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Morte de Soleimani: Israel apoia EUA, Rússia critica, e países pedem calma

Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu se vingar dos Estados Unidos - Morteza Nikoubazl
Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu se vingar dos Estados Unidos Imagem: Morteza Nikoubazl

Do UOL, em São Paulo

03/01/2020 16h20Atualizada em 03/01/2020 23h37

Resumo da notícia

  • Após ação dos EUA que matou general iraniano, maioria dos países se manifestou pedindo calma
  • Israel parabenizou norte-americanos
  • Rússia e Síria criticaram o ataque
  • No Brasil, Bolsonaro disse que iria se informar do que aconteceu

Somente Israel, por enquanto, elogiou abertamente o ataque aéreo dos Estados Unidos que matou ontem o comandante da força Quds do Irã, Qasem Soleimani.

"Da mesma forma que Israel tem o direito de autodefesa, os EUA têm exatamente o mesmo direito. Qasem Soleimani é responsável pela morte de cidadãos norte-americanos e muitas outras pessoas inocentes. Ele estava planejando mais ataques como esses", Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense.

Outros países como China e Alemanha pediram "calma e serenidade" para que se evitem o acirramento de ânimos no Oriente Médio. Já a Rússia, de interesses opostos aos dos americanos na região, criticou abertamente a ação militar no Iraque.

De acordo com o Pentágono o ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataques e proteger cidadãos norte-americanos no Oriente Médio, informou o Pentágono.

Foto mostra veículo destruído - AFP/HO/IRAQI MILITARY - AFP/HO/IRAQI MILITARY
Foto mostra veículo destruído perto de onde o comboio do general iraniano Qasem Soleimani foi alvo de ataque de drone dos EUA quando deixava o aeroporto de Bagdá, no Iraque
Imagem: AFP/HO/IRAQI MILITARY

A ação atingiu um comboio de veículos perto do terminal de cargas do aeroporto de Bagdá e matou ainda Abu Mahdi al-Muhandis, comandante de milícia do Iraque, e Naim Qasem, segundo na linha de comando do Hezbollah no Líbano. Há relatos de outros mortos e feridos, mas informações sobre quem ou quantas vítimas seriam não foram divulgadas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não comentou sobre a operação. Ele apenas publicou uma imagem com a bandeira do país em sua conta no Twitter.

No Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) evitou tomar partido. "Vou me reunir com o general Heleno [do Gabinete de Segurança Institucional] para me inteirar melhor sobre o que aconteceu", afirmou.

Ele comentou sobre os impactos na economia brasileira — em especial, no preço do combustível.

"Que vai impactar vai, mas tem que ver nosso limite aqui. Porque já tá alto o combustível, se subir complica", disse.

Tensão entre EUA e Irã coloca a política externa brasileira em encruzilhada

UOL Notícias

Rússia e Síria condenam EUA

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou o ataque e expressou "solidariedade ao povo iraniano".

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov
Imagem: Vasily Maximov/ AFP

"Vemos como um o aventureiro o assassinato de Soleimani como resultado de um bombardeio em Bagdá, que levará ao aumento da tensão em toda a região. Soleimani se dedicou a defender os interesses nacionais do Irã. Expressamos nossas sinceras condolências ao povo iraniano", lê-se no comunicado russo.

Aliado da Rússia, o presidente sírio, Bashar al-Assad, chamou os ataques norte-americanos de "ato de agressão traiçoeiro e covarde", em uma mensagem enviada ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e ao presidente Hassan Rouhani, de acordo com a emissora estatal síria El Ekhbaria.

"Nos doeu e magoou as notícias sobre o martírio de um grupo de líderes da resistência liderado pelo major-general Qasem Soleimani, devido a esse ato traiçoeiro e covarde de agressão da América", afirmou o comunicado de Assad.

China e Iraque criticam ataque, mas pedem calma

A China, peso pesado da política internacional, pediu serenidade, apesar de ter classificado o ataque americano como uma violação da soberania do Iraque.

"Pedimos que as partes relevantes, especialmente os Estados Unidos, mantenham a calma e exercitem restrições para evitar novas tensões".

Chefe paramilitar iraquiano Abu Mehdi Al Muhandis, que também foi morto durante um atentado comandado pelos EUA no aeroporto de Bagdá, no Iraque - HAIDAR MOHAMMED ALI/AFP - HAIDAR MOHAMMED ALI/AFP
Chefe paramilitar iraquiano Abu Mehdi Al Muhandis, que também foi morto durante um atentado comandado pelos EUA no aeroporto de Bagdá, no Iraque
Imagem: HAIDAR MOHAMMED ALI/AFP

O presidente do Iraque, Barham Salih, adotou retórica semelhante: ele condenou o ataque aéreo dos Estados Unidos que matou também o chefe militar Abu Mahdi Al Muhandis, mas pediu moderação a todas as partes.

"O Iraque deve colocar seu interesse nacional em primeiro lugar e evitar as tragédias de um conflito armado que afeta o país ao longo de quatro décadas", disse ele em comunicado.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, diz que os Estados Unidos e o Irã devem "resolver suas disputas através do diálogo".

Europeus pedem prudência

O mesmo tom de calma foi adotado pelos europeus. "Estamos em um ponto de escalada perigoso. O importante agora é contribuir para a redução de escala com prudência e restrição. Os conflitos regionais só podem ser resolvidos através de canais diplomáticos", afirma Ulrike Demmer, porta-voz do governo alemão.

O governo britânico afirmou que sempre reconheceu que Soleimani representava uma ameaça, mas pediu que "todos envolvidos se acalmem. Um conflito militar não é de nosso interesse".

A vice-ministra de Relações Exteriores da França, Amelie de Montchalin, afirmou que "estamos acordando em um mundo mais perigoso" e acrescentou que seu país defende a estabilidade política do Oriente Médio.

Irã fala em 'vingança'

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, advertiu que o ataque é uma "escalada extremamente perigosa e imprudente".

O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se comprometeu a "vingar" a morte de Soleimani e decretou três dias de luto nacional no país.

"O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (...) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires", afirmou o aiatolá Khamenei em sua conta no Twitter em farsi.

Khameni nomeou o vice de Qasem Soleimani, o general Esmail Ghaani, como novo chefe das Forças Quds. O programa da força "permanecerá inalterado em relação ao período de seu antecessor", afirmou o aiatolá.

Irã promete vingança após morte de general

AFP

(Com agências internacionais)

Errata: este conteúdo foi atualizado
A grafia correta do nome do ministro de Relações Exteriores da Rússia é Sergey Lavrov; o erro foi corrigido