Em pior momento da pandemia, Bolsonaro critica 'mimimi' e diz que brasileiro tem que enfrentar vírus
Em visita a São Simão (GO), presidente discursou contra fechamento de comércio e isolamento em casa: 'Atividade essencial é toda aquela necessária para o chefe de família levar o pão para dentro de casa, porra', afirmou.
Um dia após o registro de novo recorde diário de mortes pela covid-19 no país, o presidente Jair Bolsonaro deu uma série de declarações dando a entender que o choro pelas vítimas é "frescura" e "mimimi" e classificando como "idiotas" aqueles que cobram na imprensa e nas redes sociais a compra de vacinas pelo governo.
Na quarta-feira (3/3), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 1.910 óbitos pela doença no período de 24 horas, o maior em um ano de pandemia, além de 71.704 novos casos de infecção pela doença. Já o boletim desta quinta (4/3) mostra 1.699 óbitos e 75.102 novas infecções documentadas no último dia, somando a um total de 260.970 mortes e 10.793.732 casos de covid-19.
Pelo 11º dia consecutivo, a média móvel em sete dias de óbitos cresceu, atingindo 1.353.
Nesta quinta, Bolsonaro voou de Brasília para São Simão (GO), onde participou da cerimônia de inauguração de um trecho da ferrovia Norte-Sul.
Em discurso transmitido pela TV Brasil, o presidente afirmou: "Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas, respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos">var Collection = { "path" : "commons.uol.com.br/monaco/export/api.uol.com.br/collection/noticias/ultimas/data.json", "channel" : "noticias", "central" : "noticias", "titulo" : "Notícias", "search" : {"tags":"35976"} };