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'Os políticos temem que levem a sério a minha candidatura', diz Danilo Gentili

Gentili diz que entrar na política seria "um sacrifício" para ele, mas não descarta a possibilidade de participar da disputa - reprodução/YouTube
Gentili diz que entrar na política seria "um sacrifício" para ele, mas não descarta a possibilidade de participar da disputa Imagem: reprodução/YouTube

José Fucs

Em São Paulo

19/04/2021 13h03

Nas últimas semanas, um nome improvável ou a figurar entre os possíveis candidatos à Presidência em 2022: o do apresentador e humorista Danilo Gentili.

Nesta entrevista por e-mail ao Estadão, Gentili, de 41 anos, diz que entrar na política seria "um sacrifício" para ele, mas não descarta a possibilidade de participar da disputa, se não surgirem "alternativas melhores".

A quem acredita que a sua eventual candidatura faria parte do folclore político nacional, Gentili manda um recado: "Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e censura vindos deles. Então, acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário." A seguir, os principais trechos das entrevista.

Nas últimas semanas, a informação de que o sr. está discutindo a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2022 ganhou força nas redes sociais e na mídia. Como surgiu essa ideia?

Foi um movimento espontâneo, que surgiu quando a Câmara pediu uma nova prisão contra mim (por uma publicação nas redes sociais que supostamente incitava a violência contra os deputados durante as discussões da imunidade parlamentar). Não foi a primeira vez que isso aconteceu. Desde os anos do PT, eles fazem isso. Hoje, qualquer coisa que eu faça tem gente escrevendo "Danilo 2022". No princípio, eu ignorei. Como não parou, comecei a brincar de volta. Estou me divertindo um pouco com isso na internet.

Numa pesquisa encomendada pelo Movimento Brasil Livre (MBL), divulgada em 6 de abril, o sr. apareceu em 3º lugar na corrida presidencial, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente Jair Bolsonaro e empatado com o apresentador Luciano Huck, o governador de São Paulo, João Doria, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o ex-ministro Ciro Gomes, com 4% das intenções de voto. O resultado o animou a ser candidato?

Não é difícil perceber que a maior parte dos brasileiros sonha em entrar na política para ganhar dinheiro ou ficar famoso. O meu sonho sempre foi o oposto. Sempre sonhei em viver num país com menos política - e, por ironia, ganhei dinheiro e fiquei famoso. Então, entrar num projeto político para mim seria um sacrifício, como é um sacrifício alguém ir para a guerra. Mas as pessoas vão para a guerra quando percebem que o que amam está sob ameaça e não lhes resta mais alternativa. Sinceramente, espero que surjam alternativas melhores. Gostaria muito de enxergar boas alternativas para jamais precisar pensar nisso.

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro afirmou que o sr. teria o voto dele, se fosse candidato. Como recebeu a declaração de Moro?

Eu confesso que fiquei feliz, pois também votaria nele. Talvez ele seja um dos únicos em quem eu votaria hoje.

O sr. tem uma grande ligação com o MBL, que pretende agregar os candidatos do grupo na eleição de 2022 numa única legenda, e poderia puxar votos para eles. O que pensa da ideia de ser candidato à Presidência com apoio do MBL?

Sou amigo deles antes de o MBL existir. Conheci o (deputado) Kim (Kataguiri, um dos líderes do grupo) numa página de memes da internet. Ninguém imaginava na época que isso aconteceria e que ele seria deputado. Acho que ele é, disparado, o melhor parlamentar da Câmara. Ele é que deveria ser o candidato a presidente do MBL, mas ainda não tem idade (tem 25 anos e a legislação exige no mínimo 35). Enquanto o MBL continuar a demonstrar boa atuação como a do Kim, pode contar, sem dúvida, com a minha simpatia.

Pelas informações divulgadas até agora, o sr. já teria participado de ao menos uma reunião com o MBL para discutir o assunto e teria outro encontro marcado com os líderes do movimento e o comunicador André Marinho (integrante do Pânico, programa da rádio Jovem Pan). Como foram essas conversas?

Realmente foi noticiado que teria rolado um encontro para articular a minha campanha, mas isso não aconteceu. Agora, tanto o Kim quanto o Renan (Santos, outro líder do MBL) e o André Marinho são pessoas com quem eu simpatizo e não teria problema em me encontrar com eles para conversar. O Pânico brinca que o André Marinho tem a Chapa Tênis (analogia com sapatênis) e que quero fazer parte dessa chapa! Hahaha! Eu acho divertido.

Como o sr. vê a possibilidade de a direita democrática e liberal ter um candidato próprio na eleição, como alternativa a Bolsonaro?

Sinceramente, acredito que ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos. Aqui, o que nós temos é uma casa pegando fogo. Quando a casa pega fogo, você não tem tempo para discutir a decoração. O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio.

Quais seriam as suas principais bandeiras numa eventual campanha à Presidência?

A minha principal bandeira é a realidade. Dentro dessa realidade limitadora, eu colocaria os dois pés no chão e procuraria entender tudo o que pode ser feito antes de prometer alguma coisa.

O sr. não teme ser encarado como um candidato folclórico, que não seja levado muito a sério, como o Cabo Daciolo, em 2018?

Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, na real, eu acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.