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Rogério Carvalho: I da Covid mostra que houve crime contra saúde pública

Do UOL, em São Paulo

17/05/2021 10h39Atualizada em 17/05/2021 12h12

O senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é membro suplente da I da Covid-19, disse hoje ao UOL Debate que já há elementos suficientes para comprovar crime do governo federal contra a saúde pública do povo brasileiro. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agiu deliberadamente para "expor a sociedade a imunidade natural", conforme indicou os depoimentos das primeiras semanas da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Eu não tenho dúvidas de que, ao longo dessas duas semanas, ficou evidente a forma como o presidente Jair Bolsonaro conduziu a pandemia. Ele agiu para que a população adquirisse naturalmente imunidade, conseguir a imunidade de rebanho sem a imunização.

Rogério Carvalho disse no UOL Debate, mediado pela apresentadora Fabíola Cidral e pela repórter Luciana Amaral, que ações do presidente ao longo da pandemia do novo coronavírus corroboram essa visão. Ele citou o não uso de máscaras, a presença em aglomerações, a demora para aquisição de vacinas e a insistência em medicamentos sem ação comprovada para a covid-19 como atitudes condenáveis de Bolsonaro.

"Tudo isso comprava uma ação deliberada do presidente em expor a sociedade a imunidade natural, o que é uma ação dolosa, porque o presidente sabia dos riscos, da gravidade da doença, do grau de contagioso. Portanto, temos elementos suficientes para comprovar crime contra a saúde pública do povo brasileiro", disse.

Já o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) rebateu Rogério Carvalho citando recursos do governo federal para estados e municípios e defendendo o tratamento precoce contra a doença.

Vale lembrar que não existe tratamento comprovadamente eficaz contra a doença, sendo que medicamentos como a cloroquina já foram considerados ineficazes para este fim pela comunidade médica. Estudos apontam que, além de não terem eficácia contra a covid, esses medicamentos estão associados a mais mortes.

"Um grande problema que nós estamos enfrentando é o uso de um tratamento alternativo precoce, hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, vitaminas, enfim, a medicina já estava usando no mundo inteiro. Esse é o grande problema que eu vejo nesse debate ideológico", disse ele.

"Se nós tivéssemos a imunidade de rebanho, principalmente esse tratamento precoce, se aplicado na forma certa, nós teríamos um número diferente. Temos mais de 430 mil mortes, seguramente nós teríamos a metade das mortes no Brasil se aplicado no Brasil", disse, sem apresentar como chegou a essa estimativa.

Quebra de sigilo

A I da Covid pode votar, nesta semana, se pede a quebra do sigilo telefônico e telemático de um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e de ex-integrantes do governo, como o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten.

Em depoimento à I, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que, apesar de não ter cargo no governo, Carlos Bolsonaro esteve presente em uma reunião no Palácio do Planalto com membros da farmacêutica. O mesmo não foi dito por Wajngarten em seu depoimento.

O senador Heinze afirmou não ser contrário à quebra dos sigilos, caso ela seja aprovada. Já Carvalho declarou que a quebra dos sigilos pode "esclarecer se houve ou não algum beneficiado" nas tratativas realizadas com a Pfizer.

Falta de vacinas e 3ª onda no Brasil

O senador do PT afirmou ainda que a falta de vacinas no Brasil pode levar a uma terceira onda da pandemia do coronavírus no país.
"Só agora o Brasil está tentando comprar vacinas, que vão chegar no fim do ano. Podemos ter uma terceira onda de covid", declarou.

Criticando atitudes do presidente, como a promoção de aglomerações em meio à pandemia, o parlamentar afirmou que "o que salva vidas é a vacina, é não deixar as pessoas se infectarem".

Heinze, por outro lado, disse ser equivocada a afirmação de que o governo federal não tinha interesse na compra de vacinas. "Foi prioridade [do governo]", afirmou, citando que "até duas semanas atrás, a Inglaterra estava à frente do Brasil em número de pessoas vacinadas, e já amos à frente".

Dados da plataforma Our World in Data, no entanto, apontam que o Reino Unido ainda tem um número absoluto de vacinados com pelo menos uma dose maior que o Brasil. No dia 15 de maio, o Reino Unido tinha 36,57 milhões de imunizados, enquanto o Brasil tinha 35,73 milhões.

Considerando o número em relação à população dos países, a diferença é ainda maior. Enquanto o Reino Unido tinha 53,87% da sua população vacinada com ao menos uma dose no dia 15 de maio, no Brasil o índice era de 16,81% na mesma data.

A I da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e rees federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.