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'Bolsonaro vai usar qualquer argumento para se manter no poder', diz professor da FGV

O presidente Jair Bolsonaro questiona legitimidade da urna eletrônica - Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro questiona legitimidade da urna eletrônica Imagem: Isac Nóbrega/PR

05/08/2021 15h05

Apesar da polêmica levantada pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que questionou a legitimidade do voto eletrônico do Brasil, um sistema de urnas com impressoras que emitem um comprovante, como defende o chefe de Estado, não poderia ser implementado até as eleições de 2022. Essa é a análise do cientista político George Avelino. Segundo ele, Bolsonaro lançou a polêmica como maneira de se manter no poder. "O presidente está desesperado. É uma eleição que ele não pode perder."

"O voto eletrônico tem funcionado perfeitamente ao longo desses quase 30 anos", lança o professor da Fundação Getulio Vargas, lembrando que o sistema está em vigor desde 1996 e que, desde que foi implementado, eliminou os riscos ligados à cédula de papel.

"Naquela época [antes do voto eletrônico] aconteciam muitos erros. O eleitorado brasileiro, em boa parte, não sabe escrever o nome ou o número do candidato, e isso gerava um espaço muito grande para fraudes, por exemplo quando o voto ficava em branco", resume o cientista político.

Ele também conta que chegou a ser feita uma tentativa de instalar uma impressora acoplada às urnas, em 2002, pelo Tribunal Eleitoral. "O resultado, do ponto de vista do voto, foi nulo, pois o que foi impresso era o que estava na urna. Mas o tempo que se levou para votar aumentou consideravelmente", relembra.

Jair Bolsonaro sempre foi contra o voto eletrônico, insiste o professor. "O presidente tem uma origem no estado do Rio de Janeiro, onde havia muita fraude. Então ele acredita, talvez, que o voto eletrônico apenas sirva para esconder fraudes", avalia.

Mas para Avelino, a real motivação de Bolsonaro ao criar um debate em torno do sistema eleitoral vai além de uma resistência histórica do chefe de Estado. "Essa insistência recente dele tem muito a ver com uma perspectiva de derrota [na próxima eleição]", sentencia, em alusão às pesquisas de intenção de voto que "indicam uma insatisfação da maioria dos eleitores com o governo dele".

Entretanto, "o presidente está desesperado porque é uma eleição que ele não pode perder", afirma o professor. "Ele tem uma grande ameaça de ser processado e preso por crimes que cometeu com relação à istração da crise da pandemia no Brasil, à compra de vacinas e aos problemas que tem no Rio de Janeiro".

A contestação do voto eletrônico seria, na avaliação de Avelino, uma espécie de cortina de fumaça para desviar a atenção de outros problemas, entre elas a gestão da crise sanitária. "Bolsonaro vai brandir a questão da ilegitimidade das eleições para tentar desviar esse tema, se manter no poder e não ser processado. Ele vai brandir qualquer argumento para se manter no poder".

Parlamentares "não querem confusão"

O assunto está sendo discutido nesta quinta-feira (5) na Câmara dos Deputados, a partir de um projeto de reforma lançado pela deputada Bia Kicis, do PSL. Segundo ela, existe uma desconfiança da parte da população, que prefere ter um registro físico do voto.

Mas "as lideranças partidárias já se reuniram e decidiram que votarão contra a introdução do voto impresso", lembra Avelino. "Até porque, todos os parlamentares vão ter seus mandatos postos em jogo a partir de 2022, então não querem confusão".

Além disso, como ressalta o professor da FGV, Bolsonaro não está defendendo o retorno do voto em papel, "e sim a introdução na urna de uma pequena impressora que, uma vez o eleitor termine seu voto, o imprima". E, mesmo nessas condições, uma reforma não seria possível antes das próximas eleições.

"O Tribunal Eleitoral já disse que não consegue. Para se ter uma ideia, são cerca de 500 mil urnas. Então teria que comprar 500 mil impressoras, acoplá-las às urnas, fazer testes, e isso demoraria muito tempo".

Mesmo assim, o Supremo Tribunal Federal determinou na quarta-feira (4) que os questionamentos sem provas do sistema de votação eletrônica lançados por Bolsonaro sejam analisados. Após denúncias de que o chefe de Estado, com suas declarações, ameaçava a democracia, o STF considerou que o presidente deve ser investigado por vários delitos, entre eles "calúnia" e "incitação ao crime".

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.