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Criação de 'zonas vermelhas' na Itália por causa da covid-19 revolta governadores

Decisão do governo da Itália de dividir o país em três áreas de risco e colocar um quarto da população nacional em lockdown revoltou governadores de regiões definidas como "zonas vermelhas" - Max Rossi/Reuters
Decisão do governo da Itália de dividir o país em três áreas de risco e colocar um quarto da população nacional em lockdown revoltou governadores de regiões definidas como "zonas vermelhas" Imagem: Max Rossi/Reuters

Em Roma

05/11/2020 13h14

A decisão do governo da Itália de dividir o país em três áreas de risco e colocar um quarto da população nacional em lockdown revoltou governadores de regiões definidas como "zonas vermelhas", mas também incomodou aqueles que pediam medidas mais rígidas.

Contrário a uma nova quarentena de âmbito nacional, o primeiro-ministro Giuseppe Conte assinou um decreto que divide a Itália em áreas vermelhas, laranja e amarelas. As primeiras, onde a transmissão do vírus Sars-CoV-2 está descontrolada, contempla Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta, no norte, e Calábria, no extremo-sul.

A partir de amanhã, os moradores dessas quatro regiões não poderão sair de casa a não ser por comprovados motivos de trabalho, necessidade ou saúde. Além disso, o comércio será fechado - com exceção de lojas de alimentos e gêneros básicos -, assim como restaurantes, que só poderão manter serviços de retirada e delivery.

"Os pedidos formulados pela região da Lombardia não foram sequer levados em consideração. Um tapa na cara da Lombardia e de todos os lombardos", declarou o governador da região, Attilio Fontana, do partido de extrema-direita Liga, que faz oposição a Conte.

A Lombardia continua sendo o epicentro da pandemia na Itália e tem hoje mais de 104 mil casos ativos do Sars-CoV2, o que aumentou a pressão sobre UTIs e fez o governo local reabrir hospitais de campanha em Milão e Bergamo.

Já o governador do Piemonte, Alberto Cirio, que faz parte da coalizão liderada pela Liga, reclamou que não sabe por que sua região foi incluída nas "zonas vermelhas". "Quero que alguém me explique a lógica dessa escolha, respeito o Estado, mas o Piemonte também merece respeito, bem como os piemonteses e as muitas empresas que talvez não reabram mais", disse.

A distribuição das 20 regiões do país entre as três zonas de risco é prerrogativa do Ministério da Saúde, de acordo com os índices de transmissão do Sars-CoV-2 e parâmetros como número de internações, ocupação de leitos de UTI e percentual de casos positivos nos exames efetuados.

Para progredir para uma situação de menor risco, a região terá de apresentar pelo menos 14 dias de estabilidade nos dados da pandemia.

Ação na Justiça

O governador da Calábria, Nino Spirlì, também da Liga, já anunciou que entrará com uma ação na Justiça para tentar impugnar o decreto. "A região não merece um isolamento que pode se tornar fatal", disse.

Segundo Spirlì, os dados da Calábria não "justificam um lockdown, sobretudo se comparados com Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta". Essas três regiões tiveram os maiores índices de novos casos por 100 mil habitantes no boletim de ontem, com o Vale de Aosta (103/100 mil hab.) na liderança, logo à frente de Piemonte (82/100 mil hab.) e Lombardia (77/100 mil hab.).

Já a Calábria teve o terceiro menor indicador entre as 20 regiões da Itália, com 13 novos contágios para cada 100 mil habitantes na quarta-feira, e apresenta o menor índice de ocupação de UTIs por pacientes de Covid-19 (4,60%), segundo levantamento do jornal Il Sole 24 Ore.

O Vale de Aosta é líder nessa estatística, com ocupação de 55%, seguido de Lombardia (48,94%), Úmbria (48,51%) e Piemonte (40,52%).

Área amarela

O governador da Campânia, Vincenzo de Luca, de centro-esquerda, também reclamou do novo decreto de Conte, mas por outro motivo: para ele, o primeiro-ministro precisa tomar medidas únicas - e mais drásticas - para todo o território nacional.

"Permaneço convencido da necessidade de medidas nacionais unitárias, e até mais rigorosas, para uma ação mais eficaz contra a Covid, frente a uma difusão substancialmente homogênea do contágio", declarou.

A Campânia foi considerada pelo governo como "zona amarela", que prevê apenas as regras de âmbito nacional, como toque de recolher noturno, fechamento de museus e aulas totalmente a distância em escolas de ensino médio.

Luigi de Magistris, prefeito da capital e maior cidade da Campânia, Nápoles, afirmou que os hospitais da metrópole e da região estão "em colapso", com ambulâncias sendo utilizadas como leitos de internação e "infectados sintomáticos abandonados nas próprias casas".

O índice de ocupação de leitos de UTI por pacientes da Covid-19 na região está em 34,65%, acima do nível emergencial de 30%.

Além disso, a Campânia teve 72 casos por 100 mil habitantes na quarta-feira, índice pior apenas que os de Vale de Aosta, Lombardia e Piemonte, considerados "zonas vermelhas".

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, rebateu as críticas dizendo que a definição das áreas de risco se baseia em dados fornecidos pelos próprios governos regionais. "É surreal que, ao invés de assumir sua parte de responsabilidade, [os governadores] finjam ignorar a gravidade dos dados relativos aos próprios territórios. Precisamos de união, não de polêmicas inúteis", declarou.