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Entenda a polêmica envolvendo Bolsonaro e o Inpe

06/08/2019 15h29

SÃO PAULO, 6 AGO (ANSA) - O coronel da Aeronáutica da reserva Darcton Policarpo Damião foi escolhido para assumir o cargo de novo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em meio a uma nova polêmica envolvendo o governo de Jair Bolsonaro e o desmatamento da Amazônia. Com a promessa de dar "transparência total" aos dados sobre desmatamento no país, Damião substituirá Ricardo Galvão, exonerado na última sexta-feira (2) depois de um embate com o presidente da República sobre a qualidade das informações divulgadas pelo instituto.   


A demissão foi confirmada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, responsável pelo Inpe. O órgão se tornou alvo de uma série de críticas por parte de Bolsonaro e de outros representantes do governo depois da divulgação de um relatório que revela um aumento de 88% nos índices de desmatamento da Amazônia no mês de junho em relação ao mesmo período do ano ado. A polêmica ganhou mais evidência, principalmente porque Bolsonaro tem enfrentado diversos questionamentos tanto no Brasil quanto no exterior por sua política ambiental e por sua atitude sobre a Amazônia, já que é a maior floresta do mundo e tem sido considerada essencial para conter os efeitos do aquecimento global. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defende a tese de que os dados do Inpe são imprecisos. Já o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse que as informações são "manipuladas".   


Galvão, por sua vez, tem defendido os índices produzidos pelo instituto e feito diversas críticas contra as declarações de Bolsonaro. Além disso, o físico explicou que Pontes tem ignorado seus alertas desde janeiro e de que não havia nenhum problema de diálogo entre o Inpe e Salles Bolsonaro ainda chegou a pedir "responsabilidade" na revelação dos dados, tendo em vista que poderia provocar problemas para o governo em negociações internacionais. A polícia ambiental do presidente prevê a possibilidade de mineração em terras indígenas, além da expansão das atividades econômicas na Amazônia.   


Os dados do Inpe têm mostrado que os alertas do desmatamento dispararam em julho, atingindo 2.254,9 km², um número muito acima do registrado no mesmo período em 2018, quando o índice ficou em 596,6 km².   


Além disso, as informações do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real) apontou aumento de 88% do desmatamento na Amazônia em junho em relação ao mesmo mês do ano anterior e de 40% nos 12 meses anteriores.   


No entanto, os dados devem ser refletidos no Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia), que é divulgado anualmente. Os números foram a motivação da irritação do governo, o que culminou na demissão de Galvão.   


Hoje, durante discurso repleto de ironias em São Paulo, Bolsonaro voltou a questionar a precisão de dados sobre o desmatamento da Amazônia. "Um número absurdo como aquele de que eu desmatei 88% da Amazônia. Eu sou o 'capitão motosserra'. Se divulga isso, é péssimo para a gente", ironizou. O presidente ainda afirmou que "maus brasileiros não podem divulgar números mentirosos" que atrapalhar os negócios do Brasil, como, por exemplo, o acordo com o Mercosul. "É uma péssima propaganda para o Brasil lá fora, quando dados imprecisos são divulgados", disse Bolsonaro, ressaltando que o Brasil está sob nova direção e que tem "tudo para desenvolver essa região maravilhosa que é a Amazônia". Exterior - O desmatamento da Amazônia também foi destaque de uma das principais revistas sobre economia, a britânica "The Economist".   


A publicação denunciou que a maior floresta do mundo está bem próxima de um "ponto de inflexão", do qual já não haveria mais tempo de retornar. "O Brasil tem o poder de salvar a maior floresta tropical da Terra - ou destruí-la", diz a reportagem "O velório para a Amazônia: a ameaça do desmatamento descontrolado". O texto afirma que Bolsonaro acelera o processo, em nome, do desenvolvimento. "O colapso ecológico que suas políticas podem precipitar seria sentido com mais intensidade nas fronteiras de seu país, que circunda 80% da bacia - mas iria muito além delas.   


Precisa ser evitado", alertou. Ainda de acordo com a matéria, desde que Bolsonaro assumiu a presidência, em janeiro, "as árvores estão desaparecendo a uma taxa de mais de duas ilhas de Manhattan por semana". Para a "The Economist", o mundo não tem que tolerar o "vandalismo" do presidente brasileiro e, por isso, é precisa ter ações concretas, como boicote aos produtos exportados pelo país.   


(ANSA)
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