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Peguem a pipoca: o que vale assistir na '2ª temporada' das eleições 2020

Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar o segundo turno em São Paulo - Arte/UOL
Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar o segundo turno em São Paulo Imagem: Arte/UOL

Matheus Pichonelli

Colunista do UOL

16/11/2020 01h29

São Paulo
Sinopse: Bruno Covas (PSDB) evitou caneladas ao longo da primeira temporada. Nas redes e na TV, desalecerou o tom frenético do antecessor, João Doria (PSDB), neófito que se vendia como gestor, e buscou a reconciliação do eleitor com a classe política, palavra demonizada em eleições recentes. Com a campanha mais cara e com quase metade de todo o tempo da propaganda, o tucano optou por mostrar obras e desafios à frente da Prefeitura no enfrentamento de questões como a covid-19. Virou alvo de todos os adversários, que fizeram de tudo para evitar sua vitória já no primeiro turno. Conseguiram. O candidato à reeleição terá agora como concorrente um também jovem desafiante, Guilherme Boulos (PSOL), que apostou na experiência de sua candidata à vice, Luiza Erundina (PSOL) --mostrada à exaustão em suas plataformas-- e no engajamento de seus seguidores na campanha digital. Com o jogo zerado e o mesmo tempo de seu rival na TV, Boulos precisará acertar o discurso para formar uma frente ampla de esquerda e conquistar os eleitores das franjas da cidade --por ironia, a base de sua militância, parte dela ainda não alcançada por memes, lives, trocadilhos, jogos online, apoio de famosos e até rap em "homenagem" aos adversários. Na reestreia, Covas já posou ao lado do governador e antecessor, João Doria, e prometeu derrotar "os radicais". Boulos deve ter como contraponto agora o apoio oficial do ex-presidente Lula, que a essa altura não se sabe se mais ajuda ou atrapalha na cidade que deu apenas 8,65% dos votos ao seu candidato do PT. Dos outros concorrentes, Celso Russomanno (Republicanos) entre eles, fica a dúvida se estarão dispostos a apoiar Boulos após ar a campanha dizendo que São Paulo precisava de renovação.

Rio de Janeiro
Sinopse: Foi por pouco, mas na reta final Marcelo Crivella (Republicanos) conseguiu a sua vaga para o segundo turno. Com apoio de Bolsonaro e setores evangélicos, o atual prefeito bateu as concorrentes do PT e do PDT com um discurso segundo o qual recebeu uma herança maldita dos antecessores e que precisava de mais tempo para terminar o que começou. Terá como adversário, além de sua alta rejeição, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), que virou favorito ao apostar na propaganda em uma espécie de sebastianismo político --nada a ver com o santo padroeiro da cidade, mas com o rei que os portugueses esperavam voltar do exílio para que tudo voltasse ao que era antes. Paes conseguiu transformar a saudade do ex em capital político e, apesar da ligação com Cabral e outros inomináveis da política fluminense, vendeu na TV a ideia de que com ele o Rio poderá ter a projeção de um ado recente, em que não era notícia por ataques a HQ com beijo gay e ao carnaval. No fim da primeira temporada, Crivella se beneficiou da divisão de votos à esquerda, que tinha a pedetista Martha Rocha e a petista Benedita da Silva brigando pelo mesmo campo. Uma derrota e tanto para o campo progressista, incapaz de unir forças nas horas mais obscuras. Na TV, elas se posicionaram como mulheres de fibra, com experiência em postos importantes no Estado e que se engajaram em temas como combate ao preconceito --Martha chegou a levar uma mulher trans em sua propaganda. Poderiam levar o debate a outro nível na nova etapa, mas se dividiram e ficaram de fora-- deixando com Paes o provável espólio do apoio de artistas e personalidades concentrados nelas até agora.

