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Multidão acompanha funeral de comandante iraquiano e de Suleimani em Bagdá

Eduardo Lucizano e Andréia Martins*

Do UOL, em São Paulo

04/01/2020 06h34Atualizada em 04/01/2020 16h00

Milhares de pessoas foram às ruas de Bagdá hoje para acompanhar o funeral do comandante iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis e do general iraniano Qassim Suleimani, mortos na última quinta-feira após um ataque aéreo dos EUA na capital Iraque.

O corpo de Suleimani deve seguir ainda hoje para o Irã,onde será enterrado. Ainda não há informações de como o corpo será transportado.

O cortejo saiu do distrito de Al Jadriya, em uma área chamada Zona Verde, onde estão localizados os prédios do governo iraquiano, e seguiu pela cidade. Manifestantes acompanham o cortejo carregando bandeiras e faixas com as fotos dos generais mortos gritando "Morte a América".

Os caixões de Al-Muhandis e outras vítimas, incluindo vários integrantes do FMP, milícia iraquiana majoritariamente xiita, foram envoltos na bandeira do país, enquanto o de Suleimani recebeu a bandeira do Irã.

O primeiro ministro do Iraque, Adel Abdel Mahdi, participou do cortejo acompanhado de outras autoridades, entre elas, o líder da organização xiita Badr, Hadi al Ameri, o ex-primeiro-ministro Nuri al Maliki, entre outras figuras políticas proeminentes e representantes do governo, bem como o chefe da Autoridade Popular Multilateral, Faleh al Fayad.

O cortejo seguirá até a cidade de al-Naiaf, a mais de 100 km de Bagdá, onde as vítimas iraquianas serão enterradas.

O ataque

A ordem para o bombardeio da última quinta-feira que matou os generais e outras sete pessoas partiu do presidente americano Donald Trump.

"Sob ordens do presidente, os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qassim Suleimani, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica Corps-Quds Force, uma organização terrorista estrangeira designada pelos EUA", diz a nota do Departamento de Defesa americano.

O general Suleimani, 62 anos, liderava a força Al-Quds dos Guardiões da Revolução, encarregada das operações no exterior. Era visto como um herói no Irã e exercia um papel-chave nas negociações políticas para formar um governo no Iraque.

O presidente americano, Donald Trump, disse que o general Suleimani foi morto quando estava prestes a atacar diplomatas americanos, mas insistiu em que Washington não visa a derrubar o governo iraniano. "Não agimos para iniciar uma guerra", disse Trump em pronunciamento na Flórida. "Nós não buscamos a mudança do regime".

A morte de Suleimani aumentou a tensão entre EUA e Irã e gerou especulação sobre uma possível Terceira Guerra Mundial. Conforme especialistas consultados pelo UOL, o Irã é uma força regional e sem peso para envolver as outras potências globais no conflito.

Novo ataque antes do funeral

Pouco antes do início do cortejo com os corpos dos dois generais, um novo ataque aconteceu no norte de Bagdá contra um comboio da Hashd Al Shaabi, uma coalizão paramilitar pró-iraniana que faz parte das forças de segurança do Iraque, segundo uma fonte policial.

Os EUA não assumiram a autoria do ataque até o momento. Cinco pessoas teriam morrido no novo ataque, segundo a agência AP. Já segundo a agência Reuters, seis pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas no novo ataque. As vítimas seriam parte de um comboio de médicos.

EUA enviará soldados ao Oriente Médio

Os Estados Unidos irão enviar um contingente extra de 3.000 a 3.500 militares americanos ao Oriente Médio depois do ataque que matou Suleimani, ao que Irã prometeu uma "séria vingança".

No entanto, por questões de segurança, os treinamentos das tropas americanas da Otan no Iraque foram suspensos por tempo indeterminado, informou à AFP o porta-voz da Aliança, Dylan White.

A missão da Otan no Iraque, que tem algumas centenas de soldados, treina as forças do país desde outubro de 2018, a pedido do governo iraquiano, para impedir o retorno do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Jamil: tensão entre EUA e Irã coloca a política externa brasileira em encruzilhada

UOL Notícias


Irã quer EUA fora do Oriente Médio

Hoje, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, visitou a família do general Suleimani, morto no ataque dos EUA. Em um comunicado divulgado ontem, ele afirmou que o país vai se vingar pelo assassinato.

Foto oficial do presidente - Presidência do Irã/Reuters - Presidência do Irã/Reuters
Foto oficial do presidente do Irã, Hassan Rouhani, segundo à esquerda, encontrando a família do general Qasem Soleimani hoje
Imagem: Presidência do Irã/Reuters

Na noite de ontem, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamad Yavad Zarif, afirmou que o assassinato do general Suleimani pelos Estados Unidos levará as tropas americanas a saírem do Oriente Médio.

Zarif disse em entrevista à televisão estatal que os EUA cometeram um erro de cálculo com o ataque a Bagdá que matou Suleimani e o vice-presidente das Forças de Mobilização Popular (FMP), milícia iraquiana majoritariamente xiita, Abu Mahdi al-Muhandis.

"A República Islâmica do Irã dará uma resposta adequada à medida americana no devido tempo", enfatizou o chefe da diplomacia iraniana, uma ameaça de vingança já feita antes pelo Líder Supremo, Ali Khamenei.

O ministro observou que os americanos foram enganados para realizar a operação, que ele classificou como "perigosa", pelos líderes de certos países da região, que ele não citou, e por Israel, que deu a Washington "conselhos insensatos".

"Donald Trump (presidente dos EUA) cometeu o crime para fins eleitorais tanto para si mesmo quanto para (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netayanhu", denunciou.

(*Com agências internacionais)