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Sputnik: Veto da Anvisa foi político, diz chefe de comitê científico do NE

Sergio Machado Rezende, coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste e ex-ministro da Ciência e Tecnologia - Acervo pessoal
Sergio Machado Rezende, coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste e ex-ministro da Ciência e Tecnologia Imagem: Acervo pessoal

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

28/04/2021 04h00

O coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Machado Rezende, afirmou ao UOL não ter dúvidas de que a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de vetar a importação da vacina russa Sputnik foi política e que os argumentos usados para isso foram "surpreendentes", "absurdos".

Nós estamos absolutamente convencidos de que a motivação é política! E temos duas razões: uma delas é que ela vem da Rússia, e o presidente deve achar que é um país comunista; e o outro é que a iniciativa de comprar essa vacina foi dos governadores do Nordeste, e desde o começo existe esse problema entre o presidente e o Nordeste, onde ele teve uma menor votação que outras regiões."
Sergio Machado Rezende, coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste

Segundo Rezende, a Anvisa já aprovou duas vacinas que têm adenovírus em sua composição: a de Oxford e a Johnson & Johnson. Para ele, o argumento levantado foi uma surpresa.

"A vacina do laboratório Gamaleya também o utiliza como vetores virais. No caso, usa dois adenovírus cujo papel é criar imunidade nas pessoas. A decisão trouxe uma informação que surpreendeu todos especialistas na área: a de que o adenovírus usado pela Sputnik é replicante, ou seja, ela replicaria nas pessoas, quando o papel do vírus é exatamente o oposto. As pessoas não sabem de onde a Anvisa tirou essa informação", argumenta.

O cientista afirma que caberá agora à Agência responder aos questionamentos de como chegou a essa conclusão — argumento até então inédito. "Essa informação tem de ser esclarecida nos próximos dias. Mas ela tomou a decisão usando, além do argumento técnico de adenovírus replicante, vários outros que não fazem o menor sentido", diz.

Em entrevista, o fundo russo soberano acusou a Anvisa de mentir e disse que a vacina já se mostrou segura e eficaz.

Rezende diz que uso político da Anvisa foi visto também no processo de aprovação da CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chines Sinovac.

"Houve uma demora grande e uma exigência de documentação acima do normal com a CoronaVac. Lembre-se de que ela foi rejeitada pelo Presidente da República e pelo então Ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo] porque ela vem da China. Só depois de muita pressão é que a Anvisa aprovou. Com a Sputnik, a Anvisa vem adiando uma decisão, e agora só a tomou porque o ministro [do STF, Ricardo] Lewandowski deu a ela um prazo, e o prazo terminava", questiona.

Estudos em outros países

O coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste alega ainda que, dos 61 países que já usam a vacina em suas populações, pelo menos dois têm análises já avançadas que demonstrariam a total segurança da vacina.

"Eles já publicaram estudos dessa fase 4, que é a utilização em massa da vacina — e já está sendo feita em vários países. Argentina e Hungria fizeram essa análise e ambos comprovaram a efetividade que tinha sido obtida na fase três. Em nenhuma delas houve indicações de reações, como já houve em outras em outras vacinas", destaca.

Rezende lembra ainda que o comitê analisou a vacina e chancelou a decisão dos governadores do Nordeste em adquirir a Sputnik. Ao todo, um contrato como o laboratório Gamaleya prevê a compra de 37 milhões de doses do imunizante pelos nove estados da região.

"Nós temos no comitê científico um subcomitê de vacinas formado por alguns especialistas nessa área. O que eles fizeram foi utilizar as informações disponíveis publicadas por revistas de alto nível e as informações disponíveis oficialmente. Estamos certos que a vacina é confiável e eficaz", finaliza.