureiro, anunciou a flexibilização da quarentena na cidade, seguindo o governo de Santa Catarina. Na quinta-feira pela manhã, a capital tinha 1.493 registros de coronavírus.

O secretário da Silva não vê erro nem negligência de autoridades municipais com relação à pandemia. Para ele, os números de casos e mortes na capital são muito razoáveis. "Ainda estamos à frente de outras capitais", disse.

Segundo o Ministério da Saúde, a região Sul do país é a que tem o menor número de casos da doença no país, o menor índice de infecção e a menor taxa de mortalidade pela doença.