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Ministério da Saúde terá metade das vacinas prometidas para fevereiro

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e o personagem Zé Gotinha durante anúncio do plano de vacinação contra a covid-19, no ano ado - 16.dez.2020 - Isaac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e o personagem Zé Gotinha durante anúncio do plano de vacinação contra a covid-19, no ano ado Imagem: 16.dez.2020 - Isaac Nóbrega/PR

Nathan Lopes e Leonardo Martins

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

21/02/2021 04h00

No momento em que cidades estão parando de vacinar contra a covid-19 por falta de doses, o Ministério da Saúde deverá ter 5,6 milhões das 11,3 milhões de doses de imunizantes esperadas para o mês de fevereiro.

O número equivale a 49,5% da previsão feita pelo ministro Eduardo Pazuello em reunião com governadores na quarta-feira (17). A quantidade de doses pode ser ainda menor porque as que virão da Índia não têm data de chegada prevista.

Até sexta-feira, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa, 5.505.049 haviam sido vacinadas com a primeira dose de um dos imunizantes disponíveis e 308.791 com a segunda dose.

A quantidade menor do que a prometida é reflexo do fato de a pasta ter contado com doses de imunizantes que não estarão prontas. Quando o ministério apresentou os números aos governadores, já se sabia que as quantidades indicadas não seriam atingidas.

Crise com o Butantan

A principal falha do cronograma apresentado por Pazuello aos governadores está na CoronaVac. A pasta do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) diz que terá 9,3 milhões de doses do imunizante, distribuído no Brasil pelo Instituto Butantan. Porém, ao final de fevereiro, o Butantan estima que terá entregue 3,6 milhões ao ministério para distribuir aos estados.

O cálculo do instituto, ligado ao governo de São Paulo, leva em conta que já foram entregues 1,1 milhão de doses em 5 de fevereiro. A partir de 23 de fevereiro, serão mais 426 mil por dia. O instituto já havia sinalizado esse cálculo antes do cronograma apresentado esta semana.

As previsões do ministério e do Butantan geraram uma troca de ataques entre ambos nos últimos dias. Em nota, a pasta da gestão Bolsonaro disse que "contava com a chegada de 9,3 milhões de doses da vacina contratada" junto ao Butantan. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse que "fica muito difícil planejar sem termos a confirmação do que vamos receber".

O Butantan reagiu dizendo que o ministério "omite e ignora fatos". O instituto disse em nota que desgastes diplomáticos do governo federal com a China "provocaram atrasos no envio da matéria-prima necessária para a produção da vacina". Os problemas fizeram com que insumos previstos para janeiro chegassem apenas em fevereiro, atrasando a produção.

"É inacreditável que o Ministério da Saúde queira atribuir ao Butantan a responsabilidade pela sua completa falta de planejamento, que acarretou a falta de vacinas para a população em diversos municípios do país", diz o texto.

Internamente, no Butantan, há uma irritação por parte dos diretores do órgão porque o governo federal ignorou três contratos enviados pelo instituto para combinar e acordar sobre as doses que seriam entregues ao ministério. O diretor do instituto, Dimas Covas, chegou a entregar um ofício nas mãos de Pazuello, que não respondeu.

Procurado pelo UOL, o ministério disse que "a redução no número de vacinas quebra a expectativa do Ministério da Saúde de cumprir o cronograma divulgado em 17 de fevereiro" e que "precisará rever a distribuição das doses das vacinas relativas ao mês de fevereiro".

Quantidade pode ser ainda menor

Aos governadores, Pazuello apresentou uma previsão de receber 2 milhões de doses da vacina de Oxford, vindas da Índia, produzidas pelo Instituto Serum, ainda este mês. Mas há um problema: a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), responsável por este imunizante no Brasil, não tem a data exata da entrega. A fundação diz apenas que esse lote deverá desembarcar em território brasileiro até o final desta semana.

Essa previsão só ou a ser mencionada no final de quinta-feira (18), quando já havia a polêmica sobre se a entrega aconteceria em fevereiro. Questionada pela reportagem no início do mesmo dia, a Fiocruz afirmava que negociava os 2 milhões de doses e que não havia "confirmação de data para a chegada dessas vacinas".

Procurado, o Instituto Serum disse ao UOL na sexta-feira (19) que não seria possível comentar sobre o tema no momento.

Na primeira remessa, de janeiro, houve dificuldades para a chegada das doses no Brasil. Previstas para meados daquele mês, elas acabaram chegando apenas no final de janeiro. O histórico de problema em entrega e a falta de uma data para a chegada do imunizante geram dúvidas sobre se a encomenda realmente chegará ao Brasil ainda neste mês.

Caso as doses da vacina de Oxford não cheguem, o ministério teria 3,6 milhões de doses, 32% do prometido para fevereiro.

Este ano, o ministério já distribuiu 11,8 milhões de doses para o país. A quantidade é insuficiente para atender os grupos prioritários da fase 1 do plano de imunização.

Problemas à vista

De acordo com o cronograma apresentado por Pazuello na reunião a governadores, o Brasil pode chegar a ter cerca de 590 milhões de doses até o final deste ano, quantidade que seria mais do que suficiente para imunizar toda a população brasileira. Alguns pontos, porém, colocam em xeque esse número.

A planilha do ministério indica a possibilidade de compra de pouco mais de 100 milhões doses da vacina da Pfizer e 38 milhões da Jannsen, da Johnson & Johnson. Para essas duas, o ministério faz a ressalva de que documentos serão encaminhados ao governo federal em razão de "limitações jurídicas para contratação", o que impediria o ministério de "prosseguir em negociação para contratação".

Há ainda a promessa de compra de 30 milhões de doses da vacina da Moderna, mas ainda "em tratativas". Também se pretende adquirir 20 milhões de doses da Covaxin, da Índia, e 10 milhões da Sputnik, da Rússia. Estes dois, porém, estão mais próximos da de contrato.

Em comum, esses imunizantes têm um fator, além da falta de acerto contratual: nenhum possui, até o momento, autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sequer para uso emergencial.

O que é certeza?

Na prática, o Brasil tem certeza da contratação de 200 milhões de doses —somente com CoronaVac e Oxford— das cerca de 590 milhões indicadas na planilha do ministério.

Outras 110 milhões de doses da vacina de Oxford e mais 30 milhões da CoronaVac ainda são tidas como intenção de "compra futura". No caso da vacina do Butantan, o ofício com intenção de compra foi feito apenas na quinta-feira (18), um dia após a reunião com governadores.

O país ainda deverá receber 42,5 milhões de doses --de imunizantes diversos-- por meio do programa Covaxx Facility ao longo de 2021.