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Anderson Torres chega a Brasília e é preso no aeroporto

Paulo Roberto Netto e Vinicius Nunes

Do UOL e colaboração para o UOL, em Brasília

14/01/2023 07h33Atualizada em 14/01/2023 15h53

O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, foi preso na manhã de hoje no aeroporto de Brasília. Torres estava de férias em Orlando, nos Estados Unidos, e seu voo chegou ao Brasil por volta das 7h20. A prisão havia sido decretada por Alexandre de Moraes, do STF, na terça (10).

Segundo ageiros, o ex-ministro saiu do avião escoltado por policiais federais antes dos demais viajantes. A Polícia Federal confirmou que Torres recebeu voz de prisão no hangar da corporação. Em seguida, foi levado do aeroporto para o 4º batalhão da Polícia Militar do DF, onde permanece provisoriamente.

Por determinação de Moraes, a audiência de custódia será realizada online —e vai definir onde Torres ficará preso. A defesa do ex-ministro, representada por Rodrigo Roca, chegou ao batalhão pouco depois das 12h30.

Às 9h33, a PF divulgou nota oficial. "Ele, que é policial federal, foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília e encaminhado para a custódia, onde permanecerá à disposição da Justiça", diz o texto. "As investigações seguem em sigilo."

Defesa. Na noite de ontem, usando máscara e boné, Torres foi escoltado pela polícia de Miami enquanto embarcava para o Brasil. Ele já havia anunciado que iria voltar da viagem antes do previsto.

Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à Justiça e cuidar da minha defesa. Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na Justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá."
Anderson Torres, em nota divulgada na terça-feira (10)

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, no Palácio do Planalto - Antonio Cruz/Agência Brasil - Antonio Cruz/Agência Brasil
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, no Palácio do Planalto, em evento em 2021
Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil

'Atos e omissões'. O ex-ministro de Bolsonaro foi exonerado da Secretaria de Segurança do DF no domingo (8), depois que bolsonaristas golpistas invadiram as sedes dos Três Poderes —o Congresso, o Palácio do Planalto e o STF. No cargo, Torres era responsável pela Polícia Militar, que não conteve os ataques.

Para o governo federal, há indícios de negligência por parte do comando da segurança na capital federal.

A prisão foi decretada a pedido do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei os Rodrigues. Moraes também autorizou busca e apreensão na casa do ex-ministro.

Ainda nesta semana, o Planalto recebeu informações sobre um encontro de Torres e Bolsonaro em Orlando.

Nomeação controversa. Torres já havia sido secretário de Ibaneis Rocha (MDB-DF) antes de ser indicado como ministro de Bolsonaro. Voltou ao cargo no início deste ano, apesar de aliados de Ibaneis desaconselharem a nomeação.

No domingo, após a invasão e a depredação dos Três Poderes, Ibaneis foi afastado do governo por 90 dias. Em depoimento, ontem, ele negou negligência e disse que não foi informado dos riscos das manifestações.

A carreira de Anderson Torres:

  • Foi papiloscopista da Polícia Civil de Goiás.
  • Delegado da PF desde 2003, foi diretor de assuntos legislativos da ADPF (Associação dos Delegados da Polícia Federal), sendo responsável por fazer lobby no Congresso pelos interesses da categoria.
  • Também foi chefe de gabinete do então deputado federal Fernando Francischini (União Brasil-PR), um dos principais líderes da bancada da bala e um dos poucos amigos de Bolsonaro na Câmara.
  • Por meio de Francischini, aproximou-se do ex-presidente e da família.
  • Chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Justiça no início do governo, mas foi atropelado pelo convite ao ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR).

*Colaboraram: Caíque Alencar e Weudson Ribeiro, do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em Brasília