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Em live, Bolsonaro mente de novo sobre estado de sítio e compra de vacinas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na live desta quinta-feira (1º) - Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na live desta quinta-feira (1º) Imagem: Reprodução

Juliana Arreguy e Beatriz Montesanti

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo

01/04/2021 21h24

Durante a live de hoje, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a mentir que só adquire vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e distorceu informações sobre decretos de governadores na pandemia de covid-19.

Bolsonaro também defendeu o tratamento precoce —mesmo sem comprovação científica— e evitou mencionar a hidroxicloroquina ao falar sobre medicações: "HCK para não falar o nome aqui para não bloquear minha página toda".

Ainda, o chefe do Executivo tentou fugir à responsabilidade perante às mortes pela doença, mas sem lamentar os mais de 325 mil óbitos por covid-19, 3.673 deles só nas últimas 24 horas.

O UOL Confere verificou algumas das afirmações do presidente durante a live de hoje.

Governo já adquiriu vacina sem aprovação da Anvisa

Alguns reclamam: 'Devia ter comprado no ano ado'. Bem, se você compra e não são aprovadas, como ficaria essa questão? Iam falar o que da gente? Que nós não teríamos feito um negócio muito legal e teria consequências contra a gente.

O presidente mentiu. O governo federal aprovou a compra da vacina AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade Oxford, antes mesmo que seu registro para uso emergencial fosse aprovado pela agência reguladora.

O crédito para a compra foi liberado pelo governo em agosto e aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro ado; já o registro só veio em janeiro de 2021.

Além disso, a compra antecipada de vacinas garante que as doses estejam disponíveis quando os imunizantes forem aprovados. O Brasil enfrenta atraso no calendário de vacinação, com apenas 8,78% da população vacinada com a primeira dose em pouco mais de dois meses de campanha.

Confisco de propriedade privada

É um sinal de que lockdown, a política do fique em casa, de toque de recolher, da possibilidade de confisco da propriedade privada como em estados do Nordeste. É um absurdo isso daí. Alguns governadores, prefeitos, estão baixando decretos que têm poderes mais restritivos do que o estado de sítio.

Sergipe renovou na última semana o decreto de calamidade pública que funciona desde abril ado no estado. O texto prevê medidas que podem, ou não, ser adotadas na pandemia, incluindo a possibilidade de requisição temporária de bens e imóveis privados.

O governo sergipano já afirmou, no entanto, que a cláusula é "mera repetição" de uma lei proposta no ano ado pela Presidência da República e aprovada tanto pela Câmara dos Deputados como pelo Senado Federal.

Bolsonaro também omitiu que o líder do PSL na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (GO), tentou emplacar ainda esta semana um projeto de lei que, se aprovado, ampliaria os poderes do presidente na pandemia. O projeto foi barrado na Casa.

STF não deu 'poder absoluto' a governadores

É difícil falar, mas a gente espera que o STF reveja certas decisões. Todos nós podemos errar, se equivocar, eu já errei com voto meu. Agora, esse excesso de poder absoluto, mais que estado de sítio, para governadores e prefeitos, isso não dá para itir.

Na esteira das críticas aos governadores, Bolsonaro também mencionou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de que os estados e municípios têm autonomia na adoção de medidas contra a covid-19. O presidente e seus apoiadores constantemente se referem à determinação para justificar a falta de ações do governo no combate ao vírus.

No entanto, a Corte não isenta a União de qualquer atitude, e sim entende que governadores e prefeitos têm maior noção do que é a prioridade local.

Presidente não diz que vai se vacinar

Já peguei o vírus. Está uma discussão se vou vacinar ou não vou me vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho? Eu já contraí o vírus, acho que deve acontecer: depois que o último brasileiro for vacinado, se tiver sobrando vacina, aí vou decidir se vacino ou não, esse é o exemplo que um chefe deve dar, igual no quartel.

Apesar das indicações de autoridades de saúde sobre a vacinação, o presidente voltou a afirmar que não pretende se vacinar tão logo, por já ter sido diagnosticado com a doença em julho do ano ado.

Segundo especialistas, ter contraído a doença não é garantia de imunidade, especialmente considerando as novas cepas do vírus, como a de Manaus, que já contaminaram pessoas que pegaram a covid-19 anteriormente.

Aos 66 anos de idade, o presidente já poderia tomar a vacina, segundo o calendário do Distrito Federal. A decisão de se vacinar por último destoa das ações de outros líderes mundiais.

Medidas poderiam reduzir mortes por covid-19

Mortes infelizmente estão acontecendo, mesmo que prefeitos e governadores tivessem tomado as melhores medidas do mundo, sabemos que mortes ocorreriam. Agora, alguns culparem o governo federal pelas mortes, não é nada menos do que má-fé.

Segundo autoridades de saúde, inúmeras medidas poderiam ter sido tomadas ao longo da pandemia para controlar o contágio. Entre elas, o uso de máscaras e o isolamento social.

Nenhuma dessas propostas foi incentivada pelo governo federal nos últimos meses. Pelo contrário. Em diversas ocasiões, o presidente e seus apoiadores provocaram aglomerações, ironizaram medidas protetivas e criticaram governadores e prefeitos por adotarem políticas de isolamento, o que dificultou a implementação delas. Os índices de isolamento são baixos, enquanto o Brasil atinge o pico de mortes.

O governo tampouco atendeu a demandas estaduais pela compra de equipamentos e medicamentos necessários ao atendimento de doentes, como aconteceu no caso de Manaus.

A capital amazonense teve a pior crise nacional, com pacientes morrendo devido à falta de oxigênio. O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu que foi avisado com antecedência sobre a possibilidade de escassez, mas não tomou providências.

Ritmo da vacinação

Pretendemos ao longo dos próximos dias aplicar 1 milhão de doses por dia no Brasil.

A meta já foi citada anteriormente pelo atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

No entanto, diversos adiamentos no calendário de vacinação a tornam improvável —tendo o mais recente ocorrido ontem, quando Queiroga reduziu pela metade o número de doses previstas para o mês de abril.

Hoje, a média de vacinação diária, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, é de 700 mil pessoas. A expectativa do Ministério da Saúde é receber 38 milhões de unidades de imunizantes contra a covid-19 no mês que vem.

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