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Blogueiro investigado mantinha grupo com deputados bolsonaristas, diz PF

O blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre - Reprodução/YouTube
O blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre Imagem: Reprodução/YouTube

Paulo Roberto Netto, Rayssa Motta, Pepita Ortega, Fausto Macedo

21/09/2020 10h00

O blogueiro Allan dos Santos, apontado como autor de mensagens em que sugere 'a necessidade de uma intervenção militar', mantinha um grupo de WhatsApp com deputados bolsonaristas e "outras pessoas de baixo escalão do governo" - as conversas resultavam em reuniões na residência do blogueiro, no Lago Sul, em Brasília.

As informações constam em três depoimentos colhidos pela Polícia Federal e obtidos pelo Estadão: do assessor parlamentar Tércio Arnaud Tomaz, apontado como integrante do gabinete do ódio, e do deputado federal Paulo Martins (PSC-PR). Ambos confirmaram as conversas virtuais e as reuniões organizadas por Allan.

Uma terceira oitiva, feita com o youtuber Adilson Nelseu Dini, do canal Ravox Brasil, também informou sobre a realização de "encontros", "muitas vezes de confraternização", na casa de Allan por "pessoas que comungam a ideia de apoiamento ao presidente Jair Bolsonaro" - entre os participantes estaria o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O parlamentar prestará depoimento no inquérito no próximo dia 23.

"Os encontros, muitas vezes de confraternização, envolvendo amigos e pessoas que comungam a ideia de apoiamento ao presidente Jair Bolsonaro, que já ocorreram na casa de Allan, situada no Lago Sul em Brasília, onde algumas vezes participou Eduardo Bolsonaro, não é conhecido, e nem pode ser chamado, de 'gabinete do ódio'", afirmou Dini à PF.

Apesar do depoimento de Dini ter sido o primeiro a informar sobre "encontros" na casa do blogueiro, foi a oitiva de Tércio Tomaz que confirmou que algumas reuniões no local eram organizadas por meio de WhatsApp. O assessor especial disse à PF que Allan o adicionou em um grupo criado "para que pudesse se reunir" semanalmente na residência do blogueiro "para discutir temas relacionados ao governo federal com pessoas que estão dentro do governo".

Tomaz afirmou que nunca participou dos encontros, mas que continuou no grupo "como forma de se informar de temas de interesse". "Indagado quem participava desse grupo, respondeu que se recorda de Paulo Eduardo Martins, Daniel Silveira (Deputado federal pelo PSL-RJ) e outras pessoas de baixo escalão do governo", apontou a PF. Silveira prestará depoimento nesta segunda, 21.

As reuniões na casa de Allan dos Santos com parlamentares da base do governo também foram confirmadas pelo deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), ouvido na última terça. Ele disse à PF que integrou um grupo no WhatsApp chamado Gengis House e que "acredita ter participado" de um único encontro na casa do blogueiro. Estavam presentes, segundo ele, os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Filipe Barros (PSL-PR).

Por fim, Martins disse que Allan "conhece pessoas do governo e por isso tem canais para ser ouvido". O blogueiro foi descrito como uma "figura importante, possuindo condições de propor política de interesse de seu grupo de apoio".

Mensagens obtidas pela PF e reveladas pelo Estadão mostram que Allan defendeu a necessidade de um golpe militar ao tenente-coronel Mauro Cid, chefe da Ajudância de Ordem da Presidência. Após a publicação da reportagem do Estadão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ ) reclamou da divulgação dos depoimentos. O filho do presidente — que já foi ouvido no inquérito — escreveu: "Atos antidemocráticos são meus ovos na goela de quem inventou isso!"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.