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Mensagens mostram Dr. Jairinho tentando apressar atestado de óbito de Henry

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/04/2021 09h11Atualizada em 09/04/2021 11h39

Cerca de uma hora depois que Henry Borel chegou ao Hospital Barra D'Or, já sem vida, na madrugada de 8 de março, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) enviou mensagens a um alto executivo da área da saúde pedindo que o atestado de óbito do enteado fosse agilizado, de acordo com detalhes da investigação revelados pela TV Globo. Isso afetaria o processo de análise pelo IML (Instituto Médico Legal). Jairinho e Monique Medeiros, a mãe do garoto, foram presos na manhã de hoje em Bangu, no Rio de Janeiro.

Em março, a colunista do UOL Juliana Dal Piva mostrou que houve pressão do político para a liberação do corpo.

Em depoimento à Polícia Civil na tarde de ontem, o executivo — que teve identidade preservada — afirmou ter recebido quatro ligações do vereador, que lhe pedia um "favor".

"Aconteceu uma tragédia", escreveu Jairinho, que em seguida, durante ligação, explicou em tom calmo que o enteado havia morrido e o atestado de óbito precisaria ser liberado. Ainda segundo a emissora, ao final da chamada, o vereador enviou: "Agiliza. Ou eu agilizo o óbito. E a gente vira essa página hoje". Três minutos depois, completou: "Vê se alguém dá o atestado. Pra gente levar o corpinho. Virar essa página".

Imediatamente o executivo telefonou ao Barra D'Or para obter mais detalhes sobre o caso, e enviou mensagens ao diretor médico do hospital solicitando que o processo fosse agilizado. As mensagens mostram que o diagnóstico de parada cardiorrespiratória identificado pelos médicos impossibilitaria o pedido do executivo.

"A criança chegou em PCR — parada cardiorrespiratória —, apresentando equimoses pelo corpo", respondeu o médico.

"Óbito sem causa definida. Pais separados. Pai deseja que leve o corpo ao IML. Padrasto é médico e quer que dê o atestado", insistiu o executivo.

Depois, Jairinho disse que aquele era um pedido de Monique, que estaria muito abalada com a morte do filho. Em depoimento à polícia, o executivo disse que ou a ignorar as seguintes tentativas de contato do vereador pois estava desconfortável com a situação.

Dr. Jairinho também ligou para o governador do Rio horas após a morte do menino

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), recebeu um telefonema do vereador e médico Dr. Jairinho horas após a morte do enteado do parlamentar na madrugada do dia 8 de março.

Ao UOL, a assessoria do Governo do Rio de Janeiro informou que Cláudio Castro "recebeu uma ligação do vereador Doutor Jairinho horas antes de o caso envolvendo o menino Henry ganhar repercussão na mídia", conforme noticiado pelo jornal O Globo. A nota diz ainda que "no telefonema, ao saber do fato, Castro limitou-se a explicar ao vereador que o assunto seria tratado pela delegacia responsável pelo inquérito e encerrou a ligação".

Questionado sobre a ligação que Jairinho fez ao governador horas após a morte de Henry, o advogado do vereador, André França Barreto, afirmou que os dois são amigos.

Entenda o caso

Henry Borel, de 4 anos, havia ado o final de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida. Por volta das 19h, ele deixou a criança no condomínio onde morava a mãe do menino, Monique Medeiros, que havia se mudado para viver com o novo namorado, o vereador Dr. Jairinho, com quem começou um relacionamento em outubro de 2020.

Câmeras de segurança registraram a chegada do garoto, sem nenhum problema de saúde aparente.

De acordo com as investigações, na madrugada do dia 8, Jairinho e Monique levaram o menino ao Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, onde relataram que a criança apresentava dificuldade respiratória. O casal então ligou para o pai do garoto para relatar o ocorrido.

Leniel foi, então, até a unidade de saúde e encontrou os médicos tentando reanimar a criança. Orientado pelos profissionais do hospital, o pai do menino abriu uma ocorrência na 16ª DP para entender o que aconteceu com o filho. A morte do menino ocorreu ainda no dia 8.

O laudo da necropsia de Henry indicou sinais de violência e a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente.