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Coronavírus: Argentina vai pagar para infectados aceitarem isolamento em centros alternativos de tratamento

De máscara, mulher anda de bicicleta em Buenos Aires, na Argentina - Marcelo Endelli/Getty Images
De máscara, mulher anda de bicicleta em Buenos Aires, na Argentina Imagem: Marcelo Endelli/Getty Images

Márcio Resende

Em Buenos Aires

23/07/2020 12h00

O governo da província de Buenos Aires, onde vivem 38% dos argentinos, vai pagar para os infectados por coronavírus aceitarem ficar nos chamados Centros de Isolamento Social.

"Nem todos têm as mesmas condições para se isolarem nas suas casas e não se isolam porque sentem que perdem alguma coisa. Por isso, a província vai dar 500 pesos por dia (equivalentes a 35 reais) para compensar e incentivar esse isolamento em albergues", explicou o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, ao anunciar o programa "Acompanhar". O objetivo é ajudar financeiramente os infectados que apresentam sintomas leves.

Para compensar a perda de trabalho diário e convencer os contagiados da importância do isolamento, serão pagos 500 pesos por dia durante um período máximo de dez dias. O valor máximo de 5 mil pesos (equivalentes a 350 reais) representa metade da ajuda financeira mensal que o governo argentino concede aos cidadãos de baixa renda durante a pandemia.

O anúncio do governador aconteceu durante uma visita a um centro de exposições, transformado no maior parque sanitário do país, com capacidade para receber duas mil pessoas. No local, haverá atendimento médico, assistência psicológica e atividades recreativas.

O programa da província argentina é similar ao adotado pelo governo da Bahia, que paga uma bolsa de 500 reais a pessoas com sintomas leves da covid-19 e que concordam em sair de casa para ir para centros de acolhimento, evitando novos contágios.

Clubes como hospitais de campanha

Para desafogar a ocupação de leitos da rede de saúde pública, vários municípios argentinos requisitaram clubes, ginásios e igrejas como espaços para receberem pacientes assintomáticos ou com sintomas leves que não requeiram uma internação hospitalar.

O ginásio esportivo do Clube Português da Grande Buenos Aires, no distrito de La Matanza, um dos mais populosos da Argentina, por exemplo, deu lugar a uma espécie de hospital de campanha com 100 leitos.

"Estamos estendendo uma mão solidária a quem tem problemas habitacionais. Basicamente, este centro é para os mais necessitados que não podem se isolar em casa, mas que não estão graves a ponto de uma internação hospitalar", aponta à RFI Víctor Estanqueiro, presidente do Clube Português da Grande Buenos Aires.

Vulnerabilidade social alimenta o vírus

Esses espaços de saúde foram pensados para doentes de baixa renda. Os bairros mais populares são compostos por moradias precárias com espaços reduzidos nos quais convivem várias pessoas de uma mesma família. Essa vulnerabilidade social funciona como um combustível para a propagação do vírus.

A província de Buenos Aires criou 19.150 leitos extra-hospitalares, mas apenas 10,6% estão ocupados. Muitos dos infectados que apresentam sintomas leves se recusam o cumprir a confinamento por menosprezarem a doença e não se cuidarem ou porque não podem deixar de trabalhar por necessidade diária de sustento. Assim, põem em risco parentes próximos e a população em geral.

"Uma parte significativa dessas instalações estão desocupadas, mas estamos com mais contágios do que antes", advertiu o governador Axel Kicillof.

A Argentina tem registrado um aumento de casos e de vítimas da covid-19 nos últimos dias. Só nas últimas 24 horas, foram 5.782 novos casos e 98 mortes, mais de 90% na região metropolitana de Buenos Aires. No total, a quantidade de óbitos chega a 2.588 desde o início da epidemia.