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Migração, facções e rota do crime: como Roraima chegou ao topo da violência

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

10/09/2019 10h00Atualizada em 10/09/2019 12h57

Pela primeira vez na história das medições de homicídios no país, um estado do Norte chegou à liderança no ranking de assassinatos no país.

Segundo o 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado hoje pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Roraima terminou 2018 com 348 crimes violentos letais intencionais, ou 66,6 mortes para cada 100 mil habitantes —a média nacional foi de 27,5 por 100 mil.

A explosão da violência é um fenômeno recente no estado e que coincide com um outro fenômeno que mudou a rotina de Roraima: a migração em massa de venezuelanos.

Além disso, é mais um estado que sofre com a disputa de facções criminosas --e as maiores do país têm membros lá: PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho) e FDN (Família do Norte). Para tornar a situação ainda mais problemática, o local ainda é rota de tráfico internacional de armas e drogas.

Alta recente

Desde 2011, Roraima viu a taxa de homicídios crescer 410%. A explosão começou em 2016, quando a taxa mais que dobrou. Entre 2017 e 2018, uma nova grande alta: 65%, na contramão do país, onde houve queda de 10,8%. Nessas duas vezes, o estado foi o líder em alta de homicídios.

Em 2018, a violência policial também saltou, com salto de 8 para 25 mortes por intervenção policial —o que dá uma média de 4,3 para cada 100 mil habitantes, quando a média nacional no ano ado ficou em 3.

"Essa forte imigração mudou certamente o modus operandi das coisas aqui, e todos nós estamos nos adaptando. E essa nova realidade tem elementos muito interessantes e conflitantes ao mesmo tempo", afirma Edgard Vinícius Cacho Zanette, coordenador do mestrado em segurança pública, direitos humanos e cidadania da UERR (Universidade Estadual de Roraima).

Como sabemos, Roraima é pouco populoso, e a concentração de pessoas que estão vindo diariamente torna as coisas difíceis. São várias pessoas entrando e não há emprego para todos, não há abrigos. Agora mesmo eu estava aqui em casa e tocou o interfone: eram crianças pedindo comida. Elas estão abrindo lixo nas ruas. É tudo muito difícil

Edgard Vinícius Cacho Zanette, professor da UERR

Em maio, o governador de Roraima, Antônio Denarium (PSL), foi ao Senado apresentar dados e disse que cerca de 200 mil venezuelanos chegaram ao estado e causaram um grande impacto em serviços essenciais do estado. De acordo com dados apresentados: dos 2.700 detentos no estado, 300 eram venezuelanos.

Guerra de facções faz homicídios dispararem em Roraima

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Tráfico e facções

Zanette afirma que a organização do crime também se tornou maior e tomou "outros contornos" com a mudança de panorama do estado. Roraima, na avaliação do professor da UERR, virou também nos últimos anos uma rota do tráfico internacional de drogas.

"Houve aumento da produção, da arrecadação. E isso em Roraima hoje tem uma em relação com questão do tráfico de drogas, armas e outros elementos. Roraima hoje aparece nesse contexto sendo cobiçado por facções e por outras organizações criminosas", pontua.

Com a falta de oportunidades, o pesquisador aponta que as facções acabam atraindo jovens mais vulneráveis. "Com as oportunidades escassas, as pessoas cada vez mais se voltam ao crime. As facções lucram alto, e estão em luta entre si aqui no estado, são mortes diariamente. O espaço para a distribuição e receptação da droga é alvo dessa disputa", finaliza.

Bilionário ajuda migrantes venezuelanos em Roraima

AFP