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Estudo aponta 2,8 mil pistas de pouso na Amazônia, dobro dos dados oficiais

Garimpo ocorre ao lado de posto de saúde e pista de pouso - Condisi Yanomami
Garimpo ocorre ao lado de posto de saúde e pista de pouso Imagem: Condisi Yanomami

07/02/2023 14h17Atualizada em 07/02/2023 15h07

Um estudo inédito realizado pela plataforma MapBiomas e divulgado nesta terça-feira (7) identificou 2.869 pistas de pouso na Amazônia, mais do que o dobro de estruturas registradas legalmente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na região.

Conforme o grupo, 804 delas ficam dentro de algum tipo de área protegida, sendo que 320 ficam dentro de Terras Indígenas (TIs) e 498 em Unidades de Conservação (UCs).

Outro detalhe é que 456 dessas pistas (15,8%) ficam a até cinco quilômetros de garimpos - só que a situação é pior quando consideradas as Tis: na Yanomami, 33,5% das estruturas estão distribuídas dessa forma; na Kayapó, o percentual sobe para 34,6%; e na Munduruku para 80%.

Segundo o coordenador técnico do mapeamento da mineração no MapBiomas, Cesar Diniz, "há um problema logístico intrínseco ao garimpo, em especial dentro de Terras Indígenas e Unidades de Conservação, onde não há grandes rotas de o terrestre ou fluvial. Isso exige o o aéreo para abastecimento do garimpo e escoamento da produção ilegal".

"Seja por helicópteros ou aviões de pequeno porte, por pistas ilegais ou pistas legais cooptadas pelo crime, grande parte da produção garimpeira amazônica é feita por via aérea. Portanto, identificar essas pistas de pouso encravadas na floresta Amazônica é tarefa essencial para estrangular o garimpo ilegal", acrescenta.

O documento aponta que a TI Yanomami, palco de uma tragédia humanitária em andamento, lidera no número de pistas de pouso, com 75. Na sequência, aparecem as TIs Raposa Serra do Sol (58), Kayapó (26), Munduruku (21) e o Parque do Xingu (21).

"A correlação com o avanço do garimpo na região é inequívoca: as Terras Indígenas mais exploradas pelo garimpo foram a Kayapó, na qual 11.542 hectares foram tomados pelo garimpo até 2021, seguida pelo território Munduruku, com 4.743 hectares e a terra Yanomami, com 1.556 hectares", acrescenta o comunicado.

Já no caso das UCs, a primeira do ranking é a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, com 156 pistas; a Floresta Nacional (Flona) do Amaná, com 53; a APA Triunfo do Xingu, com 47; e a Floresta Estadual do Paru, com 30.

O estudo do MapBiomas ainda analisou a situação por estados e o Mato Grosso é o que tem mais pistas, com 1.062, seguido por Pará (883) e Roraima (218). Mas, o estado paraense é o que tem as quatro cidades com maior número de pistas, inclusive Itaituba, "de onde sai 81% do ouro ilegal do país".

"Em 2021, o bioma Amazônico concentrou mais de 91% do garimpo brasileiro. Nos últimos 10 anos, a expansão da área de garimpo em Terras Indígenas foi de 625%, saltando de pouco mais de três mil hectares em 2011, para mais de 19 mil hectares em 2021. Nas Unidades de Conservação, o cenário não é diferente: a expansão de área garimpada foi de 352% em 10 anos, saltando de 20 mil hectares em 2011 para pouco mais de 60 mil hectares em 2021", pontua ainda o MapBiomas.

O combate ao garimpo ilegal é uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já começou a intensificar as ações contra áreas de exploração.