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Com aliados e militantes, Lula se despede do neto durante 2 horas em SP

Luís Adorno e Vinicius Kochinski

Do UOL, em São Paulo e em Curitiba

02/03/2019 13h17Atualizada em 02/03/2019 14h36

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu por duas horas no velório do neto Arthur, 7, que morreu ontem em decorrência de uma meningite meningocócica. Sob forte escolta de policiais federais, ele chegou às 11h04 e deixou o cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, às 12h58. 

O funeral foi marcado pela presença de caciques do PT que prestaram solidariedade à família de Lula e por atos de apoio ao ex-presidente, com militantes petistas entoando gritos de "Lula Livre" e "preso político". Alguns militantes também citaram Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), e as suspeitas de candidaturas laranjas do partido de Jair Bolsonaro (PSL), além de palavras de ordem contra o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.

Durante o velório, Lula fez uma promessa ao neto. "Arthur, você sofreu muito bullying na escola, por ser neto do Lula. Tenho um compromisso com você: vou provar a minha inocência e vou mostrar quem é ladrão e quem não é neste país. As pessoas que me condenaram eu duvido que possam olhar para os netos como eu olhava para você", afirmou Lula, segundo relataram pessoas que acompanharam o velório e a cerimônia de cremação.

Lula entrou e saiu do crematório do cemitério Jardim da Colina chorando muito. Na primeira hora, ficou ao lado do caixão, em prantos, e fazendo carinho no corpo do menino. Na segunda hora, cumprimentou cerca de cem pessoas, entre elas, o melhor amigo de Arthur, chamado Pedro. A todo momento, policiais federais estiveram monitorando Lula dentro e fora do crematório. Eles estavam armados e se falavam através de rádio-comunicadores.

Lula se despede do neto em cemitério em SP

UOL Notícias

Em clima marcado por forte comoção, militantes rezaram o "Pai Nosso" e aplaudiram o ex-presidente. Eles tiveram o ao velório, mas, pouco antes da chegada de Lula, o local teve as portas fechadas. A cerimônia de cremação aconteceu às 12h.

No cemitério, a segurança foi reforçada pela Polícia Militar --antes das 9h, 20 viaturas de batalhões especiais e cerca de 20 policiais a pé entraram no cemitério.

Agentes da PF restringiram o o da militância ao velório. Contrariados, alguns militantes chegaram a gritar para a PF ir atrás de Queiroz. Ante a possibilidade de entrada de um ativista com bandeira de movimento social, um policial federal afirmou a um segurança do PT: "se houver baderna, vamos embora e acabou". O segurança imediatamente gritou a outros seguranças: "ninguém entra!". Agentes autorizaram, contudo, uma mãe a entrar no velório com cinco amigos de escola de Arthur.

A cerimônia contou ainda com uma oração conjunta "por Arthur e pela melhora do país" que envolveu a família, amigos e militantes dentro e fora do local do velório.

O petista deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, às 7h, em um helicóptero da Polícia Civil. Na porta da sede da PF, havia poucos militantes, um deles gritou "força Lula" antes de o ex-presidente entrar no helicóptero. Dali, foi levado para o aeroporto de Curitiba, onde embarcou, às 7h18, para Congonhas.

A bordo de uma aeronave cedida pelo governo do Paraná, Lula chegou por volta das 8h30 no Aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana, e embarcou em um helicóptero por volta das 10h30 até um heliponto próximo ao cemitério. Na sequência, foi escoltado de carro por agentes da PF, com apoio de policiais militares.

Justiça Federal autorizou a saída do petista --preso desde abril do ano ado-- para acompanhar o velório. A autorização para que Lula deixasse temporariamente a cadeia teve base na Lei de Execução Penal, que permite a saída de presos em regime fechado em casos de falecimento ou doença grave do cônjuge e de familiares.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), entre outros amigos e familiares, prestaram solidariedade à família de Lula no cemitério.

O deputado federal Rui Falcão (PT-SP), ex-presidente nacional do PT, disse, antes de entrar no cemitério, que "pegaria muito mal" se a Justiça proibisse Lula de participar do velório do neto. "É mais um drama, para um preso político, preso sem crime, preso sem culpa, e agora, antes de completar um ano de prisão, já perdeu sua esposa, perdeu o irmão, do qual não pode particular do velório, e agora acho que pegaria muito mal proibi-lo", afirmou.

Guilherme Boulos (PSOL), que disputou a Presidência no ano ado, disse, ao chegar, que aqueles que criticaram a soltura provisória de Lula são mau caráter. "Conversei com a família, dei os pêsames. Felizmente, desta vez houve bom senso da Justiça e da Polícia Federal para que ele pudesse se despedir de seu neto."