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Operações em três favelas no Rio deixam ao menos 5 mortos

Luis Kawaguti e Gabriel Sabóia*

Do UOL, no Rio

20/08/2018 06h44Atualizada em 20/08/2018 12h41

Pelo menos 5 pessoas morreram na manhã desta segunda-feira (20) no Rio durante uma operação das Forças Armadas nos complexos de favelas do Alemão, Penha e parte da Maré, na zona norte, segundo informaram fontes militares.

Inicialmente, fontes militares chegaram a informar que 14 pessoas morreram em decorrência da ação: oito dentro das comunidades e outras seis em um o à ponte Rio-Niterói.

No início da tarde, porém, o coronel Carlos Frederico Cinelli, porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), corrigiu o número de mortos dentro das comunidades (ando de oito para cinco) e descartou que houvesse relação direta entre os mortos na ponte e as operações nas três comunidades.

As ações envolvem 4.200 militares, 70 policiais civis, blindados e helicópteros. Os agentes se envolveram em um intenso tiroteio com membros do crime organizado.

Essa é a terceira operação em três dias no Complexo do Alemão, considerado o quartel-general da maior facção criminosa do Rio, o Comando Vermelho.

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Na redes sociais, orientação é apagar mensagens dos celulares

Em um intervalo de quatro horas --entre 6h e 10h-- desta segunda-feira, o aplicativo Fogo Cruzado, que monitora conflitos armados no Rio, relatou tiros em seis localidades diferentes dos complexos da Penha, Maré e Alemão.

Alguns desses tiroteios aconteceram em locais de grande circulação de moradores, como a praça do Inter, na Penha.

No Facebook, moradores do bairro avisam, uns aos outros, quanto à iminência de novos tiroteios. "Ouviu-se muitos disparos de arma de fogo próximo à região da Vila da Penha. No momento, helicóptero sobrevoa a região, mas sem disparo", diz uma postagem.

Na página Maré Vive, moradores do conjunto de favelas são orientados até mesmo em relação à maneira com que devem compartilhar informações de novos tiroteios. "Limpem as mensagens dos seus celulares e ao informarem seus familiares sobre a situação da favela, tentem colocar mais informações nas frases, para evitar que revistem seu celular (o que é proibido) e acabem usando alguma frase sua para querer te acusar de informante ou alguma outra ligação com o tráfico!", diz o aviso.

Nos comentários moradores afirmam que tiveram suas casas invadidas por militares, no início da manhã. "Acordei com eles no meu quarto. E tiveram a cara de pau de falar que eu deixei a porta aberta, às 5h50 da manhã", afirma uma moradora do Complexo da Maré.

A reportagem não recebeu uma resposta do Gabinete de Intervenção Federal quanto aos relatos de invasão de residências. Outros moradores se queixam de escolas fechadas por causa dos confrontos entre traficantes e militares.

"Mais uma vez, escolas fechadas em todo o Alemão por causa de tiro", avisa uma postagem. Outro morador questionou: "Sem deixar meu filho da aula, como posso ir trabalhar?".

As secretarias municipal e estadual de Educação ainda não informaram quantas unidades deixaram de abrir, em função dos confrontos, e qual o total de alunos que ficaram sem aulas.

Operações conectadas

O efetivo de tropas e agentes usados nesta segunda-feira é quase 60% maior que o número de policiais e militares que ocuparam os dois complexos de favelas em 2010, em ação preparatória para a implantação de oito UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) na região.

A operação desta segunda-feira é o desfecho de uma série de ações conectadas realizadas pelas forças de segurança desde o último dia 14 com o objetivo de prender membros do crime organizado, segundo afirmou ao UOL uma fonte ligada à cúpula da intervenção.

O primeiro o da estratégia foi ocupar outra base do Comando Vermelho, a favela de Antares, que fica em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, a cerca de 60 quilômetros do Complexo do Alemão.

Até a operação da semana ada, Antares havia ado por quase 20 dias de confrontos entre o Comando Vermelho e membros de uma milícia que invadiram uma favela vizinha, a Rola.

Setores de inteligência da Secretaria de Segurança monitoravam as lideranças envolvidas no conflito.

As etapas seguintes da estratégia aconteceram nas madrugadas de sexta-feira (17) e domingo (18), quando militares realizaram incursões de inteligência com cerca de 300 agentes no Complexo do Alemão e trocaram tiros com traficantes. Entre os objetivos deles estava localizar lideranças criminosas.

Na noite de domingo, a Polícia Civil descobriu que uma dessas lideranças, Eduardo José do Santos, conhecido como Sonic, suspeito de envolvimento no conflito na favela de Antares, se deslocaria para a favela da Maré para ajudar os criminosos a resistir a eventuais ações das Forças Armadas.

rio presos CV - Divulgação/Polícia Civil do RJ - Divulgação/Polícia Civil do RJ
Suspeitos de integrar o Comando Vermelho foram presos se dirigindo para o complexo da Maré no domingo
Imagem: Divulgação/Polícia Civil do RJ

Sonic e seus aliados foram presos pela Polícia Civil quando chegavam à Maré. Quatro armas foram apreendidas. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito até o fechamento desta reportagem.

Desde o início da intervenção em fevereiro, mais de 400 suspeitos foram capturados nas chamadas operações emergenciais do Comando Conjunto - ações ostensivas que visam enfraquecer o crime organizado em paralelo à reestruturação das polícias, que ocorre nos bastidores.

Barricadas

Na ação desta segunda-feira nas favelas da Penha, Alemão e Maré, os militares estão realizando revistas em moradores e derrubando barricadas feitas pelo crime organizado para evitar a aproximação da polícia e de criminosos rivais.

Desde o início das operações, cerca de 800 desses obstáculos foram removidos em favelas do Rio. Ao menos um deles, na favela de Antares, na zona oeste, era um fosso anticarro que impossibilitava até a agem de blindados.

Segundo o Comando Conjunto, durante a ação os militares também estão distribuindo folhetos incentivando denúncias sobre o paradeiro de traficantes. São oferecidos dois canais: um telefone para denúncias anônimas (021) 2253-1177 e um e-mail para dúvidas, reclamações, comentários e sugestões: [email protected]

Com colaboração para o UOL de Marcela Lemos, no Rio