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Vacinas com eficácia de 60% a 70% controlam gripe e tuberculose

No México, enfermeira de 59 anos foi a primeira a receber a vacina contra covid-19 na América Latina - PEDRO PARDO/AFP
No México, enfermeira de 59 anos foi a primeira a receber a vacina contra covid-19 na América Latina Imagem: PEDRO PARDO/AFP

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

10/01/2021 04h01

Primeira vacina a ter pedido de uso emergencial feito à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a CoronaVac atingiu uma eficácia de 78% em casos leves, segundo os testes feitos pelo Instituto Butantan na fase 3 da pesquisa. Apesar do índice, considerado bom, o sucesso na erradicação da covid-19 depende de mais fatores.

Esta taxa, anunciada na quinta-feira (7), é referente somente a um recorte do estudo e não corresponde ao índice geral de eficácia, que considera todos os dados da pesquisa e geralmente é usado como principal indicador de resultado de vacinas. Este índice deve ser divulgado na próxima semana.

Especialistas ouvidos pelo UOL explicam que a eficiência de uma vacinação é calculada também levando em conta aspectos como o público-alvo e a cobertura vacinal alcançada. Ou seja, vacinar as pessoas certas em número suficiente para barrar o vírus.

Algumas das vacinas incluídas no calendário do PNI (Programa Nacional de Imunização) têm até eficácia geral menores que as de vacinas contra o novo coronavírus já divulgadas, mas que nem por isso deixam de produzir grandes impactos coletivos. "Nenhuma vacina tem eficácia de 100%", explica Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Ao longo dos anos, o Brasil conseguiu se livrar ou tornar doenças infecciosas menos incidentes graças à vacinação.

Foi assim com a varíola em 1977. Ou com as famosas gotinhas contra a transmissão da poliomielite —que teve último caso no país em 1989. Também por imunização foram reduzidos casos e mortes por febre amarela e Influenza, por exemplo, com vacinações de público-alvo ou por meio de campanhas. Já doenças como o sarampo voltaram, não por falta de eficácia da vacina (que atinge 95% a 97% na segunda dose), mas por baixa cobertura vacinal.

Em março do ano ado, o UOL revelou que o país não havia atingido nenhuma meta das principais vacinas em 2019. Segundo o ministério, as quedas ocorrem desde 2011.

                                 ADIAMENTOS  - NELSON ALMEIDA/AFP                             - NELSON ALMEIDA/AFP
Adiados duas vezes, resultados da CoronaVac eram esperados desde 15 de dezembro
Imagem: NELSON ALMEIDA/AFP

Eficácia da CoronaVac é maior que vacinas contra gripe comum

Uma vacina conhecida dos brasileiros com eficácia menor que a CoronaVac é a da influenza (gripe), dada anualmente a idosos e grupos prioritários. Ela previne gripes de cepas, como a H1N1, mas tem uma eficácia média entre 60% e 70%. O valor, porém, varia ao longo dos anos e já atingiu menos de 50%.

"Existe uma diferença na vacina da CoronaVac para a de influenza: como a da influenza é feita com vírus que mais circularam no inverno anterior no Hemisfério Sul aqui no Brasil, às vezes há um desencontro das cepas. Então, a eficácia diminui, é normal isso, medimos isso após a vacinação", explica Melissa Palmieri, diretora da regional São Paulo da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunização).

No caso do novo coronavírus, há hoje dezenas de variantes, mas todas de uma cepa. Por isso, as vacinas já produzidas conferem imunidade contra qualquer forma existente do SARS-Cov-2.

Além disso, a ciência ainda segue atuando para aprimorar a imunização. Por ainda não termos vacinação em massa, ainda serão esclarecidos pontos como se a transmissão será reduzida com a vacinação usando os imunizantes atuais.

"A gente tem vacinas mais eficazes, menos eficazes. Mas são fatores como a estratégia, o público-alvo e o número de pessoas a serem vacinadas que vão trazer o resultado na prática. Só a eficácia não é parâmetro", completa a especialista da SBIm.

Tuberculose é doença grave controlada pela vacinação

Assim como a CoronaVac, outros imunizantes no país não eliminam a doença, mas previnem suas formas graves, como é o caso do bacilo que causa a tuberculose.

Como cada agente infeccioso tem comportamentos próprios, cada vacina tem sua tecnologia e forma de agir. A eficácia é considerada como um pré-requisito. Por exemplo: para ser aprovada na Anvisa, uma vacina contra o novo coronavírus teria de alcançar ao menos 50%.

"A vacina da tuberculose não tem uma eficácia muito alta, é de 60% para a forma pulmonar clássica. Mas ela previne as formas graves da doença. É uma forma de trabalhar com a redução do impacto da doença", explica a epidemiologista, professora e pesquisadora Ana Brito, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e UPE (Universidade de Pernambuco).

A vacina contra a tuberculose previne formas graves como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (que se espalha pelo corpo). Ela deve ser dada ainda em bebês e é gratuíta. No caso da CoronaVac, a eficácia contra a forma grave de covid-19 foi de 100%, segundo o governo de São Paulo.

Alguns imunizantes conseguem prevenir a doença. "É o caso das vacinas contra o sarampo ou contra rubéola, por exemplo, que são capazes de prevenir a doença por produzir um pool de imunidade. E em tese, a proteção contra a doença dura mais tempo e pode até ser permanente", diz.