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Atraso faz Brasil aplicar mais 2ª que 1ª dose de vacina e freia imunização

Brasil registrou dias com mais aplicação de segunda dose do que primeira - Rivaldo Gomes/Folhapress
Brasil registrou dias com mais aplicação de segunda dose do que primeira Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

25/04/2021 04h00Atualizada em 25/04/2021 11h11

Resumo da notícia

  • Abril repetiu fevereiro e teve dias com mais aplicação de segunda dose
  • Insuficiente, quantidade de doses no país afeta avanço da imunização
  • Precisamos de mais vacinas, diz coordenadora de programa em SP

Em meio a atrasos na entrega de imunizantes e no recebimento de insumo para produção, o Brasil voltou a registrar, após dois meses, dias em que houve um número maior de aplicação de segunda dose de vacina contra a covid-19 do que de primeira.

Esse é um dado que pode mostrar a dificuldade que o país tem para avançar no programa de vacinação na pandemia. A segunda dose complementa o esquema vacinal iniciado — ou seja, de pessoas que já começaram o processo de imunização. Já a primeira dose representa a chegada da vacina a pessoas que ainda estavam desprotegidas em relação ao novo coronavírus.

"Quanto mais primeira dose a gente estiver incluindo, mais o programa está avançando", diz Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Coordenadora do programa de imunização contra a covid-19 no estado de São Paulo, Regiane de Paula ressalta a necessidade da chegada de mais doses de mais imunizantes para que mais pessoas possam receber a proteção contra o novo coronavírus. "Sem vacina, eu não posso abrir novas frentes de D1 [primeira dose]. Tenho que ser mais conservadora. Quando o correto seria, neste momento, eu estar avançando."

Abril repete fevereiro

Os registros de aplicação de mais segunda dose aconteceram nos dias 16, 17, 19 e 20 de abril. A última vez que isso havia acontecido foi em 26 de fevereiro, de acordo com levantamento feito com base em dados do consórcio de veículos de imprensa — do qual o UOL faz parte — obtidos por meio de informações das secretarias estaduais de Saúde.

Em fevereiro, o Brasil ainda enfrentava dificuldades para ter imunizantes, dependendo basicamente da CoronaVac, do Instituto Butantan — o imunizante representava cerca de 8 em cada 10 doses à época. Em abril, as dificuldades voltaram.

A vacina Covishield, da biofarmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford, começou a chegar em quantidades maiores ao Brasil, por meio da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a partir de março, mas não suficiente para o cumprimento dos cronogramas anunciados pelo Ministério da Saúde no mês ado e neste mês. Agora, em abril, o Butantan também teve de adiar para maio a entrega de parte das doses em razão de atraso na chegada de insumos para a fabricação do imunizante.

Nos últimos informes técnicos, o Ministério da Saúde tem sinalizado para o uso das doses distribuídas para complementar o esquema vacinal. "As doses da vacina Sinovac/Butantan disponibilizadas nesta Pauta 14 [de distribuição] estão direcionadas ao atendimento das segundas doses", traz documento publicado na semana ada.

Antes, em 14 de abril, o ministério indicou que "as doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz previstas nesta Pauta 13 garantem o quantitativo total de D2 [segunda dose], para complementação do esquema".

"Os ingressos de vacinas novas no programa, que sofreram uma interrupção, uma lentidão nas últimas semanas, deve ter feito essa diferença", diz Kfouri. Para ele, uma possibilidade é que "as doses que foram disponibilizadas não foram suficientes para começar muitos novos esquemas".

Insegurança

Por ter insegurança quanto às promessas de entregas de doses pelo ministério, a coordenadora do programa de imunização paulista diz que só abre um novo público-alvo para ser vacinado em São Paulo quando tem certeza de que todas as pessoas daquele grupo em todas as cidades do estado poderão ser imunizadas.

"A gente desacelera o processo [de avançar para outros grupos] porque eu não tenho vacina", diz. "Estamos fazendo de acordo com o que é possível", diz Regiane de Paula.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, em 19 de abril, foram distribuídas cerca de 53,5 milhões de doses. Dessas, pouco menos de 40 milhões foram registradas como aplicadas até 22 abril, segundo os dados do consórcio. Porém, é importante considerar que os números podem não representar exatamente a situação atual, já que algumas regiões do país enfrentam problemas para fazer o registro.

Para que o cenário mude, os especialistas dizem que é preciso que o ministério garanta mais doses de mais imunizantes. Pouco mais de três meses após o início da vacinação, o governo federal deve distribuir em maio uma terceira vacina, a da Pfizer.

"O nosso mundo ideal seria um quantitativo maior de vacinas — hoje, a gente trabalha só com duas. Outras vacinas precisariam chegar ao território nacional", diz Paula. "E aí ter uma escala maior. Isso não está acontecendo. A gente precisa que o Ministério da Saúde invista em mais vacinas."

Procurado, o ministério não disponibilizou um porta-voz para conversar com o UOL. A pasta, porém, prometeu manifestar-se a respeito por meio de uma nota, mas ela não foi enviada até a conclusão deste texto.