Recife
Sinopse:
Vai ser, literalmente, uma briga em família a segunda temporada das eleições no Recife. Primos, os jovens João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) farão uma guerra fratricida pelo comando da nona maior cidade do país. Na reta final, eles desbancaram o ex-ministro Mendonça Filho, que na TV adotou discurso antiesquerdista e prometia "limpar" Recife do socialismo. João, que se colocou na campanha como herdeiro do pai, Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014, entrou na disputa como o primo rico e com uma campanha na TV que qualquer cineasta de Hollywood ia. Abocanhou R$ 7,5 milhões do fundo eleitoral, o triplo do que a prima ou. Ela contou, porém, com o apoio do ex-presidente Lula e fez intensa campanha de rua, compartilhada em pequenos vídeos nas redes, especialmente nas áreas periféricas. Em um dos últimos vídeos, conclamava os eleitores para a virada em um bar que tinha ao fundo a propaganda da cachaça Pitu, um clássico local.

Fortaleza
Sinopse:
A capital cearense vai assistir a um duro embate entre bolsonaristas e ciristas até o último capítulo. Capitão Wagner (PROS), que ficou associado com o motim de policiais no Ceará, tentou se distanciar como pôde de Jair Bolsonaro, que chegou a declarar apoio a ele. Na TV, em vez de um líder incendiário, se mostrou um candidato sensível, que deseja pronta recuperação para as vítimas da covid, promete amparar os mais necessitados, fala das origens humildes e coloca em primeiro plano seu lado professor. Ao mesmo tempo em que flerta com bandeiras à esquerda, dizendo que inclusão é mais que uma rampa de o e que violência não é causa, é consequência, abraçou também o discurso da meritocracia, caro à nova direita, dizendo que enquanto a cidade dormia ele estudava e prometendo adotar o modelo das escolas militares em Fortaleza. Terá como adversário o médico e deputado José Sarto (PDT), o nome apoiado pela família Gomes. Há quem veja na disputa em Fortaleza uma medição de forças entre Ciro e Bolsonaro. Quem viu o desfecho do motim de PMs no estado, com o seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT), sendo baleado após tentar atravessar o portão de um quartel amotinado com uma retroescavadeira, pode esperar de tudo um pouco na segunda temporada da disputa. Menos tédio.

Belém
Sinopse:
A depender da primeira temporada, a capital paraense verá um choque entre um candidato de direita sisudo e outro de esquerda que levou para a campanha artistas, dança, capoeira, carimbó, rap, roupas coloridas e céu azul. Foi com esta linguagem que o ex-prefeito Edmilson Rodrigues, hoje no PSOL, chegou à frente da disputa. Terá como desafiante o Delegado Federal Eguchi, candidato do Patriota que centrou a campanha no discurso Deus e família, levou filhos e companheira à TV e, sempre com cara séria e cintura dura, gravou até vídeo rezando contra o mal ao lado de apoiadores. Agora com tempos iguais na propaganda eleitoral, o embate entre a chamada nova direita e a esquerda festiva promete ser um balão de ensaio, versão tecnomelody, da polarização política do país.

Porto Alegre
Sinopse:
Assim como outros candidatos à esquerda do país, Manuela D'Ávila (PCdoB) apostou em uma campanha colorida, com ritmo e apoio de nomes como Caetano Veloso. Focou a mensagem em sua biografia e propostas voltadas ao público feminino, como o que garante o amamentamento das mães com seus bebês em público. Perigava levar a disputa no primeiro turno quando José Fortunati (PTB) abandonou a campanha e anunciou apoio a Sebastião Melo (MDB), que parecia carta fora até herdar os votos do ex-concorrente e crescer em direção à segunda etapa da corrida. Na TV, tanto Melo quanto Manu trocaram farpas duríssimas com o atual prefeito, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), e podem ter dinamitado pontes para a segunda temporada da disputa. A eleição em Porto Alegre pode ver uma reunião inédita em torno da pauta feminina contra o clube do Bolinha que domina a política local há anos. Durante um debate em estilo drive thru, a candidata chegou a ser atacada pelo ex, um dos candidatos à direita da disputa. Espera-se que as cenas lamentáveis do tipo tenham sido limadas pelos roteiristas da segunda temporada.