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Bolsonaro critica apoiadores que o atacam por recuo: 'Não lê a nota e reclama'

O recuo de Bolsonaro também coincide com a retomada das discussões sobre o apoio ao impeachment - Divulgação
O recuo de Bolsonaro também coincide com a retomada das discussões sobre o apoio ao impeachment Imagem: Divulgação

Eduardo Gayer, Sofia Aguiar, Camila Turtelli e Marcelo de Moraes

Brasília e São Paulo

10/09/2021 13h51Atualizada em 10/09/2021 14h23

Criticado por apoiadores por divulgar uma nota em que sinaliza um recuo em relação às ameaças ao Supremo Tribunal Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou a publicação do documento como uma espécie de antídoto à alta do dólar e ao preço dos combustíveis. Ao conversar com simpatizantes, na entrada do Palácio da Alvorada, hoje, pediu que quem o ataca pela mudança de postura leia a nota com calma antes.

"O que aconteceu às três da tarde de ontem (quinta, 9). Não posso falar para cima, que o dólar… O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Leia a nota, duas, três vezes. É bem curtinha, são 10 pequenos itens. Entenda…", pediu Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. "Se o dólar dispara, influencia o combustível."

Apesar da reação positiva do mercado à carta do presidente, com o dólar fechando ontem em baixa e a Bolsa, em alta, bolsonaristas criticaram o recuo do chefe do Planalto apenas dois dias depois de ameaçar o STF nos atos de 7 de Setembro. Para o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), um dos mais fiéis aliados do Planalto na Câmara, "o leão virou gatinho".

"Estamos vivendo uma ditadura da toga. E o povo foi para a rua para gritar. Infelizmente, os conselheiros do presidente Bolsonaro o tornaram pequeno", afirmou o deputado no plenário.

Dois dias antes, Bolsonaro havia chamado o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de "canalha" e prometeu desobedecer decisões do magistrado. Na nota de ontem, disse que as declarações foram feitas no "calor do momento" e que não teve "nenhuma intenção e agredir quaisquer dos Poderes".

Com a péssima reação dos bolsonaristas, especialmente os mais radicais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, também decidiu sair em defesa e justificar o movimento de moderação adotado por Bolsonaro apenas dois dias depois das manifestações. Ramos pediu paciência aos apoiadores de Bolsonaro.

"O presidente Jair Bolsonaro sempre disse que jogaria nas 4 linhas da Constituição. Mesmo assim, seus opositores o chamavam de antidemocrático. É a velha tática esquerdista: Acuse-os do que você é! Hoje, me surpreendo ao ver muitos caírem no novo discurso opositor de ofensa ao Presidente", escreveu Ramos.

"Ora, reflitam. O presidente é um estadista e patriota. Defende o Brasil acima de tudo. Pelo País está disposto a sacrificar a própria vida, que quase foi perdida, há 3 anos, por defender a pátria e a família. Sua bravura foi posta a prova e ele jamais desistiu, apesar dos ataques covardes", acrescentou.

"No ado, vimos muitos virarem as costas para Jair Bolsonaro em defesa de supostos "heróis". O tempo trouxe a verdade! Tenham paciência, pois, mais uma vez, o tempo irá consolidar a verdade", afirmou, colocando a hashtag "#EuConfioEmBolsonaro", que aparecia entre as mais comentadas do Twitter na manhã desta sexta-feira.

O texto da nota foi elaborado com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, que Bolsonaro mandou buscar em São Paulo para uma reunião no Palácio do Planalto. "A harmonia entre eles (Poderes) não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar", diz a carta à Nação assinada pelo presidente.

As ameaças antidemocráticas de Bolsonaro no 7 de Setembro resultaram em resposta dura do Supremo no dia seguinte. O presidente da Corte, Luiz Fux, afirmou que as ameaças do chefe do Executivo representam um "atentado à democracia", que, se levadas adiante, configuram "crime de responsabilidade". "Ninguém fechará esta Corte", ressaltou.

Ontem, em sua transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente já havia tentado minimizar o recuo ao dizer que a perda de apoio da base depois da publicação do documento seria revertida em poucos dias. "Alguns querem imediatismo. Se você namorar e casar em uma semana, vai dar errado o seu casamento", acrescentou Bolsonaro nesta manhã, a exemplo do que havia dito na "live" de ontem. "A gente vai acertando."

De acordo com o ex-presidente Michel Temer, que ajudou na produção do documento, Bolsonaro está convencido de adotar uma postura de diálogo daqui para frente, após Fux alertar o presidente de que sua promessa de descumprir uma ordem judicial configura crime de responsabilidade. No meio político, contudo, ainda há dúvidas se o recuo será consistente e duradouro.

O recuo tático de Bolsonaro com a nota emitida na tarde de ontem foi recebido com desconfiança pelos ministros do Supremo. A percepção predominante intramuros é de que o chefe do Executivo fez o movimento de conciliação por medo. Por isso, a estratégia adotada pelos magistrados foi a de aguardar para ver se a bandeira branca se mantém estendida diante das novas crises que rondam o governo na esteira dos eventos de 7 de Setembro.

Câmara

Ao comentar a carta de Bolsonaro nesta sexta-feira, 10, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também citou o impacto econômico da crise política para defender o "diálogo". "Toda instituição republicana ou poder só existem para servir ao País. Temos a obrigação neste momento de trabalhar em sintonia para acabar com a pandemia, diminuir o desemprego, solucionar os precatórios, que podem afetar os investimentos públicos", escreveu Lira em uma rede social. "Não é o momento para desarranjos institucionais. Que a carta do presidente seja uma oportunidade de recomeço de conversas para estabilização da política na vida do povo brasileiro."

O recuo de Bolsonaro também coincide com a retomada das discussões sobre o apoio ao impeachment em partidos de centro e até de sua base. A Executiva do PSDB decidiu anteontem migrar para a oposição e pela primeira vez iniciar um debate interno sobre impeachment. No MDB, o deputado Baleia Rossi (SP), presidente da sigla, respaldou as declarações do presidente do STF de que as ameaças de Bolsonaro poderiam configurar crime de responsabilidade. Pelas contas de deputados, o apoio de uma sigla de centro ao impeachment é o que falta para que um pedido tenha os votos necessários na Câmara.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.