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Crise Climática

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Lula e Biden têm oportunidade histórica, dizem ambientalistas dos EUA

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA Joe Biden - Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA Joe Biden Imagem: Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/02/2023 11h00

Esta é parte da versão online da newsletter Crise Climática enviada hoje (9). A versão completa, apenas para s, mostra detalhes de um novo processo contra a Shell que recebeu apoio até de acionistas da empresa. Eles entendem que a inação dos diretores diante da mudança climática ameaça o futuro da companhia. Quer receber o boletim completo na semana que vem, com a coluna principal e informações extras, por e-mail? Clique aqui e se cadastre.

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O encontro entre Lula e Biden que está previsto para ocorrer amanhã (10) pode ser uma oportunidade histórica para o Brasil e os Estados Unidos estabelecerem acordos nas áreas de clima, florestas e proteção aos direitos indígenas, afirmam 14 organizações da sociedade civil dos EUA.

Os ativistas ressaltam que esta é a primeira vez em que ambos os países têm presidentes que priorizam uma agenda de proteção à natureza e ressaltam os desafios comuns às duas nações, em documento com recomendações dirigidas aos dois líderes.

No texto, os autores pedem medidas concretas para que Brasil e Estados Unidos zerem e revertam o desmatamento em seus territórios o quanto antes, não ultraando o ano de 2030, como estabelecido no Acordo de Florestas de Glasgow, assinado na COP26 em 2021.

Também cobram ações de devida diligência para garantir que a produção de commodities das duas nações não esteja provocando desmatamento.

Entre as sugestões diretas ao presidente dos EUA, os ativistas pedem que ele anuncie uma contribuição ao Fundo Amazônia e estabeleça parceria com autoridades brasileiras para detecção precoce de novas zoonoses que possam representar risco de epidemia.

Eles pedem ainda que o Brasil seja o país prioritário para a implementação do plano de Biden para conservar sumidouros críticos de carbono em nível global.

Ao presidente Lula, as sugestões dos ambientalistas incluem a modernização do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais e o fortalecimento de órgãos de fiscalização.

Eles também pedem aos dois presidentes que observem seus compromissos com os povos indígenas e estabeleçam condicionantes de risco climático e de integridade florestal para os sistemas bancários.

A Casa Branca declarou que os dois presidentes discutirão na sexta-feira uma ação bilateral para resolver desafios comuns "incluindo o combate às mudanças climáticas, a salvaguarda da segurança alimentar, o incentivo ao desenvolvimento econômico, o fortalecimento da paz e da segurança e a gestão da migração regional."

Uma ação concreta conjunta de Brasil e EUA pode ser crucial para frear a crise climática e a perda global de biodiversidade. Isto porque os dois países são grandes emissores de gases que aquecem o planeta - EUA lidera, e o Brasil é o sexto -, ao mesmo tempo em que são nações megadiversas, isto é, concentram uma grande variedade de espécies em diferentes biomas.

E o que mais você precisa saber

desmatamento - iStock - iStock
Desmatamento
Imagem: iStock

TIME

Antes de embarcarem para os Estados Unidos, o presidente Lula e a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, deram mais clareza sobre como pretendem combater o desmatamento. Uma comissão interministerial com esta função foi estabelecida ontem (8), com foco inicial na Amazônia. O governo também restabeleceu o PPCDAm (Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) e criou planos semelhantes para os outros biomas: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal.

garimpeiros terra yanomami - Divulgação - Divulgação
8.fev.2023 - Homens são detidos em barco perto de território yanomami
Imagem: Divulgação

FUGA

Aeronaves, barcos e retroescavadeiras são destruídos desde ontem (8) na Terra Indígena Yanomami (RR). O Ibama divulgou imagens da operação, incluindo a interceptação de embarcações com garimpeiros, combustível e material de mineração a bordo. Este é o começo da desintrusão, isto é, a retirada de invasores da área protegida, o que só pode ser iniciado após a ajuda humanitária emergencial aos indígenas. A Folha reporta que apenas cinco empresas são apontadas por pesquisadores como as compradoras principais do ouro extraído ilegalmente no país: F.D'Gold, OM (Ourominas), Parmetal, Carol4 e Fênix.

seca rio grande do sul - Gustavo Mansur/Palácio Piratini - Gustavo Mansur/Palácio Piratini
mais de 200 municípios decretaram situação de emergência no Rio Grande do Sul até agora devido à estiagem
Imagem: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

VIRAR SERTÃO

O Rio Grande do Sul caminha para consolidar três anos consecutivos de uma estiagem extrema causada principalmente pelo fenômeno La Niña, que também dura três anos e pode esmorecer ao longo de 2023. A atuação incomumente prolongada de La Niña, combinada com alterações drásticas nos padrões de chuva, algo previsto pelo IPCC ( Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) para esta região do planeta devido ao aquecimento global, já estão gerando prejuízos agrícolas irreversíveis.

Um vídeo publicado pela deputada estadual Laura Sito (PT-RS), mostra a penúria da Lagoa do Peixe, em Tavares (RS), com 90% menos água do que sua média histórica para o período. Cerca de 200 famílias dependem da pesca do camarão-rosa nesta lagoa.

fogo chile - Javier Torres/AFP - Javier Torres/AFP
Fumaça sobe do incêndio florestal em Santa Juana, no Chile
Imagem: Javier Torres/AFP

ONDA

A seca observada no Rio Grande do Sul está inserida em um contexto mais amplo de extremos de calor e de seca neste Verão na América do Sul. As queimadas historicamente severas que atingem o Chile neste momento e as ondas de calor na Argentina, Paraguai e Uruguai observadas desde dezembro completam o cenário. O clima severo nessas regiões é piorado pelo aumento dos desmatamentos de áreas úmidas vitais para o continente, principalmente a Amazônia, o Cerrado e o Chaco.

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