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Manifestantes vão às ruas por pandemia, auxílio emergencial e I da Covid

Andréia Martins, Bruno Torquato, Carlos Madeiro, Carolina Farias, Douglas Porto e Rafael Neves

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Maceió

29/05/2021 10h03Atualizada em 29/05/2021 16h17

Milhares de pessoas vão às ruas neste sábado (29) em diferentes cidades brasileiras para protestar contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido). Esta é a primeira manifestação contra o governo nas ruas desde o início da pandemia. A gestão do governo em relação à pandemia é a principal pauta dos manifestantes.

Luana Ramalho, presidente da União da Juventude Socialista (UJS), disse ao UOL que eles estão na rua com indignação. "Estamos há mais de um ano e meio sem ir às ruas. Não estamos felizes por estar aqui com mais de 450 mil mortos, mas Bolsonaro é maior que o vírus", disse Luana, que participou do protesto em Belo Horizonte. Segundo ela, a equipe foi orientada a manter distanciamento social em filas e máscaras.

Luana Ramalho BH - Bruno Torquatto/UOL - Bruno Torquatto/UOL
Luana Ramalho, presidente da União da Juventude Socialista (UJS), e o presidente nacional da Unidade Popular (UP), Leonardo Pericles, em ato contra o governo Bolsonaro em Belo Horizonte
Imagem: Bruno Torquatto/UOL

O presidente nacional da Unidade Popular (UP), Leonardo Péricles, que também participa do ato na capital mineira, diz que ir às ruas é essencial neste momento, apesar da pandemia. "Defendemos o isolamento social, mas hoje as pessoas morrem não somente pelo vírus, mas pelo governo. A I mostrou que o Brasil poderia ter comprado vacinas já em agosto do ano ado", disse ele ao UOL.

Josimar Aquino - Bruno Torquato, em Belo Horizonte (MG) - Bruno Torquato, em Belo Horizonte (MG)
Josimar Aquino, do MST: protesto é por comida e vacina
Imagem: Bruno Torquato, em Belo Horizonte (MG)

Josimar Aquino, coordenador estadual de Minas Gerais do Movimento Sem Terra, diz que o ato é uma forma de repúdio. "Pelas mortes de covid-19 que acontecem no Brasil e pelo desemprego. É um absurdo outros países avançando na vacinação e o Brasil bater recorde de mortes", disse ao UOL. O MST alega que além do impeachment de Bolsonaro, quer "vacina no braço e comida no prato".

O ativista Bruno Bispo levantou a questão indígena como motivação para sua ida ao ato em Brasília. "Desde que esse governo assumiu, o nosso povo tem sido morto. Tem acontecido genocídio nas nossas terras. Nessa semana o governo abriu espaço para uma chacina contra o povo Munduruku. Houve invasão de garimpeiros, atacaram as pessoas e queimaram as casas. Isso não pode continuar", disse.

O ativista Bruno Bispo em protesto em Brasília - Rafael Neves/UOL - Rafael Neves/UOL
O ativista Bruno Bispo em protesto em Brasília
Imagem: Rafael Neves/UOL

Auxílio e privatizações

No Rio, Bruno Rosa, gari de 36 anos, do Comitê Socialista de Trabalhadores do Psol, afirmou que está no ato pelas pautas como empregos, auxílio emergencial, contra privatizações e pela vacina.

"É um ato unificado. Quero vacina, trabalho para garantir a cidade limpa e não tenho vacina", afirmou ele à reportagem

MANIFESTANTES RIO - Carolina Farias/UOL - Carolina Farias/UOL
O gari Bruno Rosa, 36, e a fotógrafa Adriana Siqueira, 50, participam do ato contra o governo Bolsonaro no Rio de Janeiro
Imagem: Carolina Farias/UOL

Técnico em saúde pública e servidor da Fiocruz, Luiz Mauricio da Silva Júnior, 34 anos, criticou a fala da secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, sobre a instituição, durante a I da Covid.

"Estou aqui como servidor indignado, com o salário congelado, afetado diretamente por esse governo", afirmou o servidor.

A fotógrafa Adriana Siqueira, 50, conta que espera por uma manifestação anti-governo Bolsonaro há muito tempo. O "look" contra o presidente já faz parte do guarda-roupa dela. "Comprei na internet. Vou ao mercado, saio pra rua sempre assim. Esteva esperando uma manifestação como essa. Hoje é meu dia", comemorou.

Adriana trabalhava em eventos e ficou sem renda na pandemia. Depende do pai para pagar o aluguel. "O auxílio deu para pagar só a luz", afirmou. A fotógrafa acha que nenhum partido deve se sobressair no ato. "Ninguém aguenta mais. Acho que vai ser unificado. Deve ter gente de direita aqui também".

Iamara Gonçalves, 26 anos, veio com o Coletivo juventude anticapitalista, em ato no Rio. "É uma frente ampla contra a política de morte".

Frente Evangélica

Representando os evangélicos que não concordam com o governo, o pastor Ismael Lopes, 30 anos, da Frente Evangélica pelo Estado de direito, afirmou que o Bolsonaro está perdendo apoio dos evangélicos.

"São contra essa política racista e de morte desse governo. Na campanha em 2018 eram um terço de evangélicos contra ele. Hoje esse número está crescendo. Vejo isso nas igrejas. Com a pandemia, atendemos muita demanda de quem está com fome. Vejo o apoio dos evangélicos a ele caindo."

I da Covid

A servidora federal Lenilda Luna afirma que o protesto em Maceió foi motivado pelas revelações da I da Covid. "Bolsonaro deliberadamente atrasou a compra de vacinas e isso contribuiu para esse aumento de mortes no Brasil. Nós não podemos ficar sem nos manifestar", afirma.

Para ela, a ação de hoje pelo país deve ajudar a pressionar o Congresso. "Historicamente, no nosso país, uma I no congresso só funciona se tiver pressão das ruas. É por isso que estamos hoje nas ruas com todos os cuidados, mantendo o distanciamento. Inclusive distribuímos álcool gel e máscaras PFF2", completa.

Florianópolis: atos pedem saída de Bolsonaro

Nas capitais do Sul do país, Florianópolis realizou pela manhã o ato contra o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

O economista Leonardo Martins, 25 anos, criticou o governo federal durante o ato. "Estou protestando contra o genocídio no Brasil que está ocorrendo devido ao governo federal controlado pelo Bolsonaro e por um grupo de milicianos que têm espalhado propositalmente o coronavírus no Brasil, causando mortes desnecessárias", afirmou.

Já o manifestante Rui Wolf pede a saída imediata do governo. "Defendo a queda imediata desse governo. Não é possível o Brasil conviver com o número de mortes, 460 mil quase. Nós vamos chegar a quase 500 mil mortes, a 1,5 milhão. Nós vamos esperar o quê? Esse país está sendo destruído, estruturalmente, politicamente, socialmente", disse.

Em Porto Alegre, o ato começou à tarde. Os manifestantes também pedem a saída do presidente e a distribuição de mais vacinas. Um carro de som acompanha o grupo que empunha bandeiras de movimentos sociais e LGBTQI+.

A técnica de mecânica industrial Magdiele Gabert, 37 anos, diz que é apartidária, mas que foi ao protesto "exercer o direito à democracia": "Esse governo vai contra a própria população e isso acabou afetando minha família. Meu filho de 16 anos está sem aula e eu perdi minha prima de 22 anos", conta.