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Múcio diz que general do Exército saiu por 'fratura na confiança'

20.01.23 - O ministro da Defesa José Múcio Monteiro  - Pedro Ladeira/Folhapress
20.01.23 - O ministro da Defesa José Múcio Monteiro Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Do UOL, em Brasília e São Paulo

21/01/2023 19h47Atualizada em 21/01/2023 22h09

O ministro da Defesa, José Múcio, confirmou a exoneração do general Júlio César de Arruda do comando do Exército em pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto nesta noite.

Após participar de reunião com o presidente Lula (PT), Múcio apresentou o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, do Comando Militar do Sudeste, como substituto. Ele deverá assumir já nesta semana.

A exoneração de Arruda e a nomeação de Tomás foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União hoje à noite.

As relações, principalmente no comando do Exército, sofreram uma fratura num nível de confiança e achávamos que precisávamos estancar isso logo de início para superar esse episódio. Queria apresentar o substituto, general Tomás que a partir de hoje é o novo comandante".
José Múcio, ministro da Defesa

Segundo Múcio, a decisão foi tomada e informada a Arruda nesta manhã. Ontem, Lula se reuniu com Arruda, Múcio e os outros dois comandantes das Forças Armadas para, oficialmente, tratar da "modernização" das corporações.

Na fala, o ministro deixou claro que a decisão teve relação direta com "a questão dos acampamentos e a questão do dia 8 de janeiro", quando ocorreram os atos golpistas em Brasília. Lula deixou claro que não ficou satisfeito com o que considerou inação por parte do Exército.

Na madrugada dos atentados, o Exército impediu que a PM entrasse no acampamento em frente ao QG, em Brasília, e prendesse os envolvidos —mesmo depois que os terroristas haviam depredado as sedes dos Três Poderes.

Segundo pessoas próximas ao governo, Arruda desautorizou pessoalmente o ministro da Justiça, Flávio Dino, a entrar no acampamento e prender os manifestantes, na frente de Múcio.

O presidente Lula com o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército - Divulgação/Ricardo Stuckert - Divulgação/Ricardo Stuckert
O presidente Lula recebeu o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército, no Planalto
Imagem: Divulgação/Ricardo Stuckert

Conforme o UOL já havia adiantado, o principal motivo da destituição seria falta de confiança por parte de Lula com o comandante.

Arruda assumiu o cargo no dia 30 de dezembro, para ajudar a istrar a posse presidencial, mas teve a relação abalada com Lula depois de indícios de inação por parte do Exército durante os atentados.

O agora ex-comandante se mostrava resistente ao processo de "desbolsonarização" que Lula vem promovendo no governo, o que incomodava o presidente, chefe das Forças Armadas.

Agora, fontes militares do novo governo afirmam que o presidente ficou incomodado com a situação do antigo ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, que assumiria, nos próximos dias, o 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia.

Segundo um auxiliar de Lula, o ex-assessor de Bolsonaro "está sub judice" por conta das investigações que avançam contra o militar.

Novo comandante foi ajudante de ordens de FHC

O general Tomás comandou o Batalhão da Guarda Presidencial em Brasília e Academia Militar das Agulhas Negras, foi ajudante de ordens do presidente durante o governo FHC e estava à frente do Comando Militar do Sudeste.

A Lei Complementar 97, de 1999, define que o cargo de comandante nas Forças Armadas só pode ser ocupado por oficiais-generais. Estes militares são aqueles que exercem funções de chefia há mais tempo e que, por isso, têm precedência hierárquica sobre aqueles incorporados depois às tropas.

A mesma lei determina que quem está na ativa e assume o cargo de comandante é transferido para reserva remunerada ao deixar o cargo, o que deve acontecer agora com Arruda. Entre os militares, a reserva é o regime equivalente à aposentadoria.

Desde a redemocratização, em 1985, o Exército já teve dez comandantes. Até 2015, todos os ocupantes do cargo haviam se formado antes da ditadura, iniciada em 1964. Quem ficou mais tempo na cadeira foi o general Zenildo Lucena, que exerceu a função de 1992 a 1999.

"Acho que era hora da gente fazer um debate público franco sobre quais Forças Armadas a gente quer e precisa e sobre as reformas necessárias na estrutura, concepção e formação delas", afirma o historiador Lucas Pedretti sobre as circunstâncias da última troca de comando.