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Delator diz à PF que empresário detido era próximo a Eunício Oliveira

Eunício Oliveira e os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e José Sarney (MDB) no Congresso Nacional em novembro de 2018 - José Cruz/Agência Brasil
Eunício Oliveira e os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e José Sarney (MDB) no Congresso Nacional em novembro de 2018 Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Redação

São Paulo

24/03/2019 10h58

Em depoimento à Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o executivo ligado à Engevix José Antunes Sobrinho declarou que o empresário Rodrigo Neves, preso na operação que também capturou o ex-presidente Michel Temer (MDB), se apresentava como pessoa próxima ao ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE). Relatório da PF anexado à investigação da Operação Descontaminação, deflagrada na Quinta-feira (21) contra propinas nas obras da usina de Angra 3, apontou que Rodrigo Neves foi sócio do ex-senador em duas empresas.

A desembargadora Simone Schreiber, plantonista do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, acolheu ontem o habeas corpus impetrado pela defesa de Rodrigo Castro Alves Neves e mandou soltar o empresário.

A Lava Jato afirma que Rodrigo Neves foi responsável por intermediar o pagamento de vantagem indevida exigida pelo coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, a José Antunes Sobrinho

De acordo com a investigação, foram transferidos R$ 1 milhão da empresa Alumi para a empresa PDA Arquitetura e Engenharia, controlada pelo coronel amigo de Temer.

Durante o contrato de projeto de engenharia eletromecânico 01, da usina nuclear de Angra 3, afirmam os procuradores, o coronel Lima pediu a Antunes Sobrinho o pagamento de propina, supostamente em benefício de Temer.

O Ministério Público Federal aponta que a propina foi paga no final de 2014 com transferências totalizando R$ 1,091 milhão da empresa Alumi Publicidades para PDA .

O depoimento de José Antunes Sobrinho foi prestado em junho de 2018 ao delegado da Polícia Federal Cleyber Malta Lopes.

O delator declarou que conheceu Neves em 2013 e acreditava que ele era sócio da Alumi.

Segundo o empresário, Rodrigo Neves teria se aproximado dele demonstrando interesse em parceria comercial com a Inframérica, consórcio vencedor e responsável pela concessão e reforma do Aeroporto Internacional de Brasília da qual ele era presidente na época.

"O depoente nunca se encontrou com nenhum outro representante ou sócio da empresa Alumi; que Rodrigo Neves se apresentava também como pessoa próxima do senador Eunício Oliveira, sendo que Rodrigo Neves dizia que estava disposto a colaborar com os negócios do Aeroporto de Brasília, sendo ele quem levou a melhor proposta para exploração da mídia externa do aeroporto de Brasília, no caso em questão, da empresa Alumi", declarou José Antunes Sobrinho.

A PF apontou no relatório que, em 2014, a Alumi, por intermédio de Rodrigo Neves, conseguiu contratar com a Inframérica um contrato privado no valor de R$ 24 milhões para explorar serviço de publicidade e mídia externa do Aeroporto Internacional de Brasília por um período de 6 anos. José Antunes Sobrinho relatou que por conta desse contrato teria solicitado que Rodrigo Neves quitasse um compromisso de aproximadamente R$ 1 milhão com o coronel Lima.

"Esclareceu sobre a situação para Rodrigo Neves, tendo falado para ele que se tratava de quitação de um compromisso assumido pelo depoente para auxiliar o MDB e o vice-presidente Michel Temer; o qual estava sendo cobrado reiteradamente por João Batista Lima Filho", contou o delator.

No relatório, a PF anotou que chamou atenção o fato de Rodrigo Neves ter sido sócio juntamente com o senador Eunicio Lopes de Oliveira em pelo menos 2 empresas. Na avaliação dos investigadores, isto corroboraria o depoimento de Sobrinho no que tange à influência política de Ricardo Neves.

"Outro fato que chamou atenção é a respeito da pessoa de Ricardo Neves, o mesmo seria o responsável por intermediar o contrato de R$ 24 milhões entre a Alumi e a Infraamérica para explorar serviço de publicidade e mídia externa do Aeroporto Internacional de Brasília por um período de 6 anos. Ricardo Neves já foi sócio do atual senador da República, Eunício de Oliveira, em pelo menos duas empresas, podendo corroborar com o depoimento de Sobrinho no que tange à influência política de Ricardo Neves", apontou a PF.