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Jamil Chade

ONU: cidadão de país rico teve o 100 vezes maior a insumo contra covid

Sem orçamento, países mais pobres não foram às compras de remédios e equipamentos. Na imagem, distribuição de comida durante a pandemia na África do Sul, que vive crise econômica - LUCA SOLA / AFP
Sem orçamento, países mais pobres não foram às compras de remédios e equipamentos. Na imagem, distribuição de comida durante a pandemia na África do Sul, que vive crise econômica Imagem: LUCA SOLA / AFP

Colunista do UOL

21/10/2020 02h00

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Levantamento da ONU (Organização das Nações Unidas) revela como a pandemia do novo coronavírus desnuda a desigualdade econômica mundial.

Ao monitorar o comércio de insumos para o combate à covid-19 no mundo, chegou-se a conclusão que um cidadão de países mais ricos chega a ter o 100 vezes maior a remédios, equipamentos e estrutura médica do que aqueles que vivem em nações pobres.

De uma forma geral, cada residente de países de alta renda se beneficiou, em média, de um adicional de US$ 10 por mês de importações de produtos relacionados ao combate à pandemia, apontam os dados ados pela coluna.

Nos países de renda média, porém, o número foi de apenas US$ 1 extra por mês, por habitante. Já nos países mais pobres, o abastecimento extra foi de meros US$ 0,10.

"Em outras palavras, as importações per capita dos bens médicos essenciais para mitigar a pandemia da covid-19 foram cerca de 100 vezes maiores nos países de alta renda, em comparação com os países de baixa renda", alertou a ONU.

"Embora seja de se esperar que o aumento das importações per capita de produtos covid-19 seja maior para os países mais ricos, a enorme diferença é surpreendente", acrescenta a entidade.

Entre janeiro e maio deste ano, as exportações de suprimentos médicos — equipamentos de proteção pessoal, desinfetantes, kits de diagnóstico, respiradores de oxigênio e outros equipamentos hospitalares relacionados— da China, da União Europeia e dos Estados Unidos aumentaram de cerca de US$ 25 bilhões para US$ 45 bilhões por mês.

Em uma base anual, o comércio desses produtos aumentou em média mais de 50% desde abril de 2020.

Ignorar situação do mais pobres vai afetar economia mundial, diz ONU

Um fator que explica a distribuição desigual destes recursos seria, além da diferença de renda já existente entre países, a perda substancial de receita de governos, o que limitou suas capacidades de aumentar os gastos com saúde.

"Muitos países pobres ou altamente endividados se viram com pouco espaço orçamentário para fazer essas compras", aponta a ONU, que destaca que sem um financiamento às nações mais pobres, a economia mundial pode sentir efeitos colaterais.

Na avaliação da ONU, a vacina parece ser a maneira mais promissora de amenizar a pandemia e reavivar a economia, mas o temor é de que sua distribuição siga os mesmos padrões do comércio existente até agora para os demais produtos.

"Ainda assim, para que qualquer recuperação seja verdadeiramente global e inclusiva, é importante que a vacina seja ível e amplamente disponível", aponta.

"As iniciativas em andamento para tornar as vacinas disponíveis nos países em desenvolvimento podem não ser suficientes. De fato, no caso das vacinas, a diferença de o entre países ricos e pobres poderia ser ainda mais drástica do que as observadas até agora para os suprimentos médicos da covid-19."