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Jamil Chade

OMS pede transparência no Brasil e espera solução na "confusão" sobre dados

                                 O presidente Jair Bolsonaro, cumprimenta populares e fala à imprensa no Palácio da Alvorada                              -                                 Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro, cumprimenta populares e fala à imprensa no Palácio da Alvorada Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Colunista do UOL

08/06/2020 12h48

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Resumo da notícia

  • Agência de saúde diz que surto na América Latina é o "mais complexo" do mundo atualmente
  • Dos 132 mil casos registrados oficialmente em 24 horas, 30 mil deles ocorreram no Brasil
  • Para a OMS, a transparência é importante para a população poder se proteger e para "saber onde o vírus está".

A Organização Mundial da Saúde fez um apelo para que o governo brasileiro mantenha sua transparência em relação à publicação de casos da covid-19 e espera que a "confusão" nos números seja solucionada. Para a entidade, a população precisa de informação para poder se proteger.

Numa declaração nesta segunda-feira, a entidade indicou que o governo tem tradicionalmente submetido dados detalhados à entidade e deseja que a situação seja mantida. A OMS também pediu "liderança política forte" na região para superar a crise. Hoje, a América Latina é o centro da pandemia no mundo.

"O Brasil é um país grande, com uma população muito diversa, com uma população vulnerável, especialmente em zonas urbanas e indígenas", afirmou Michael Ryan, diretor de operações da OMS. "Portanto, o Brasil merece nosso apoio total. Vamos continuar apoiando o Brasil e as pessoas do Brasil", insistiu.

População precisa de dados

Mas ele ponderou diante dos acontecimentos dos últimos dias. "Ao mesmo tempo, é muito importante, portanto, que as mensagens sobre transparência e compartilhamento de informação sejam consistentes e que possamos confiar em nossos parceiros no Brasil para fornecer informação para nós. Mas mais importante é (fornecer) às pessoas, aos cidadãos. Eles precisam entender o que está ocorrendo. Eles precisam entender onde o vírus está. Precisam istrar o risco", disse Ryan.

"Esperamos e temos confiança de que qualquer confusão que exista no momento possa ser resolvida e que o governo do Brasil e os estados possam continuar a comunicar de uma forma consistente e de maneira transparente aos seus próprios cidadãos para que possam trazem a pandemia a um fim, assim que possível", disse.

Segundo ele, o entendimento da OMS é de que o governo vai continuar a publicar os números diários de casos e mortes, de maneira desagregada.
Ryan aponta que a região da América Latina não atingiu o pico no surto. "Precisamos de liderança política na América Latina para controlar a doença", afirmou. Para a OMS, a crise na região é a "mais complexa" registrada hoje.

Desde sexta-feira, os números acumulados de casos e mortes deixaram de ser divulgados pelo Ministério da Saúde. O site que agrupa as informações foi retirado do ar por várias horas no fim de semana, enquanto as coletivas de imprensa se tornaram mais raras, com menos informação e, em alguns casos, canceladas em cima da hora. Quando o site retornou, o histórico sobre a pandemia havia desaparecido e o número acumulado de casos e mortes foi apagado. No domingo, houve também uma mudança nos números diários, sem qualquer explicação.

O temor dos técnicos é de que, sem informação, não se saiba a curva da pandemia no Brasil, se ela perde força ou continua intensa.

Na ONU, o o à informação é um dos pilares da resposta a uma pandemia e, pelas regras da OMS, o governo brasileiro é obrigado a submeter o número de novos casos registrados, com detalhes até mesmo sobre a faixa etária dos contaminados. Mas o comportamento de Brasília chamou a atenção dos órgãos internacionais e relatores dos órgãos relacionados às Nações Unidas, já que a censura ou a dificuldade em garantir o à informação têm sido táticas de governos pouco democráticos.

Se mantida, a tática do governo será colocada sob o questionamento dos organismos internacionais, que se prepararam para pedir esclarecimentos ao Brasil. O país vai na contramão de quase a totalidade de governos democráticos.

Ryan deixou claro, numa coletiva de imprensa nesta segunda-feira, que a OMS recebe dados "extremamente detalhados" do governo brasileiro e da Organização Panamericana de Saúde. "De fato, os dados que temos do Brasil são alguns dos mais detalhados e atualizados. E esperamos realmente que isso continue", disse.

Crise mais complexa

Ryan também indicou que o surto continua a se acelerar na América Latina e que a região, hoje, representa a situação "mais complexa" da pandemia. Segundo ele, a transmissão intensa se transformou em um padrão em todo o continente.

"É uma enorme preocupação, é um momento de liderança política forte na América Latina e solidariedade internacional. E precisamos de liderança de dentro da América latina para controlar a doença", afirmou. Segundo ele, a situação não envolve apenas um país. "São vários experimentando uma epidemia muito severa", disse.

Ryan indicou que serviços de saúde estão sob forte pressão e que falta leito de UTI em vários locais. Para completar, "muito muito medo e confusão" reinam entre as comunidades, por motivos diferentes.

"Hoje, a epidemia na América Latina é a mais complexa de todas as situações que enfrentamos no mundo", afirmou.

Para ele, chegou o momento de o mundo ir ao socorro da região. "O mundo precisa trabalhar para isso e apoiar a região", insistiu.

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, apontou como o último informe da OMS revelou, no domingo, que o dia foi o que mais registrou casos desde o começo da pandemia. Foram 136 mil casos em apenas 24 horas. O Brasil liderou, com 30 mil casos.

75% deles vem de apenas dez países, a maioria nas Américas. Nos últimos dez dias, nove deles registraram mais de 100 mil casos cada. Hoje, são quase 7 milhões de casos e quase 400 mil mortos.

"Mais de seis meses depois do início da crise, esse não é o momento para tirar o pé do acelerador. É o tempo para continuar a trabalhar duro, com base na ciência", afirmou Tedros.

Para Maria van Kerkhove, diretora técnica da OMS, países precisam entender que a crise não acabou. "Estamos longe do fim", disse. Para a agência, a complacência é o maior risco hoje.