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Doria negou pedido do comitê por lockdown e optou por 'toque de restrição'

João Doria, governador de São Paulo  - Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
João Doria, governador de São Paulo Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Lucas Borges Teixeira e Leonardo Martins*

Do UOL, em São Paulo, e Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/02/2021 17h48Atualizada em 25/02/2021 08h09

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), negou o pedido de lockdown feito pelo Centro de Contingência do Coronavírus com objetivo de frear a piora nos números da pandemia no estado. Os médicos sugeriram que o estado entrasse em lockdown a partir das 22h, como num toque de recolher, ainda nesta semana.

Em algumas regiões do Plano São Paulo, programa elaborado pelo governo para monitorar a pandemia no estado, o comitê sugeriu que o lockdown começasse logo às 20h. A medida, no entanto, nunca foi considerada pelo governador.

Doria optou por aumentar a fiscalização entre 23h e 5h para evitar aglomerações e restringir a circulação de pessoas pelo estado, anunciando, inclusive, apoio da Polícia Militar de São Paulo para aumentar o número de blitze pelas cidades. O projeto foi anunciado hoje como "toque de restrição".

O próprio nome dado à medida não foi tão bem recebido pelos médicos, que entenderam a ação mais como um aumento na fiscalização do que como uma medida restritiva nova.

As regras do Plano São Paulo, implementado pelo governo no meio de 2020, já previam o fechamento de estabelecimentos não essenciais no máximo às 22h na fase amarela, onde se encontra 65% da população paulista incluindo Grande SP, e às 20h na fase laranja (26% do estado). Na vermelha, todos ficam fechados. Isso se manteve.

O termo gerou confusão entre a própria imprensa. No comunicado divulgado após a coletiva, a própria nota do governo já falava em "restrição de circulação".

"Consultoria" para a secretaria

O Centro de Contingência não tem poder de decisão nas ações da pandemia porque não é uma pasta oficial do governo paulista. Composto por infectologistas e epidemiologistas, os médicos atuam como consultores da Secretaria Estadual da Saúde no combate à covid-19.

Em poucas oportunidades Doria acatou completamente uma sugestão do comitê, conforme relataram médicos do centro ao UOL. Eles ressaltaram como ponto crucial das decisões da pandemia a "pressão econômica" que o governador sofre das entidades de comércio, setor que sempre é impactado quando medidas de restrição mais severas são anunciadas.

Oficialmente, o estado diz que busca o equilíbrio entre as áreas. Segurar o crescimento da pandemia ao mesmo tempo que não sufoque os setores, em especial os mais atingidos, como o de bares e restaurantes.

Para o Centro de Contingência, a expectativa é que, com o foco em jovens, haja pelo menos uma retenção de números, o que já seria comemorado.

Números em SP pioram

A retomada do debate em torno de um lockdown se deu pela piora no número de novas internações em UTIs (unidades de tratamento intensivo) voltadas para a covid-19 no estado. O governo paulista afirmou que, hoje, o estado bateu um novo recorde de pessoas internadas em UTI —são 6.657 em todo o estado, aumento de 660 nos últimos dez dias.

O Centro de Contingência diz que, sem medidas restritivas, São Paulo teria esgotamento dos leitos de UTI em 22 dias. O estado de São Paulo ultraou a marca de 58,5 mil mortes, com o registro de mais de 2 milhões de casos.

O número de casos dobrou em quatro meses. Para se chegar ao primeiro milhão de infectados, aram-se oito meses.

Essas medidas têm o objetivo não só de ampliar oferta de serviços, mas, fundamentalmente, de agir na redução de transmissibilidade. Essa variante que tem incidências elevadas em algumas regiões pode se expandir para outras. O centro está tentando se antecipar ao que vai ocorrer e vamos ficar com muita atenção aos indicadores. É muito preocupante
João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência

O apoio a mais medidas de restrição também foi impulsionado pelo colapso que aconteceu em Araraquara, no interior paulista. Outras regiões do interior, como Marília, Campinas e Ribeirão Preto também estão com pioras progressivas nos números da pandemia e devem regredir de fase na próxima atualização do Plano SP.

*Colaborou Nathan Lopes, do UOL, em São Paulo

Ocupação de leitos de UTI atinge recorde desde o início da pandemia em SP - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo - Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
Ocupação de leitos de UTI atinge recorde desde o início da pandemia em SP
Imagem: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo