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Homem destrói estátuas de 2.000 anos em área restrita de museu na China

Do UOL, em São Paulo

02/06/2025 10h37

Um visitante de 30 anos invadiu uma área restrita do Museu do Mausoléu do Primeiro Imperador Qin, na China, e destruiu duas estátuas da tumba imperial.

O que aconteceu

O suspeito, identificado apenas como ''Sun'', rompeu as barreiras de proteção e entrou na exposição. O caso ocorreu na última sexta-feira, na cidade de Xian, em um poço de mais de cinco metros de profundidade, onde estão esculturas de argila feitas para ''proteger'' o imperador para a eternidade.

Ele destruiu duas estátuas conhecidas como ''Guerreiros de Terracota''. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o homem caído no chão após se jogar no buraco e sofrer uma queda. Em seguida, ele foi contido por seguranças do local.

Autoridades falaram que ele sofre de problemas psiquiátricos, e sua nacionalidade não foi informada. O caso continua sendo investigado pela polícia e, apesar do ocorrido, um funcionário disse que a exposição continua aberta ao público.

Exército funerário é Patrimônio Mundial

Exército de Terracota foi criado por volta de 209 a.C. Imagem: Xiquinhosilva / Wikimedia Commons

O complexo foi feito para guardar e homenagear o túmulo de Qin Shi Huang, primeiro imperador de uma China unificada. Com mais de 2.000 anos de existência, a estrutura foi descoberta por acaso apenas em 1974 por camponeses e se tornou Patrimônio Mundial da Unesco em 1987, ao ser considerada um dos achados mais importantes da arqueologia do século 20.

Obra tem mais de 8.000 figuras de argila em tamanho real. Soldados, arqueiros, cocheiros, músicos, cavalos e carruagens foram modelados em detalhes que mostram seus rostos, penteados e expressões. Artesãos moldaram o tronco, os braços, as pernas e as cabeças separadamente e depois juntaram as peças antes da queima.

As figuras eram revestidas com cores vívidas. A maioria, no entanto, perdeu o pigmento após séculos de exposição no ar. A conservação do Exército Funerário tem sido um desafio para arqueólogos e, qualquer dano - como o incidente da sexta-feira - pode exigir anos de trabalho de restauração.

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