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Sem provar, Bolsonaro diz que Forças não garantem 'credibilidade' das urnas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concede entrevista ao programa de Ben Shapiro - Reprodução/YouTube/Ben Shapiro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) concede entrevista ao programa de Ben Shapiro Imagem: Reprodução/YouTube/Ben Shapiro

Do UOL, em São Paulo

25/10/2022 16h15Atualizada em 25/10/2022 18h08

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) declarou, sem apresentar provas, que as Forças Armadas dizem ser "impossível dar um selo de credibilidade" às urnas eletrônicas usadas nas eleições brasileiras. A declaração foi dada em entrevista ao comentarista político norte-americano Ben Shapiro na quinta-feira ada, transmitida no domingo (23).

Em 6 de outubro, após o primeiro turno das eleições, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou que o teste de integridade nas urnas eletrônicas não encontrou divergências nos votos proferidos e comprovou a lisura das eleições.

Temos uma eleição pela frente, o que nos traz uma certa confiança é que as Forças Armadas foram convidadas a integrar uma comissão de transparência eleitoral e elas têm feito um papel atuante nesse sentido. Contudo, eles me dizem que é impossível dar um selo de credibilidade [às urnas] tendo em vista ainda as muitas vulnerabilidades que o sistema apresenta. Jair Bolsonaro (PL) em entrevista a Ben Shapiro

Ao ser questionado pelo apresentador se ele acha que as eleições serão realizadas honestamente, Bolsonaro declarou que já questiona as eleições "há muito tempo" e mentiu ao afirmar que só dois países usam o sistema de votação eletrônico. Uma reportagem recente da BBC News Brasil aponta que pelo menos 20 países já adotam ou usam algum modo de voto eletrônico. O próprio TSE já desmentiu essas afirmações falsas e classificou como "puro boato" que apenas o Brasil, Venezuela e Cuba — esses dois últimos criticados por Bolsonaro — adotam o sistema eletrônico.

"Eu questiono as eleições há muito tempo. O nosso sistema eleitoral não é o mesmo em nenhum país do mundo que tem uma economia razoável. Temos a notícia que dois pequenos outros países que usam o sistema nosso aqui, além da própria Venezuela. E esse questionamento vem no crescente com mais gente também duvidando. E nós lutamos há muito tempo por um modelo transparente eleitoral. Não tivemos força para isso."

Na última semana, Moraes havia determinado que o Ministério da Defesa apresentasse cópia de uma eventual auditoria das urnas eletrônicas em até 48 horas. O ministro atendeu a um pedido do partido Rede Sustentabilidade, que apontou que o presidente defendeu uma checagem alternativa das eleições deste ano, e que essa auditoria não poderia ser financiada com recursos públicos. Porém, até o momento, as Forças Armadas não divulgaram os resultados das análises à Corte Eleitoral.

Possível abuso de poder de Bolsonaro. Na semana ada, Moraes disse que auditagem feita pelas Forças Armadas parece "demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder".

O presidente do TSE mandou que o Ministério da Defesa esclareça qual foi a fonte dos recursos usados. Além disso, pediu que Bolsonaro apresente defesa.

As Forças Armadas fizeram uma fiscalização do funcionamento das urnas eletrônicas, através da análise dos boletins de urna, e também participaram do teste de integridade com o uso da biometria de eleitores — um dos pedidos feitos ao TSE. Até agora, no entanto, o Ministério da Defesa não tornou público o relatório.

Não há fraude comprovada

Desde que as urnas eletrônicas foram implementadas — parcialmente em 1996 e 1998, e integralmente a partir de 2000 — nunca houve comprovação de fraude nas eleições brasileiras, mesmo quando os resultados foram contestados. A segurança da votação é constatada pelo TSE, pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) e por estudos independentes.

Em outubro de 2021, o TCU (Tribunal de Contas da União) emitiu um relatório técnico reforçando que as urnas são seguras e auditáveis, e que a impressão do voto traria riscos e exigiria recursos que não estão disponíveis atualmente na Justiça Eleitoral.