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Sem eficácia comprovada, 4,3 milhões de unidades de cloroquina são entregues pelo governo

Entre as regiões do país, o Nordeste recebeu o maior número de unidades, com 1,5 milhão de comprimidos no total - DIEGO VARA
Entre as regiões do país, o Nordeste recebeu o maior número de unidades, com 1,5 milhão de comprimidos no total Imagem: DIEGO VARA

Pedro Fonseca

No Rio de Janeiro

29/06/2020 21h02

O Ministério da Saúde já entregou 4.374.000 unidades de cloroquina aos Estados brasileiros desde o início da pandemia de covid-19, apesar da falta de comprovação científica de eficácia do medicamento contra a malária para tratar a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.

Enquanto diversos países do mundo proibiram o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a covid-19, diante da falta de eficácia comprovada e devido a riscos de saúde, o Brasil ampliou neste mês a recomendação de tratamento com o remédio, incluindo gestantes e crianças com determinadas condições de saúde entre os grupos com recomendação de uso.

Na semana ada, o Hospital Israelita Albert Einstein — cujos estudos com cloroquina foram citados pelo presidente Jair Bolsonaro para defender o uso do medicamento contra a covid-19 — decidiu recomendar a não-utilização do remédio contra a doença, citando a falta de evidências de eficácia e os riscos conhecidos e potenciais.

A decisão do Einstein foi tomada depois que istração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) suspendeu a recomendação de uso emergencial do medicamento, apontando estudos que sugeriram que não é eficaz contra a covid-19.

Apesar das recomendações contrárias ao medicamento, o Brasil já distribuiu quase 4,4 milhões de unidades de cloroquina para todos os Estados e o Distrito Federal, sendo quase 1 milhão apenas para São Paulo, de acordo com dados apresentados pelo Ministério da Saúde hoje.

Entre as regiões do país, o Nordeste recebeu o maior número de unidades, com 1,5 milhão de comprimidos no total, sendo 720 mil entregues somente neste mês. Os Estados das Regiões Sul e Sudeste, por outro lado, não solicitaram doses do medicamento neste mês.

Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, reconheceu a falta de eficácia comprovada da cloroquina, mas defendeu seu uso durante a pandemia.

"A cloroquina é uma possibilidade que já se mostrou efetiva conforme as referências, inclusive na Índia tem sido bastante positivo o uso... Há evidências bastante consistentes de que tem sido efetivo o uso deste medicamento em associação com outros medicamentos", afirmou o secretário em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

"É um medicamento de muito baixo custo, e em situações de pandemia é natural que se busque, baseado na análise clínica do médico, soluções, porque é um fator desconhecido. Daqui a um ano talvez a gente tenha evidências científicas comprovadas do efeito maior ou menor", acrescentou.

Desde o final de maio o Ministério da Saúde alterou sua recomendação para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, por pressão de Bolsonaro, para ar a recomendar a utilização também em casos leves da doença. Anteriormente, a recomendação era apenas para pacientes hospitalizados e em estado grave.

Questionado se o ministério estuda divulgar um protocolo recomendando o uso da dexametasona, um esteroide apontado pela Universidade de Oxford como um "grande avanço" no combate à doença, o secretário disse apenas que o medicamento já está incluindo numa lista de opções disponíveis para os médicos utilizarem em comum acordo com os pacientes.

Resultados de testes anunciados neste mês mostraram que a dexametasona, que é usada para diminuir inflamações de outras doenças, reduziu as taxas de mortalidade em cerca de um terço entre pacientes de covid-19 hospitalizados em estado grave.

O Brasil é o segundo país mais afetado pela pandemia de coronavírus, com mais de 1,3 milhão de casos confirmados e mais de 58 mil mortes até hoje. Apenas os Estados Unidos têm mais casos e mais óbitos em consequência da covid-19.