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Delator apontou propina para ex-ministro Gabas

Carlos Gabas foi ministro da Previdência entre 2010 e 2015 - Julia Chequer/Folhapress
Carlos Gabas foi ministro da Previdência entre 2010 e 2015 Imagem: Julia Chequer/Folhapress

Em São Paulo

23/06/2016 09h33Atualizada em 23/06/2016 13h28

O ex-vereador petista em Americana (SP) Alexandre Romano afirmou em delação premiada a procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato que Carlos Eduardo Gabas, ex-ministro da Aviação Civil e da Previdência Social nos governos da presidente afastada Dilma Rousseff, recebeu propina acertada com o PT cobrada da empresa Consist Software, por contrato vinculado ao Ministério do Planejamento.

O negócio teria como principal beneficiados o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicação) e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Gabas foi oi alvo de uma operação de busca e apreensão em sua residência nesta quinta-feira (23), alvo da Operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo.

Conhecido como Chambinho, Romano foi preso na 18ª fase da Lava Jato, em agosto de 2015, alvo da Operação Pixuleco 2 - que apontou pagamento de R$ 51 milhões em propinas nesse contrato, a partir de 2010.

A Consist foi escolhida para prestar serviços de informática no âmbito do acordo técnico entre o Ministério do Planejamento e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (SINAPP) para gestão de margem consignável em folha de pagamento dos servidores públicos federais.

Após a confirmação do contrato, o ex-vereador diz que foi acertado que ele ficaria com um lucro de 32%, que seria dividido. Segundo a delação de Chambinho, a partilha da propina foi discutida em reunião na sede do PT, em São Paulo, com o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto -- preso pela Lava Jato, em Curitiba-- e com o ex-tesoureiro petista Paulo Ferreira, casado com a ex-ministra de Dilma Tereza Campello.

O delator aponta Paulo Ferreira com responsável por sua participação no negócio, em reunião na sede do PT, em Brasília, no final de 2009.

"Para a conversa, Paulo Ferreira chamou Duvanier Paiva Ferreira [Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento] e Carlos Gabas", informou Chambinho.

"Foi falado que parte dos lucros da empresa ficaria com o Partido dos Trabalhadores e outra parte com as pessoas envolvidas na operação."

Chambinho relatou que Vaccari não concordou com ree de parte da propina para Gabas e Duvanier. "Paulo Bernardo ficaria com 1/3 dos 32% porque era na época Ministro do Planejamento, chefe de Duvanier Paiva Ferreira. Na sequencia, João Vaccari disse que os outros 2/3 seriam divididos entre o Partido dos Trabalhadores (90%) e Alexandre Romano (10%)."

Romano diz não ter concordado com a partilha e recorreu a Paulo Ferreira. Este, teria proposto o acerto final: "20% para Alexandre Romano e 80% para o Partido dos Trabalhadores".

Hoje, Gabas afirmou que considera importante que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público avancem, mas disse que não tem relação nenhuma com as investigações  e que, inclusive, já acionou sua advogada para ir à PF prestar depoimento sobre o caso. "Não tenho absolutamente nada a ver e quero esclarecer isso", disse Gabas .

Nova partilha

Chambinho diz que a entrada de Gabas na partilha da propina ocorreu "em um segundo momento", no final de 2012 --ano das eleições municipais.

João Vaccari chamou Romano e pediu para ele conversar com Dercio Guedes de Souza, representante da JD2. Na versão do delator, o ex-tesoureiro do PT teria dito que conversou com "o Ministro de Planejamento Paulo Bernardo e que ele teria autorizado tal empresa a entrar no esquema e ter uma participação nos lucros da Consist". Romano diz ter ouvido do dono da JD2 que Gabas era "um dos beneficiados".

A entrada de Gabas, segundo revelou o ex-vereador do PT, foi porque na renovação do acordo de cooperação que tinha a Consist como beneficiária no Ministério do Planejamento, o secretário executivo adjunto da pasta Valter Correia "colaborou". A partir daí, a JD2 "iria receber 50% do valor de 1/3 que era dedicado ao Ministro do Planejamento Paulo Bernardo".

O delator diz ter ouvido do sócio da JD2 que o valor era dividido entre Gabas, Valter Correia e uma terceira pessoa. A propina foi paga nessa proporção até janeiro de 2015, quando aumentou a participação da JD2. "Ficando esta estabelecida no valor de R$ 300 mil."

Os rees, segundo Chambinho, "duraram até o ano de 2015, com proporções sendo alteradas ao longo dos meses". "Quem coordenava a divisão de lucros era a pessoa de João Vaccari", disse.

Gabas foi ministro da Previdência entre 2010 e 2015. Ele é próximo da presidente afastada Dilma Rousseff. Em abril deste ano, ele foi nomeado ministro da Secretaria da Aviação Civil. Em 2013, a presidente saiu para um eio na garupa de sua moto, que ficou famoso.

Ele integra a lista de alvos da Lava Jato que tinham direito a foro especial, por prerrogativa de função, e aram a ser investigados em primeira instância.

Boechat: prisão de ex-ministro é um tiro sensível no PT

Band Notí­cias

Gleisi

O elo de Gleisi com o caso, além do marido, são o advogado Guilherme Gonçalves - alvo de buscas na Operação Pixuleco 2 - e um motorista.

"1/3 ficaria para Paulo Bernardo, o que iria receber o dinheiro por intermédio de Guilherme Gonçalves." O advogado trabalhou nas campanhas da senadora Gleisi Hoffmann. Ele também teve prisão decretada na Custo Brasil, mas ainda não foi localizado.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos demais acusados.