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Ciro tenta emplacar 'versão light' em vídeos

Ciro tenta emplacar "versão light" em vídeos - Reprodução/Youtube
Ciro tenta emplacar 'versão light' em vídeos Imagem: Reprodução/Youtube

Adriana Ferraz

São Paulo

12/05/2021 13h00

Em menos de um mês, o publicitário João Santana já produziu e publicou 13 vídeos curtos para apresentar Ciro Gomes como o nome de centro capaz de romper a polarização e atrair votos tanto de petistas como de antipetistas nas eleições de 2022. Famoso por ter ajudado a eleger os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff - e também por ter sido preso na Operação Lava Jato -, o marqueteiro assumiu a conta do PDT com a função de traduzir o "economês" do ex-ministro e apresentá-lo como alguém de posições firmes, mas não temperamentais.

Em peças com claro tom de campanha, o ex-governador do Ceará surge como um político experiente que prega o diálogo para "fazer florescer um Brasil justo e pleno de igualdade". Com o slogan praticamente pronto, Santana moderniza a roupagem apresentada pelo presidenciável nas redes sociais e amplia o alcance das mensagens ao colocar suas produções também no Tik Tok, plataforma voltada para jovens.

Por isso, parte das produções tem apenas 15 segundos. São "drops" de linguagem rápida e direta. Em um deles, o pedetista alerta: "O Brasil era um País que costumava viver em paz e harmonia. Com a polarização entre petistas e bolsonaristas, se tornou um País dividido pelo ódio". Em seguida, deixa um questionamento e uma proposta: "Precisa dizer mais? Vamos mudar isso?"

O tom de mudança, aliás, permeia os vídeos, seja no aspecto pessoal ou público. Apesar de ter sido ministro de Lula por três anos (no primeiro mandato), Ciro critica o modelo econômico adotado pelo País desde os governos de Fernando Henrique Cardoso até chegar ao atual, de Jair Bolsonaro.

Sem abusar de expressões econômicas de difícil entendimento, os drops contestam a política de juros e afirmam que Lula, por exemplo, fez muito mais pelos ricos do que pelos pobres - este último, com a crítica direta ao petista, obteve 503 mil visualizações só no Twitter. Depois, o comentário de Ciro sobre a repercussão do vídeo rendeu outros 196 mil os.

Ciro também segue participando de "lives" nas quais deixa claro textualmente ter duas metas. "Minha primeira tarefa: tirar Bolsonaro do segundo turno. E fazer um segundo turno que ofereça ao povo brasileiro um debate de alto nível entre a volta do ado que não é mais praticável ou uma forte proposta de futuro que empodera nosso povo", disse, sobre Lula.

Mesmo sem o aconselhamento de Santana, Ciro já traçava um cenário no qual o petista seria nome certo no segundo turno, mas Bolsonaro não. Nesta hipótese, o ex-ministro tem "eximido" parte dos eleitores do atual presidente.

Após conversa virtual com o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), por exemplo, declarou que não se pode condenar quem votou em Bolsonaro. "A maioria buscava o que julgava melhor para o Brasil", disse, em aceno direto aos antipetistas.

'Biden brasileiro'

Nas últimas duas produções, Ciro compara seu plano ao do presidente americano Joe Biden, que também fala em priorizar a educação e taxar os mais ricos. Santana coloca ambos lado a lado e promete apresentar mais semelhanças em breve.

O presidente do PDT de São Paulo, Antônio Neto, afirmou que a estratégia geral tem o objetivo principal de "mastigar" as diretrizes do plano nacional de desenvolvimento de Ciro de forma gradual: "Por isso é que os vídeos são curtos, com até 30 segundos de duração. O formato facilita que se compartilhe pelo zap, por exemplo".

Nessa primeira fase, o conteúdo foca em propostas relacionadas ao desenvolvimento da economia e críticas mais ácidas a Lula, Dilma e Bolsonaro. "Temos de ganhar espaço nesse centro democrático, aproveitar o recall de Ciro para mostrarmos que ele é o único que já tem um plano para o País", disse Antônio Neto. O recall citado pelo dirigente não é tão favorável. Segundo pesquisa da XP/Ipesp, divulgada ontem, o ex-ministro tem 9% das intenções de voto. Lula e Bolsonaro aparecem empatados, com 29%, de acordo com o levantamento realizado entre os dias 4 e 7 de maio.

Faltando ainda um ano e meio para as eleições, Ciro pavimenta sua campanha mesclando falas duras com "causos pessoais". Além dos 12 drops já veiculados, uma série dividida em oito capítulos e apresentada por sua mulher, a produtora Giselle Bezerra, mostra um "Ciro paz e amor", divertido e nada temperamental. Diante da fama, Santana fez o presidenciável assumir que "esbraveja sim", mas que está "aprendendo a agir de outro modo".

Equipe

A equipe que dá e ao plano de desenvolvimento que Ciro Gomes diz ter para o Brasil ganhou, no último mês, um reforço importante para que o ex-ministro avance em sua tentativa de ser o nome do centro na eleição de 2022: o apoio do economista Paulo Rabello de Castro.

Ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) no governo de Michel Temer, Rabello ará a integrar a lista de colaboradores do pedetista, ajudando na ponte com o mercado e outros partidos políticos.

Classificado como um economista liberal, da escola de Chicago - a mesma do ministro da Economia, Paulo Guedes -, Rabello chegou a ser pré-candidato pelo PSC em 2018. Depois, retirou seu nome e compôs a chapa de Alvaro Dias (Podemos-PR) como candidato a vice.

"A aproximação com Ciro foi iniciativa minha. Li uma entrevista dele da qual gostei muito e resolvi telefonar. Ficamos de ter uma conversa efetiva mais pra frente, mas, da minha parte, já há a promessa de apoio. A ideia é mesmo que eu possa acompanhar, dar e, chamar o mercado e dar confiança aos investidores", afirmou o economista sobre seu eventual papel na campanha. Segundo ele, Ciro tem currículo e projeto necessários para mudar o rumo do Brasil. "O efeito surpresa foi grande (da adesão ao nome de Ciro). Mas temos de colocar luz nesses carimbos de que Ciro é desenvolvimentista e estatista e que eu sou ultraliberal. Por quê? Defendo o liberalismo popular, progressista, muito diferente do liberalismo financista de Guedes."

O conceito, segundo Rabello, mira aquecer a economia elevando o grau de investimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.